Capítulo 4

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"Arqueeei uma das minhas sombrancelhas, será que ela não percebeu que tem uma arma apontada pra sua testa?!"

"Arqueeei uma das minhas sombrancelhas, será que ela não percebeu que tem uma arma apontada pra sua testa?!"

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Arthur

Atrasado, de novo...

Não é como se me atrasar fosse algo recorrente, o problema é que essa semana, as coisas não tem dado muito certo para mim.

Me atrasei para a maldita reunião e estou atrasado para o jantar de família, não que eu queira mesmo ir na verdade.

Tirei a toalha da cintura, e vesti o terno de praxe, uma camisa social branca com um termo preto. E sapatos sociais.

Eu odeio essa roupa, mais ele exige que as nossas vestes sejam desse jeito, não quero gerar uma discussão na mesa de jantar.

Peguei as chaves de casa, dei boa noite ao seguranças que estavam fazendo a ronda, entrei no meu audi e segui para a casa da minha mãe e do seu marido, me recuso a dizer que ele é o meu pai.

Até porque, ele não é, meu pai morreu quando eu tinha oito anos, há quinze anos, pra ser mais preciso.

Ele foi assassinado por aquele maldito, minha mãe não sabe disso, ela acha que ele encontrou o corpo do meu pai.

Eu já tentei contar, juro!

Mais não deu, o maldito a ameaçou.

Meu pai fazia parte da famíglia, junto com esse maldito, Julio Campanna é o nome do infeliz.

Eles eram "melhores amigos" mais meu pai já desconfiava que ele tinha outras intenções.

Ele era sempre galante com a minha mãe, e meu pai notava, todos notavam.

Tem uma História por trás disso, eu sei que tem, estou investigando por conta própria, mais ele não pode nem sonhar com isso.

Perto do condomínio onde era a casa deles, com as janelas abertas, olhei para um beco por reflexo.

Tinha alguém lá, olhando no relógio e já vendo que estava extremamente atrasado, não liguei.

Lembrei que tinha dado ordem a um dos meus homens a cobrarem um maldito que vivia nessa região.

Entrei no beco com tudo, sentindo o pneu do carro passar por cima de algo, que estou torcendo para não ser a cabeça de alguém.

Parei e desci, realmente, Marcos, o infeliz da última vez, estava com a arma apontada para a cabeça de uma moça.

Perguntei o que estava acontecendo, ele disse que a mulher havia visto demais, e que agora ele teria que mata-la.

Olhei melhor pro rosto da moça, e percebi que era a maldita que não tinha saído da minha mente a tarde toda.

Quando eu finalmente havia conseguido no mínimo ficar duas horas sem pensar nela, o destino a coloca na minha frente, e pior, prestes a ser assasinada.

Para Sempre: MinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora