Imagines || Jogadores

Gabi - Flamengo (pt.2)

O que vocês me pedem chorando que eu não faço sorrindo? Acho que pouca gente vai ler a essa hora então, bom dia gatessss!!!! A história tá gigante, mas eu não quis dividir pra vocês não me matarem.
Aproveitem!!!

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- Parece que rolou um acidente feio aqui perto. - Everton chega ao meu lado. - Tá tudo parado. -
- Alguém morreu? - pergunto bebendo minha cerveja.
- Acho que sim, parece que uma mulher que tava dirigindo em alta velocidade e jogou o carro atrás de um caminhão. - Me mostra a foto. - Ela não saiu viva dai nem fudendo. - pego o celular e dou zoom no carro, eu conheço esse carro. S/N, é o carro da s/n.
- Não pode ser. - Levanto bruscamente da cadeira indo até minha mãe.
- Meu celular, cadê meu celular? - pergunto nervoso.
- Aqui, meu filho. - ela me dá e eu disco o número da minha melhor amiga. - O que aconteceu? -
- A s/n, mãe. - O celular chama algumas vezes e finalmente atendem. - Alô, s/n? -
- Senhor, a dona desse celular sofreu um acidente na rodovia 38, o senhor é parente dela? - um homem pergunta e eu caio de joelhos no chão, começo a chorar e meu pai toma o aparelho de minhas mãos.
Enquanto sou socorrido pela minha mãe e alguns amigos, meu pai conversa com a pessoa do outro lado da linha.
- Ela tá viva mas o estado é crítico. - ele fala chegando perto da gente. - Tá em cirurgia no Nossa Senhora, acham que ela não sobrevive. - ele diz.
- Não diz isso, pai. - Dhiô senta no chão e chora.
- Eu tô indo pra lá. - Levanto e sou acompanhado pela minha irmã.
- Vocês não tem condições de dirigir. - Minha mãe grita.
- Tá com a chave? - pergunto a Dhiovanna, que abre a bolsa e me entrega.
- Amor. - Rafaella surge na minha frente.
- Depois. - A empurro e sigo pro carro.
Tentei dirigir o mais rápido que consegui, ao meu lado, minha irmã rezava baixinho. Eu também pedia a Deus pra cuidar da minha menina, não podia perder ela assim, não antes de dizer como eu realmente me sentia.
Sim, eu sou apaixonado pela s/n e casei com a Rafaella. Reprimi esse sentimento porque sei que não era o que ela merecia e não queria estragar nossa amizade. Fingi por anos, mas nesse exato momento, me arrependo de tudo. Eu não podia perder a mulher que eu amava!

Chegamos no hospital e fomos encaminhamos pra sala de espera. Sua cirurgia era muito complicada e ainda levaria horas. Dhiovanna ligou para tranquilizar o pessoal na festa e eu continuei rezando.
Já era de manhã quando o médico veio em nossa direção.
- Familiares da s/n s/s ? - Ele roda o olho pela sala e a gente levanta.
- Aqui doutor. - Dhiô diz e o médico se aproxima.
- Ela tá viva? - Pergunto.
- Sim, está. - respiramos aliviados. - A cirurgia foi um sucesso. Mas ela terá sequelas. -
- De que tipo? - minha irmã pergunta.
- Ainda não sabemos ao certo. Mas a pancada foi na área das lembranças. Então talvez ela não lembre de algumas coisas. - ele diz de um jeito que a gente entendesse.
- Perda de memória recente? - digo.
- Talvez pior. - faço uma cara de quem não entendeu e ele continua. - Há chances dela não lembrar de nada. -
O médico nos deu mais algumas informações e disse que podíamos visitar ela em algumas horas. Decidimos ir pra casa trocar de roupa, pegar algumas coisas e levar pro hospital.

Assim que chego, vejo Rafaella sentada no sofá da minha casa com meus pais.
- Achei que não voltava mais. - ela levanta.
- Eu só vim tomar um banho. - sigo pro meu quarto.
- Gabriel a gente acabou de casar. - ela grita.
- Foda-se. - grito de volta. - Minha melhor amiga quase morreu, Rafaella, tu não consegue entender isso? -
- Ela é mais importante que eu? - cruza os braços.
- Nesse momento, sim. - pego minha toalha e tiro minha roupa. - Agora dá pra dar licença? Preciso tomar um banho pra voltar pro hospital. - ela sai bufando e bate a porta.
Tomo um banho rápido e desço. Meus pais e minha irmã me esperam na sala.
- Estamos aqui rezando por ela meu amor. - Minha mãe fala enquanto me abraça.
- Ela vai ficar bem, mãe. - seguro meu choro, tentando ser forte.