Felipe
Revirei toda a mansão em busca de qualquer coisa que denunciasse o paradeiro de Júlio, tudo estava uma tremenda bagunça.
O cofre vazio denunciava a fuga explícitamente. A raiva me dominava, por que a fuga de Júlio poderia custar muita coisa importante.
Tirando, óbvio, o ódio de mim mesmo, por ter sido irresponsável e deixado ele fugir.
O traidor estava nesse momento no porão e eu precisava extrevazar.
Mas não muito...
Arthur iria querer tentar tirar as próprias informações dele, mas antes, eu iria me divertir um pouco.
Desci até o porão vendo que a única coisa que iluminava o ambiente era uma lâmpada no topo.
A pouca iluminação dava ao lugar uma sombra aterrorizante.
O homem que nem ao menos sei o nome estava amarrado na cadeira a minha frente.
Completamente desacordado.
Fui até uma torneira no canto enchendo um balde com água, a princesa teria que acordar, já que eu acho injusto me divertir com ele desacordado.
Joguei toda água sobre ele, vendo o mesmo recordar a consciência.
Sem reconhecer onde estava seu pescoço virava desesperadoramente buscando entender o que estava acontecendo.- Olá, eu de novo - Sorri olhando para ele.
O desespero visível em seu rosto só me fez ficar mais animado.
- Me mate logo de uma vez - O infeliz pediu.
Balancei a cabeça desacreditado.
- Não, como que eu vou te matar agora, se eu ainda nem comecei a brincar?
Eu tinha certeza de que meus olhos brilhavam nesse momento.
Dei as costas a ele e fui em direção ao armário que guardava os objetos de tortura.
Olhei para uma faca parada ali, que parecia cega e lembrei do Sr Fonseca, que eu matei a alguns meses na missão em que perdi meu carro.
Espantei a lembrança desagradável e voltei a frente do homem com a faca na mão.
- Qual o seu nome? Ser desprovido de sorte...
Ele se manteve em silêncio.
Me aproximei ainda mais, perto o suficiente para cravar a faca em sua pena esquerda o ter a chance de ter ficado surdo com seu grito desafinado.
- Gosto que respondam quando eu pergunto! Afirmei.
- Fe - Felipe - Ele disse em um sussurro.
- Olha meu chará. Que coincidência maravilhosa.
Retirei a faca de sua perna de uma única vez, vendo ele se contorcer na cadeira.
- Olha, como você tem meu nome, eu vou te dar uma chance, não dormiria a noite sabendo que matei um homem com o mesmo nome que o meu.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Para Sempre: Minha
Romance"𝑬𝒖 𝒏𝒂̃𝒐 𝒎𝒖𝒅𝒂𝒓𝒊𝒂 𝒂𝒃𝒔𝒐𝒍𝒖𝒕𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒏𝒂𝒅𝒂 𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒑𝒂𝒔𝒔𝒂𝒎𝒐𝒔 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒄𝒉𝒆𝒈𝒂𝒓 𝒂𝒒𝒖𝒊, 𝒑𝒐𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝒕𝒖𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒗𝒊𝒗𝒆𝒎𝒐𝒔 𝒇𝒐𝒊 𝒏𝒆𝒔𝒄𝒆𝒔𝒔𝒂𝒓𝒊𝒐 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒆𝒖 𝒕𝒆 𝒂𝒎𝒂𝒓 𝒄𝒂𝒅𝒂 𝒗𝒆𝒛 𝒎𝒂...