Vanessa
(Gatilh0 abuso sexual não concretizado)
Acordei pela terceira vez, ainda estava sentada na cadeira de ferro amarrada como um animal selagem.
Júlio já havia se divertindo comigo, eu nem sabia mais a quanto tempo estava aqui.
As vezes ele vinha, sussurava seu plano imundo enquanto achava que eu estava dormindo.
Também sentia a mãos asqueirosa dele passeando pelo meu corpo, apenas sentia vontade de vomitar e despejar sobre ele todo o ódio que eu estava sentindo no momento.
Tentei me soltar das cordas, mais infelizmente estavam muito bem amarradas e infelizmente parecia que cada vez que eu tentava ficava mais difícil de soltar.
Ouvi a porta novamente abrir, não me dando tempo de fingir dormir. Continuei de olhos abertos, antes esperta que desacordada.
Dessa vez não era Júlio que entrava por aquela porta, e eu nem sabia se isso era motivo de alívio ou não.
Olhei para cima vendo o motorista do Uber que eu descobri ser o responsável pelo meu sequestro entrar.
Ele ainda estava com o óculos e o boné, e eu não via o seu rosto.
— Bonequinha, como está sentindo? Ele perguntou passando as mãos imundas pela minha face.
— Tire as mãos de mim Desgraçado — Brandei enraivecida.
— A gatinha é selvagem — ele disse quando se abaixou, e se preparou para sussurar no meu ouvido — Eu adoro gatas selvagens — ele disse enquanto precionava minha coxa com força.
Virei o rosto rapidamente pondo minha boca na altura do seu ouvido, mordi com toda a força que me restava o ouvido gritar e se debater, eu não soltei...
Continuei mordendo até sentir o gosto do sangue imundo dele na minha boca, e depôs puxei com tudo arrancando assim um pedaço da sua orelha.
A mão dele foi diretamente no local e ele me olhou com ódio.
Cospi o pedaço da orelha que estava na minha boca próximo aos seus pés.
— Sua vagabunda — ele falou.
Em seguida eu senti a dor, fazendo com que meu rosto virasse com tudo, ele havia desferido um tapa muito forte em meu rosto.
Meu olhos marejaram não só pela dor mas também por todo o ódio que eu acomulei por todo o tempo sentada nessa lugar imundo.
Outro tapa foi desferido em meu rosto, e dessa vez o sangue que eu cospi foi o meu.
A mão dele segurou meu maxilar com força me forçando a olhar para ele.
Assim que olhei nos fundo de seus olhos que agora já não estavam mais tampados pelos óculos eu percebi.
Mas me manti em silêncio.
Ele não disse nada, apenas me encarou e depois desceu seu olhar pela extensão do meu pescoço desnudo por conta da regata que eu usava.
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Para Sempre: Minha
Romance"𝑬𝒖 𝒏𝒂̃𝒐 𝒎𝒖𝒅𝒂𝒓𝒊𝒂 𝒂𝒃𝒔𝒐𝒍𝒖𝒕𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒏𝒂𝒅𝒂 𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒑𝒂𝒔𝒔𝒂𝒎𝒐𝒔 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒄𝒉𝒆𝒈𝒂𝒓 𝒂𝒒𝒖𝒊, 𝒑𝒐𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝒕𝒖𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒗𝒊𝒗𝒆𝒎𝒐𝒔 𝒇𝒐𝒊 𝒏𝒆𝒔𝒄𝒆𝒔𝒔𝒂𝒓𝒊𝒐 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒆𝒖 𝒕𝒆 𝒂𝒎𝒂𝒓 𝒄𝒂𝒅𝒂 𝒗𝒆𝒛 𝒎𝒂...