Filipe Luís - Flamengo

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- Quem é a gostosa? - Gabriel chega na rodinha
- Uma menina que o Filipe tá conversando. - Everton solta.
- Já comeu? - Gabriel puxa meu celular pra ver mais fotos da s/n.
- Que isso cara, ela tem idade de ser minha filha. - digo pegando meu celular de volta.
- Menor de idade, Filipinho? - Ele pergunta me olhando torto.
- Tá maluco? Ela fez vinte agora pouco. - Falo.
- Então ela não tem idade de ser tua filha, tapado. - Ele diz.
- Todo mundo já disse isso a ele. - Diego faz pouco caso, olhando seu celular.
- Se não for querer nada com ela, pode mandar pro pai. - Gabi fala saindo.
- Vai te fuder, Gabriel. - ele dá o dedo do meio enquanto vai pro campo.
Guardo o telefone e sigo para o gramado iniciar o treino com os meninos.
- O que ela acha dessa diferença de idade? - Everton pergunta.
- Ela disse que não vê nada demais, que sempre gostou dos mais velhos. - Falo correndo ao seu lado.
- E porque tu tá todo acanhado? -
- Cara, eu sou 16 anos mais velho que ela. 16 anos é uma vida. - tento explicar meu ponto.
- Mas ela já disse que não vê problema. Se tu ficar nessa vai acabar perdendo ela pro Gabi. - Ele fala e sai rindo. Durante o treino fiquei ouvindo todos os "conselhos" dos meus amigo.
- Vocês são péssimos conselheiros. - Falo saindo da ducha.
- Chama ela pra festa do fim de semana. - Renê fala.
- Simmm. - Gabriel pula. - A festa do fim de semana Filipinho. - fica na minha frente e segura meus ombros.
- Cara, esquece essa ideia. Ela tá comigo. - Me solto. - Eu sou muito mais legal que tu. - visto minha roupa.
- Geração 85 é a melhor. - Alves fala dando tapinhas nas costas de Gabriel.
Saio do vestiário discando o número da s/n.
- Ei, tava pensando em ti. - ela diz quando atende.
- Coisas boas, espero? -
- Sempre são boas, Filipe. - Adoro quando ela me chama assim.
- Topa jantar mais tarde? - Falo com medo.
- Claro. - ela parece feliz. Ufa. - Aqui em casa de novo? -
- Não, tava pensando em um restaurante aí perto. - digo. - A não ser que tu queira ficar por aí. -
- Não pelo amor de Deus. - ela pede. - Eu não aguento mais ficar dentro dessa casa. -
- A aula tá ruim? - pergunto sorrindo.
- Ruim? Essa professora é o caos. Eu tô aqui quase mandando ela se fuder. - ela fala e depois ri.
- Paciência, amor. Quando terminar aqui te ligo, ok? -
- Tá certo. Beijo. -
- Beijo. -
Finalizo a ligação com um sorriso besta no rosto, mas só me dou conta disso por que uns idiotas, também conhecidos como Gabriel e Arrascaeta estavam rindo e fazendo corações com a mão.
- Vão se fuder. - Falo chegando perto.
- Filipinho tá apaixonado, gringo. - Gabi fala rindo.
- Vocês não tem o que fazer não? - chuto os dois e seguimos pro treino.
Quando anoiteceu, fomos liberados e eu liguei pra minha s/n, pra avisar que estava saindo. Ela disse que iria se arrumar e eu fui pra casa, ficar cheiroso pra ela. (Ksksksks)
Peguei minha gata em casa e seguimos pro restaurante. A noite foi bem agradável, essa menina era incrível, fazia minha noite ser leve e até esqueci nosso pequeno problema. Meu na verdade, né? Porque ela não tá nem ligando.
Na fila pra pagar, peguei alguns caras olhando pra ela, quando ela viu, chegou mais perto de mim e entendi o recado. Peguei sua mão e selei nossos lábios. Ela é minha.
{...}
- Não quer subir? - ela pergunta quando estaciono.
- Amanhã eu treino cedo. - passo a mão no meu cabelo.
- Ah. - diz triste. - Obrigado pela noite. - ela dá um beijo na minha bochecha e abre a porta.
- Ei. - puxo seu braço e a beijo com vontade. - Domingo tá marcado? - pergunto quando termino.
- Tá sim. - ela sela nossos lábios. - Boa noite, Filipe. -
- Boa noite princesa. - ela desce e eu sigo pra casa.
Eu dei um fora nela? Não né? Ou eu dei? Meu Deus ela não vai querer mais nada comigo. Fudeu.
Chego em casa e ligo o ps. Vejo que os meninos estão jogando e entro na call.
- Filipinho está entre nós, pessoal. - Gabriel anuncia.
- Tu não tinha um encontro? - Everton pergunta.
- Tive. Já cheguei. - Falo ajeitando minha skin.
- Ela tá aí? - ele fala.
- Não, deixei ela em casa. - respondo.
- Nada de sexo, amigo? - É a vez de Alves.
- Ela até me chamou pra ir na casa dela. Mas eu disse que treinava cedo. - escuto risadas.
- Filipe, você é um bananão. - Gabi diz quando finalmente para de rir.
- Para cara. - digo.
- Mano, como assim ela te chamou pra ir na casa dela e tu disse não? - Everton fala.
- Tecnicamente eu não disse não. - tento me explicar. - Eu disse que treinava cedo. -
- Filipe, deixa eu te perguntar uma coisa. - Gabriel continua. - Tu é gay? -
- Tu vai ver quem é o gay daqui a pouco. - Me estresso. - Vocês vão jogar ou não? -
- Marília disse que tu é um idiota. - Everton ri.
- Obrigada Marília. - digo.
Ficamos jogando até altas horas da madrugada já que não jogariamos no sábado. De manhã, liguei pra s/n e ela avisou que estaria na faculdade o dia todo, acabei a chamando para jantar aqui em casa e ela aceitou sem cerimônia. Arrumei a casa e passei basicamente o dia todo pensando em como seria a noite. Depois de tudo pronto, fui tomar banho e me arrumar, passei um bom tempo no closet tentando achar uma roupa que dissesse "quero que você passe a noite comigo" mas também "desculpe pelo fora, eu estava nervoso". Coloquei uma calça preta e uma blusa branca básica, passei meu melhor perfume e desci pra sala esperar ela. Eu não sei o que acontece comigo quando estou perto da s/n, de algum jeito ela consegue me deixar extremamente confortável desde que nos conhecemos, eu consegui a proeza de me apaixonar por ela na nossa primeira conversa naquele bar, e sinceramente? Ela não sai da minha cabeça desde então. Ela vai ficar muito assustada se eu a pedir em namoro hoje?
Escuto o interfone tocar, o porteiro anunciou que ela chegava. Ansiosamente, fui buscar minha menina no carro, aproveitei pra pagar o táxi também.
- Filipe, não precisava. - Ela diz enquanto entra em casa.
- Eu sei. - A abraço por trás. - Mas eu quero pagar a carruagem que trouxe a minha princesa até mim. - ela sorri alto.
- Desculpa. - coloca a mão na boca. - Só tu pra me fazer rir assim. - alisa meu rosto.
- Senti saudade. - selo nossos lábios.
- A gente se viu ontem. -
- Eu sei. - beijo sua boca de novo. - Não posso mais sentir saudade sua? -
- Ai Filipe. - ela coloca seus braços sobre meus ombros. - Também senti tua falta. - Me beija.
O jantar foi bem tranquilo, ela falou sobre a faculdade, de como era apaixonada pelo curso e como odiava alguns professores. Aproveitei pra contar sobre os jogos que estavam por vir e sobre a festa de amanhã.
Quando terminamos, fomos pra sala e ficamos nos beijando, como dois adolescentes apaixonados.
- Eu tenho que ir. - diz saindo de baixo de mim.
- Por que? - pergunto a puxando de volta.
- Bem, eu não tenho carro ainda. - alisa minha bochecha. - E eu não vou dormir aqui. -
- E porque não dorme? - ela me olha como se a resposta fosse óbvia e eu me aproximo da sua orelha. - Dorme comigo, por favor. - beijo seu rosto e desço pro pescoço.
- Mas eu nem trouxe roupa. - explica.
- Nenhuma das minhas ideias incluem você de roupa. - Falo e beijo seus lábios, ela cruza suas mãos no meu pescoço e a coloco no meu colo. Essa noite promete.

🖤 Pedido feito por Whatever1895 🖤
Não sei se ficou do jeito que imaginou mas espero que tenha gostado.
Não esqueçam de votar e até o próximo.

-S.

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