Capítulo 22

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Ele foi um bom homem... Pena que mecheu com a pessoa errada.

Bônus


Felipe

Mais uma missão, eu realmente gostava de toda essa adrenalina, a energia, tudo isso me cativava, eu diria até que era apaixonado por tudo isso.

Sair em missões, era o que me salvava do tédio, conviver com o Arthur não é lá a coisa mais animada do mundo, a maioria das vezes, ele se tranca no escritório, e eu fico vasculhando a casa dele, quebrando alguns jarros, cantando as empregadas.

Dando alguns prejuízos, nada que o deixe bravo, não tanto.

— O objetivo da missão não é mata-lo, apenas... Captura-lo.

Julio falava do outro lado da linha.
Eu mantive o telefone no viva-voz enquanto me organizava para sair.

Vesti uma jaqueta de couro, e uma calça jeans, coloquei as luvas pretas, e uma bota também de couro.

Estava pronto para sair, peguei o celular da cama, preparado para desligar, até que a voz de Júlio me interrompeu.

— Não ouse falhar, assim como você, seu irmão também está nas minhas mãos.

Não dei resposta, e desliguei.

Era sempre assim, sempre que eu tinha uma missão, ele me ameaçava, dizia que iria destruir o Arthur, que o mataria, chegou um tempo que eu parei de ligar.

O Arthur já era um homem feito, o Júlio não o mataria nem se tentasse, a única coisa que ele conseguiria era morrer no processo.

Ri com meu próprio pensamento, iria adorar ver o Júlio tentar matar o Arthur, ele ia morrer de um jeito tão lindo.

Sai do quarto fechando a porta atrás de mim, e indo em direção as escadas, peguei a mochila jogada no sofá, com todo o dossiê que eu precisaria do meu alvo, tudo sobre ele estava naqueles papéis, suas fraquezas e forças.

Sai do apartamento, moro em um duplex na cobertura de um dos hotéis mais caros de toda chigago, não que eu goste de luxo... Longe de mim.

Só é melhor para a segurança, dos outros é claro.
Fui direto ao estacionamento, vendo minha Bugatti La Voiture Noire estacionada na minha vaga.

Meu bebê, paguei oito milhões nesse carro, tive que trabalhar por duas semanas para recuperar o dinheiro gasto.

Entrei e parti para meu destino, Oak Park. Coloquei uma música qualquer no som, enquanto dirigia pelas ruas de Chicago, o dia estava calmo, não tinha trânsito, passei por uma praça, tinham crianças brincando e sorrindo.

Para Sempre: MinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora