Após o fim do colégio sua mãe decidi se mudar para Seattle para que pudesse começar a faculdade de médicina.
Seis anos após dia partida nas férias de verão Meredith decidi ir visitar o pai que está doente em sua cidade natal e reencontra seus velhos...
Olhei as roupas que Andrew havia escolhido para mim e fiquei bem surpresa por sua escolha, a camisa social listrada de preto e branco, calça preta e tênis branco, acho que nem eu teria feito uma combinação tão a minha cara assim!
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- Andrew tem bom gosto - jo murmurou quando sai do banheiro.
- não é? Tô passada - falei rindo.
- já vai buscar a tia suh?
- sim, Andrew vai comigo, quer ir também?
- óbvio.... Tô com saudades dela.
- então vamos, o Andrew já está esperando.
- Andrew? - Maggie perguntou parada na porta - o interno?
Merda! Agora eu não tinha tempo pra explicar a história toda, mas se só fala-se "sim" iam acabar xando idéias falsas.
- sim! - concordei.
- pera... Desde quando? - ela não ia me deixar sair sem explicar.
- certo! Lembra do cara que eu falei uma vez que namorei no tempo da faculdade, que ele era mais novo... E morava em Habor? E tal...
- sei.... É ele? - a expressão de surpresa dela foi bizzaro.
- sim! Primeiro e único - respondi.
- nossa... Que mundo pequeno... Então você estão tentando outra vez?
- sim!
- isso é bem legal... Mas sabe que nem todos podem ver assim.
- eu sei.... Isso me preocupa também.
- deveria falar logo com o chefe - ela aconselhou.
- nós vamos... Mas agora preciso buscar minha madrasta, o voou dela está para chegar.
- vai lá... Boa sorte.
Caminhei ao lado de jo até a saída do hospital, onde Andrew já estava a minha espera, parei ao seu lado e peguei sua mão, vi ele exitar.
- oi! - falei meia sem jeito com a atitude dele.
- oi amor... Oi jo...
- oi...
- vamos? - Andrew me olhou - vai junto?
- sim! Tô com saudade da Susan - jo respondeu.
- então vamos.
Não sei se era coisa da minha cabeça, mas Andrew estava estranho, ele olhou para trás mais de uma vez, não pegou minha mão, quando viu um dos internos mostrou uma expressão tensa.
- tá tudo bem? - perguntei quando entramos na caminhonete.
- sim! Só cansado - ele falou sem me olhar.
- tá.
Não ia insistir, sabia que se tivesse algo ele não ia falar perto da jo.
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Pov'Andrew.
Meredith me olhava preocupada, ela sabia que estava agindo de modo estranho, porém não dava pra falar que apesar de amar ela, o primeiro dia com todos sabendo de boa dois não foi o mais agradável de todos.
- liga o som - jo pediu sentada no meio do banco de trás da caminhonete, ficando entre Meredith e eu.
- as vezes eu não dou conta da sua animação - Meredith falou ligando o som.
- quando não passava todas suas folgas dando pro Andrew, você me aguentava.
- nossaaaaa - minha namorada pareceu que iria morrer de vergonha - você é tal... Despudorada.
- não ia falar isso - jo estava rindo descaradamente.
- não! - Meredith estava rindo também.
- depois eu sou despudorada.... Aiii não acredito - a garota soltou do nada me assustando.
Começou a tocar "Umbrella- Ember Island" jo começou a cantar acompanhada da amiga, as duas cantavam baixo, e de um jeito "doce". Quando chegou no refrão elas quase gritavam dentro do carro cantando:
"Because... When the sun shine, we shine together... - elas começaram meio que uma dancinha - Told you I'll be here forever... Said I'll always be your friend... Took an oath, I'ma stick it out to the end... - tive a impressão de que aquela deveria zer a música delas - Now that it's raining more than ever.... Know that we still have each other.... You can stand under my umbrella... You can stand under my umbrella, ella, ella, eh, eh, eh... Under my umbrella, ella, ella, eh, eh, eh" - também de que deveria ficar na minha e não interromper o momento delas.
Quando a música acabou jo deitou sua cabeça no banco do carro perto do ombro de Meredith, que levou sua mão até os cabelos da amiga e fez cafuné.
- vaca - jo falou, então riu.
- rapariga - Meredith respondeu.
- definitivamente, nunca vou entender a amizade de vocês.
- não - elas garagalhavam.
Eu sei que não era uma escolha minha, nunca foi, mas eu era grato por Meredith ter alguém que a ame tanto quando Josephine a ama, era perceptível que o amor que uma tinha pela outra era único, forte e duradoura.
Chegamos ao aeroporto com alguns minutos de antecedência, quando desci do carro dei a volta e fui até Meredith e lhe ajudei a descer.
- te amo - falei baixinho, passei meus dedos em seu rosto e lhe beijei com carinho.
- eu sei... - Meredith mostrou um sorriso superficial.
- vamos encontrar Susan.
Foi sútil, mas notei a olhadinha de canto de olho que Meredith me deu quando peguei sua mão, mas não retirou, não comentou, só andamos juntos com jo para dentro do aeroporto.
Não demorou muito vimos Susan sair do portão de desembarque, Meredith me soltou e foi em direção dela, andei mais devagar junto com jo, Meredith estava chorando abraçada a madastra.
- não chora filha!
- não achei que precisasse tanto desse abraço, até você chegar
- agora já estou aqui! - Susan falou em um tom afetivo.
- minha vez - jo reclamou.
Mas Meredith não se moveu, ainda abraçada a Susan, sem querer me gabar, mas acho que minha melhor ideia foi ter sugerido trazer Susan pra cá, ouvi o puxar de ar dela, então se afastou da madastra.
- enfim - Josephine falou abraçando Susan.
- oi criança.
- tudo bem? - abracei Meredith.
- sim! Só tô sendo melosa - ela tentou fazer piada.
- tudo bem - beijei seu rosto.
- menino - Susan me olhou e sorriu.
- oi tia - abracei ela - tava com saudade.
- eu também...
- vamos pra casa, papai deve estar nos esperando para tomar café da manhã.
- vamos...
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São tantas emoções diferentes em um único capítulo! Bom dia.
