Capítulo 19

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Todos na sala se seguravam para não dar risada, menos Felipe que mudou a expressão de indignação para raiva.

Todos na sala se seguravam para não dar risada, menos Felipe que mudou a expressão de indignação para raiva

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Vanessa

— Onde estamos? Perguntei assim que Arthur estacionou em frente a uma empresa.

— Na minha empresa! Ele disse simples.

Abri a boca impressionada, ele tinha uma empresa, enorme.
Assim que entramos, alguns olhares foram direto para a gente, Arthur parou no balcão em frente a recepcionista.

— Senhor Campanna, pensei que não viria hoje, o seu irmão está aqui faz algumas horas.

— Eu sei, me de a maleta por favor.

Ele pediu, e a mulher o entregou, uma maleta preta.
O acompanhei ao elevador, sentindo os olhares me queimarem.

Paramos no último andar, e eu senti uma vontade enorme de fazer xixi.

— Onde fica o banheiro? Perguntei.

— Ali, no final do corredor. Pergunte para secretaria onde estou quando voltar.

Fui até onde ele mostrou, usei o banheiro rapidinho, e lavei minhas mãos, saindo em seguida as enxugando em um papel toalha.

Senti meu corpo ser lançado para frente, e olhei para a pessoa que tinha se esbarrado em mim.

— Olhe por onde anda.

O senhor parecia bravo, o ignorei, e segui até a secretária.

— Senhorita Vanessa?

Ela perguntou assim que parei em sua frente.
Confirmei com a cabeça, ela pediu para que eu a guiasse até a porta, abrindo em seguida.

— Eu não acredito que você o serviu.

— Não, quando eu vi ele já estava enchendo um copo.

Felipe se justificava sobre alguma coisa.

— Oi.

Falei fazendo com que eles notassem minha presença, Arthur me olhou e seguiu em direção a cadeira de couro se sentando.

— Felipe, por favor saia um minuto e me deixe conversar com a Vanessa.

Ele disse, sorri quando vi o Felipe o olhar indignado.

— O quê? Não, de jeito nenhum, eu me recuso.

Arthur o ignorou, pegando o telefone fixo sobre a mesa

— Maria Júlia, por favor venha até minha sala.

A menina da recepção rapidemente chegou até a sala, e parou do meu lado. Ela realmente parecia uma menina, o rubor em seu rosto denunciava a vergonha, mais mesmo assim, a postura continuava inabalável, mais tinha algo, algo no olhar dela que me fez sentir... Tristeza.

Para Sempre: MinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora