Capítulo 7

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"Suspirei de novo, só de imaginar o Júlio pondo aos mãos sujas nela, fazia meu sangue ferver."

Arthur

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Arthur

Enquanto eu conversava em uma chamada nem um pouco amigável com o imbecil do meu irmão.

A minha atenção completa estava no andar de cima, estava começando a ficar preocupado, fazia duas horas e ela ainda estava dormindo.

— Você está me ouvindo ao menos? Felipe perguntava do outro lado lá linha.

— Não, mais tenho certeza de que você disse algo idiota. Falei

— Eu disse que você deveria sumir da vida dessa mulher, antes que ela trouxesse mais problemas. Ele disse

— Olha só, não era algo idiota. Brinquei.

Mesmo tendo a mais plena certeza que de ele estava completamente certo, o que é algo que acontece raramente.

— É sério Arthur, o jeito que você fala dela, não é normal. _ Mais de que diabos ele estava falando?

— Como assim "não é normal" eu falo dela como falo de qualquer pessoa.

Me defendi.

— Você nunca fala de qualquer pessoa seu imbecil, você me ligou, só para falar dela.

Suspirei, no final, ele tinha razão, denovo.

— Eu achei que você poderia me ajudar, mais pelo visto não pode.

Estava irritado, o Felipe tendo razão em algo não era uma coisa que eu estava muito acostumado.

— Olha, só se afasta dela, antes que o Júlio descubra.

Suspirei de novo, só de imaginar o Júlio pondo aos mãos sujas nela, fazia meu sangue ferver.

— Descobri o que? Não tem nada para descobrir.

Insisti.

— E eu pensei que eu era o cabeça dura aqui.

Ele disse, claramente debochando da minha falta de paciência.

— Olha, você não pode me ajudar, já entendi, mais não fica criando Histórias nessas sua cabeça oca, não tem nada para descobrir. Tchau.

Desliguei sem esperar sua resposta.
Do que ele estava falando, não tinha nada demais acontecendo ali não é?
Eu só a levei para minha casa, por que o motivo de todo esse transtorno era eu.

A ajudei porque eu a tinha colocado nesse problema. Na verdade, o Marcos tinha, mais como o infeliz não conseguiria resolver, igual nada do que mandava ele fazer. Eu estou resolvendo.

Quando ela acordar, irei levá-la para casa, a deixarei lá e nunca mais vamos nos ver novamente, se for preciso eu nunca mais vou naquele café.

Essa cidade é enorme, não é possível que a gente se encontre novamente.

Para Sempre: MinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora