Capítulo 13

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"Droga, sai das mãos de assassinos, para parar nas de sequestradores? Que vida maldita é essa?"

"Droga, sai das mãos de assassinos, para parar nas de sequestradores? Que vida maldita é essa?"

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Vanessa

Suspirei sentindo meus olhos ainda pesados, pisquei algumas vezes por conta da forte luz do sol, que mesmo com as cortinas fechadas, insistia em adentrar o quarto.

Me levantei com calma, pondo os pés no chão, sentindo o gelado da superfície me arrepiando por completo. Andei pelo quarto em direção a uma das portas.

Abri, e avistei um closet enorme, várias camisas sociais bem postas em cabides, e organizadas por cores. Gravatas e ternos, todos aparetavam serem caríssimos.

Sai do closet sentindo que estava invadindo um espaço pessoal, e fui em direção a outra porta, dessa vez encontrando o banheiro.

Parei em frente ao espelho encarando meu rosto, uma aparência cansada, e olheiras abaixo dos olhos, o cabelo parecia uma laranja... Estava só o bagaço.

Juntei as mãos em frente ao rosto, dando uma avaliada no meu hálito, horrível. Suspirei novamente.

Procurei uma escova, encontrando uma lacrada logo abaixo da pia, abri sem cerimônia, e escovei os dentes.

Me senti tentada pelo chuveiro que parecia me chamar, mais resisti a tentação, precisava ir embora, em casa eu tomaria um banho merecido, e quem sabe, dormiria um pouco mais.

Sorri abertamente com esse pensamento, mais diminuindo instâtaneamente, lembrando que hoje era segunda feira, então eu teria que estar no café.

Fui em direção a terceira e última porta naquele quarto, tendo absuluta certeza de que era a porta que dava para fora do quarto.

Girei a maçaneta, e estranhei quando a porta não abriu, olhei com atenção para a porta, tentando notar se nela havia algum comando que eu não tinha notado antes.

Porta de rico, vai saber.

Não tendo notando nada de diferente de uma porta normal, a não ser pela madeira e a fechadura ser mais bonita do que eu, cheguei a conclusão de que estava trancada.

Me desesperei.

Droga, sai das mãos de assassinos, para parar nas de sequestradores? Que vida maldita é essa?.

Fui me afastando da porta, na intenção de chuta-la e gritar o mais alto que eu conseguisse, quando senti algo gelado nos meus pés.

Pulei com o contato repentino, sentindo meu coração desparar. Merda, vocês não sabem que eu sou cardíaca.

Olhei para o chão, percebendo que pisei em uma chave, a segurei, e olhei, vendo que ela se encaixaria perfeitamente na fechadura da porta.

Respirei aliviada, não teria sido sequestrada então...
A encaixei na fechadura, e girei a maçaneta em seguida. Estiquei meu pescoço observando um longo corredor, com várias portas, vendo uma no final.

Para Sempre: MinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora