Capítulo 17

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Depois de tudo que eu passei, eu pensei que enfim teria paz, droga... Eu estava redondamente enganada

 Eu estava redondamente enganada

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Vanessa

Meu Deus, meu Deus, meu Deus.
Eu vou cair.

Arthur pilotava como se estivesse participando de uma corrida, ele esqueceu que eu estou aqui atrás.

— Seu maldito, será que você pode diminuir a velocidade? Perguntei gritando.

Ele me ignorou, e continuou pilotando, eu só não me joguei para o lado, por causa do medo de morrer.

Minutos depois, ele estacionou em uma espécie de garagem abandonada. Desci da moto, e quase me ajoelhei no chão, agradecendo por estar viva.

— Viu aí, nem foi tão ruim.

O maldito teve a cara de pau de me olhar e dizer isso, eu só não voei sobre ele, porque estava ocupada agradecendo a Deus pelo livramento.

O vi passar na minha frente, tirando uma chave do bolso, e ir até o portão destrancando o cadeado em seguida.

— Vamos, seu carro está lá nos fundos.

Fomos passando por vários carros, alguns velhos, outros cobertos por lonas, alguns homens andavam para todos os lados, tão ocupados que nem notaram nossa presença.

— Onde estamos? Perguntei.

— Bom, aqui é onde fica alguns carros que acabam sendo danificados. Nada demais.

Cerrei os olhos, isso parece algo ilegal.

— Certo, o carro está tão ruim assim? Perguntei.

— Nem tanto, por sorte ele era blindado.

— Vocês levaram o homem para o hospital? Perguntei lembrando do senhor que disse ser meu avô.

— Não, ele já estava morto.

Arthur disse com tranquilidade.

— Morto? Onde vai ser o velório, queria me despedir.

Falei, sentindo uma tristeza, independente de conhecer ou nao o senhor, ele me protegeu, me ajudou a sobreviver, eu fui covarde o abandonei.

— Se despedir? Está louca, mata o cara, e aida quer ir no enterro?

Ele falou me olhando indignado.

— Não, não estou falando do homem que me perseguiu, estou falando do homem que ficou na casa.

— Casa? Que casa?

Ele perguntou.

— A casa que eu fui buscar a encomenda, eu falei que tinha um homem lá... Ou não?

— Não!!! Você não falou, eu te pedi para me contar tudo.

— Ok, eu esqueci, calma, vou explicar pode ser?

Para Sempre: MinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora