Capítulo 8

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"Senti um arrepio, por que diabos minha mãe me mandaria para aquele lado da cidade, para pegar uma incomenda um tanto quanto duvidosa?!"

"Senti um arrepio, por que diabos minha mãe me mandaria para aquele lado da cidade, para pegar uma incomenda um tanto quanto duvidosa?!"

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Vanessa

Vamos lá, mais um dia, depois de tudo que aconteceu ontem, desmaiar e ir parar na casa do chefão do crime, que não estava nos meus planos.

Queria que o dia fosse normal, me arrumei e segui para meu trabalho, logo quando entrei, Paulo veio em minha direção.

— Droga, Venessa, ontem você me assustou. Ele dizia.

— Desculpe Paulo, não foi minha intenção causar problemas. Falei sendo sincera.

— Tudo bem, só coma antes de sair, e durma direto. Ele disse em seguida.

"Como se fosse fácil" pensei.

— Tudo bem. Sorri.

Troquei de roupa, e comecei a Entregar pedidos, o dia tinha sido relativamente tranquilo. Além das broncas que eu recebi do meu chefe.

Não é como se desmaiar tivesse sido minha culpa, foi o trauma, mas não daria para justificar daquela forma a ele.

As 19:50 foi o horário que eu saí do trabalho, o café fechou mais cedo,  Pedro disse que teria que sair, pois tinha um assunto para resolver com urgência. Todos estranharam mais ninguém se atreveu a perguntar algo.

Até porque não é todo o dia que você é liberado quatro horas mais cedo, por livre e espontânea vontade do seu chefe.

Assim que entrei em casa, joguei a bolsa sobre o sofá e fui direto ao meu quarto, Bart estava deitado sobre minha cama, como se fosse dono do lugar.

Bart é o meu gato, tem pelos cinzas e olhos âmbar, é o segundo gato que eu tive, já que o primeiro foi a mãe dele, que morreu assim que deu a luz.

Os irmão foram doados, e todos tem um lar.

Tirei a roupa já no quarto, peguei a toalha e fui em direção ao banheiro, enquanto tomava banho, imaginava a forma que a minha vida tinha virado de ponta cabeça em menos de quinze dias.

Conheci um chefão do crime, sujei a camisa dele, evitei um assassinato e quase morri no processo, entrei no carro dele, fiz ele pagar ovos e refrigerante para mim, e dormi na cama dele.

Acho que o nosso nível de intimidade já avançou bastante, e eu nem queria isso.

Ouvi o celular tocar, como ainda tinha sabão no corpo, me exaguei com rapidez, mais não o suficiente para chegar no celular a tempo.

Sai do banheiro completamente molhada, a água escorria, e a cada passo que eu dava, uma poça de água ficava para trás.

Peguei o celular sobre a cabeceira, a chamada perdida era da minha mãe. Droga, dona Rosa detestava não ser atendida.

Para Sempre: MinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora