Capítulo 14

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"Samantha sorriu, quando viu que tinha conseguido o que queria, provavelmente na cabeça dela, Vanessa por ser boazinha demais não revidaria."

Arthur

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Arthur

Me arrumei, tendo a intenção de ir para a empresa, se eu faltasse, Júlio poderia desconfiar de algo, e o que eu menos preciso agora, é dele no pé da Vanessa. Ela já se meteu em confusão demais.

Coloquei um terno preto, de três peças, com uma camisa social branca, e um sapato social preto. Penteei o cabelo, coloquei um relógio qualquer, peguei meu celular, e sai do quarto de hóspedes.

Coloquei o terno sobre os ombros, e logo no final da escada, me deparei com Felipe, o vagabundo tinha acabado de acordar.

— Bom dia_ Ele disse — Vai para a empresa hoje? Perguntou.

— Sim, e você vai embora, não te quero aqui quando a Vanessa acordar, nem eu vou estar aqui.

— Você não acha que isso seria uma sacanagem? Ele disse_ Você a salvou, mais quando ela acordou, você não estava para explicar para ela o que aconteceu.

Pensei um pouco, realmente, quando acordasse, ela poderia estar confusa, não seria legal deixá-la no escuro assim.

— Tem razão, vou ficar.

Falei e coloquei o terno que agora estava nos meus braços, sobre o sofá.

— Mais eu ainda te quero fora! Falei.

— Ah, ok, mais eu vou tomar café primeiro. Ah, ontem, eu vi uma moça belíssima, descendo as escadas, ela foi arrumar o quarto de hóspedes para você? Ele perguntou com um tom de segundas intenções.

Franzi a testa, não entendendo do que ele falava, até que lembrei do ocorrido de ontem.

— Pela sua cara, você sabe de quem estou falando. Ele disse.

— Sim, sei... Inclusive, vou demiti-la agora mesmo! Falei indo para a cozinha.

— Boa tarde senhor Arthur.

Quem falou foi uma senhora, que eu nunca tinha visto, a única empregada que eu conheço é a Joana, e é ela quem contrata as outras empregadas.

— Boa tarde. Seu nome? Perguntei.

— Maria senhor.

— Olá Maria, onde está a Joana? Perguntei.

— Ela foi fazer as compras senhor, disse que voltaria daqui a pouco.

— Certo, converso com ela mais tarde então.

Me virei pronto para sair, até que  ouvi uma voz, muito parecida com a da menina de ontem a noite.

— Vó, eu preciso de quinhentos dólares, meus amigos vão a um show, eu preciso do dinheiro do ingresso e também do táxi.

A garota parecia não ter percebido minha presença enquanto falava com a avó, como se fosse mãe.

Para Sempre: MinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora