- S/n S/n. - Meu pai me mostra uma mulher de vestido preto brilhante. - Filha do principal investidor. -
- Bonita. - ele concorda.
- Ela tá solteira. - ele diz. - A filha mais velha do Carlos, daqui a alguns anos assume a empresa. -
- E vai continuar com a gente? - vejo que ela nos olha.
- Tudo indica que sim. - ele bebe o champanhe e ela chega junto da gente.
- Seu Mazinho. - ela sorri.
- S/n. - eles se abraçam. - Meu filho, Rafael. -
- Ah sim. - ela me oferece a mão e eu aperto sorrindo. - Ele fala muito de você. -
- Espero que bem. - faço careta.
- Geralmente envolve seu drama de solteiro, as vezes sinto uma leve indireta da parte dele. - ela fala como se fosse piada. Mas eu sabia que não era, meu pai não sossega enquanto não me casa.
- Ele é assim mesmo. - sorrio.
- Vou deixar vocês conversando ai. - Meu pai pisca pra mim e sai.
- Ele é um amor. - ela diz.
- Quando não tá tentando me arrumar uma esposa, realmente. - confesso.
- O único motivo do S/s Palace não estar no meu nome. - ela confessa.
- Solteira também? - me faço de desentendido.
- Eu diria encalhada. - ela faz careta. - Solteira virou elogio já. -
- Eu poderia dizer o mesmo. - gargalho.
Seis meses depois
- Eu fico muito feliz de sentar nessa cadeira. - A mulher diz. Hoje era a reunião que concretiza S/n na presidência da empresa do seu pai e ela me convidou para estar lá. - Por mais que eu seja a filha do dono, lutei muito pra ter a excelência que meu pai teve durante toda vida e sinto que estou pronta pra esse desafio. - Ela sorri. - Muito obrigado por todos os votos, espero que consigamos dar continuidade ao que meu pai fez e faz aqui na nossa empresa. -
- Tu foi ótima. - paro ao seu lado. - Mesmo que não tenha falado todo o discurso. -
- Eu fiquei nervosa. - ela assume. - A única mulher numa sala com mais de vinte homens? Homens que me viram crescer? - ela faz careta.
- Ainda sim todos os olhares estavam em você. - Chego mais perto. - Inclusive os meus. -
- Ah é? - ela chega perigosamente perto da minha boca. - Bom saber, jogador. -
- Eu sei, presidenta. - ela sorri e sela nossos lábios.
- Eu sabia. - Ouço o pai dela e me afasto com vergonha.
- Senhor, eu.. - começo a falar e ambos me olham em reprovação. O mesmo olhar.
- Nunca tente se desculpar sobre uma coisa que você queria fazer. - S/n engrossa a voz e seu pai ri.
- Exatamente. - ele fecha a porta da sala. - Fico feliz em saber disso. Fazem um bom casal. -
- Pai, nós não somos um casal. - S/n começa a andar pela sala.
- Como não? - o pai fecha a cara. - Você anda beijando minha filha por aí sem ao menos ter a decência de pedir ela em namoro? -
- Pai, eu não tenho mais quinze anos. - S/n se intromete.
- Eu queria conversar com o senhor antes. - finalmente abro minha boca. - Eu ouvi histórias que o senhor colocou vários pra correr. Ela é sua única menina, eu preciso fazer certo. -
- Eu coloquei todos pra correr. - ela diz. - Ele só levou os créditos. - Olho pro mais velho e ele concorda. - Eu mando em tudo aqui e em casa. - ela pega a bolsa. - Nenhum entendeu isso. Ainda. -
- E é melhor você se acostumar. - Meu quase sogro me olha. - A mãe dela era do mesmo jeito. -
▪︎
- Posso fazer uma pergunta? - digo assim que sento em um banco da ilha da enorme cozinha.
- Fale. - ela diz sem olhar pra mim.
- Tu é a única mulher de quatro homens. Por que teu pai te escolheu? -
- Por isso. - ela vira pra mim. - Eu sou a pessoa que mais pareço com aquele velho no mundo inteiro. - Ela sorri. - Ele sabe que eu sou a única que cuidaria da empresa do mesmo jeito que ele. -
- Mas os teus irmãos não ficaram chateados? - questiono novamente.
- Obviamente. - ela dá com os ombros. - Mas eu fui a escolhida. Fui treinada desde nova, sou a única que tem formação na área e de verdade, a única que quer fazer isso. - ela prova a comida. - Os outros só ligam pro dinheiro. -
- E tu não? - a pergunta só sai e quando percebo já é tarde. - Desculpa foi indelicado. -
- Tudo bem. - ela sorri e para na minha frente. - É claro que eu ligo pro dinheiro. Mas eu gosto de mandar, em homens principalmente. -
- Isso me inclui? - agarro sua cintura, a puxando pra mais perto.
- Depende. Eu deixo você escolher sua posição. - ela alisa meu rosto.
- Eu estou a sua disposição. - bato continência, arrancando uma boa gargalhada da minha namorada. - É sério, sou todo seu. -
- Então vamo comer, todo meu. - ela sela nossos lábios e me puxa.
⚡
Tudo que eu queria, ser herdeira.
Pedido de @httpssthefa (não achei teu @, mas tá ai teu pedido)
Não esqueçam de votar!
-S.
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Imagines || Jogadores
FanfictionTudo fruto da minha imaginação. -S. #1 - Jogadores (05/11/21) #1 - oneshots (21/12/21) (04/02/22) ♤ Plágio é crime ♤