Após o fim do colégio sua mãe decidi se mudar para Seattle para que pudesse começar a faculdade de médicina.
Seis anos após dia partida nas férias de verão Meredith decidi ir visitar o pai que está doente em sua cidade natal e reencontra seus velhos...
- como assim? - Susan perguntou quando falei que estava indo para a Califórnia.
- vou trabalhar no hospital de uma ONG.
- meu filho tem sorte de ter alguém como você... - Vicenzo murmurou.
- e eu de ter ele... Eu não quero que ele volte só por mim, então vou garantir que ele fique por lá.
- é muito lindo o que era fazendo.
- eu sei que ele faria o mesmo por mim.
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Preparei tudo para a viagem, minha licença que garantia meu emprego quando voltasse, minhas malas, e tudo o que ia precisar para a viagem, depois de pensar um pouco, decidi ir na caminhonete, era uma viagem de 13hrs, passei bem mais que isso em um centro cirúrgico, uma viagem seria moleza, e assim teria mais liberdade.
Arrumei minhas malas e coisas que achei necessário na parte de trás, havia levado a caminhonete para revisão no dia anterior, Andrew me espera apenas na sexta, chegaria lá um dia antes.
Minha amiga Josephine falou "meu lado feminista está gritando" respondi que o meu também, mas sabia que isso não me diminuiria como mulher, por que tinha certeza que se pedisse para Andrew voltar ele deixaria o orgulho de lado, então por que não posso deixar o meu e o ver brilhar em um centro cirúrgico?
- cuidado, tem que falar comigo a cada duas horas, ou quando tiver sinal manda uma mensagem - Josephine me abraçou.
- prometo... Espero que vá nos visitar na Califórnia.
- pode apostar que sim. Te amo mais que muito.
- te amo ao infinito e além - respondi.
- vai lá encontrar o amor da sua vida.
- sabe que eu amo Andrew, porém você é minha alma gêmea.
- eu sei....cuidado.
Quando estava saindo de Seattle mandei uma mensagem para Andrew avisando que entraria em cirurgia, avisaria quando saísse. Liguei o som e coloquei Bon Jovi para tocar, meu álbum favorito deles, o mesmo que Andrew guardou por anos.
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Pov'Andrew.
Acho que estou sofrendo de "saudadeaguda" por que não é normal imaginar coisas, principalmente estar vendo a caminhonete parada no estacionamento do hospital, estava saindo com mais três médicos com o qual fiz amizade, eles também eram bolsistas, morávamos no mesmo prédio então sempre ia e voltava de carona com eles.
- ei Andrew, acho que a loira ali está acenando pra você - Mark murmurou.
fixei meus olhou outra vez na caminhonete e a "loira" estava fora do carro, não era possível, ela havia falado que só viria amanhã, por que Meredith estava aqui e de carro? Estava congelado, ela continuou a vir em nossa direção.
- Andrew, não é a tua esposa? - um deles falou, claro que após um mês eles sabiam o básico sobre mim, incluindo que era casado.
- sim - reagi e acabei com a distância entre nós dois.
Abracei Meredith sentido as batidas do seu coração tão fortes quanto as do meu.
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