Capítulo XXIII

22 1 2
                                    


O céu clareou é amanhã de Natal, depois de algumas horas trocando mensagens com Edson, pulo da cama, dou uma arrumadinha bem limpinha, coloquei um Short até o joelho, saindo visualizo o meu pai na sala, vou em sua direção desejo-lhe um feliz Natal depositando milhões de beijinhos em cada Buchecha bem animadinha.

__Sempre acordar tarde, sua dorminhoca.
Repugna a minha mamãe bem lá da cozinha.

__Hummm mamã
Vou até ela dou-lhe a abração bem forte.

__ Encoste aí vais cheirar a temperos sua maluca.

__Mesmo a comer muito não engorda.
Fez gracinha a minha irmã Augusta.

__Ohhh estás cá?
Olá, mana!

Augusta é a segunda filha dos meus pais, a primeira está no estrangeiro ,Augu assim que a chamo carinhosamente emancipou, vivendo sozinha em um bairro não muito distante do nosso, mas por causa da correria da vida por vezes é difícil vê-la cá em casa ,29 anos de idade, pele clara altura média.

Arrasto devagarinho a cadeira e me sento a mesa juntando-se aos meus irmãos pra tomar o pequeno almoço, estico os braços tirando o meu prato que já estava pronto esperando ser degustado por mim Ironia.

Em cada segundo é agradável, estar a família reunida cada um tirando recordações de momentos principalmente os mais engraçados, fazendo gracinhas uns com os outros, sorrisos e gargalhadas dão luz a casa.
Que levaremos para toda vida.

Os rapazes se juntaram ao papa no sofá enquanto as meninas estávamos ocupadas na cozinha, mamã ficou com os cozidos, a mana com os bolos, doces e salgados, eu com as saladas.

Meu corpo está na cozinha, mas a mente viajando a milhares de quilômetros imaginando como será a primeira vez na casa do Edson, fazendo a minha parte com máxima, ligeira e prontidão.

********
O almoço está agradável papa está a conversa com a tia Tatiana, a mamã a perde de vista a mana está com atenção nos primos que estão na pista dando toques de dança.

Entro no meu quarto, e enrolo com a toalha dou mais um banho rapidinho, vou secando o cabelo escolho a roupa, um vestido rosa, sandália pretas, com a bolsa na mão.

Aproximo onde estava a mana, despendido.
__Mana vou ausentar por algumas horas.

Ela não falou nada, apenas fazendo cara de desconfiada.
Aceno a prima Bruna, lá vou eu, como não vivemos muito distante um ao outro vou caminhando, puxo o telefone da bolsa e deixo uma SMS avisando que estou a caminho.
Há uns metros o avisto, vindo em minha direção, próximo nos saudamos e ele logo me abraça no meio da rua, fazendo ficar sem jeito, o gato mordeu a minha língua, segura-me na mão esquerda e começamos a caminhar, chegamos ele abriu o portão entramos, o quintal é enorme o único barulho que se faz sentir é dos pássaros, e convidando pra entrar.

__é melhor ficarmos por aqui.
Sugeri com uma voz tímida.

__Não é do meu costume receber visitas com uma grande relevância pra mim no quintal e principalmente se é o seu primeiro dia.
Falou ele com muita confiança.

Sem mais fala alguma coisa aceitei entrar, ele me desejando as boas-vindas eu a minha atenção só estava na televisão.

_Pergunta o que vou beber.
Repondo apenas água por enquanto.
Saiu deixando uns minutos sozinha, a cozinha ficava na parte de frente na casa grande, regressando com um cantil de água e o copo de vidro numa bandeja.

_Ohhhh leva jeito.
Falei baixinho que ele nem percebeu.

__Como está ser o seu Natal?

__Muito bom, com a família lá em casa e o seu?

__O meu está a ser normal, como vês.

Oque chamou a atenção que a casa estava vazia, tendo apenas ele sendo natal dia da família, fiquei curiosa.
__Então o resto da família?

__Devem estar por aí
Falou sorrindo.

__E te deixam passar o Natal sozinho.
Questionei fazendo um rosto de esquisitices.

__Sim é normal, este dia cá em casa não tem muita relevância.
Respondeu ele sentando-se sobre o braço do sofá.

__Como assim?
A resposta deixou me com um com um rosto confuso.

__ O meu avô é islâmico, o 25 de dezembro é celebrado o dia do nascimento de Cristo para os cristãos, diferente da doutrina deles, para os mulçumanos é apenas um dia do calendário.

__Ohhh afinal agora entendi, também tenho um vizinho muçulmanos que também não festejam o Natal.

Do nada deu uma mergulhada em risos profundo.

Porque, estás a rir?
Perguntei.

__Nada não!

Fiquei esperando que ele cessasse os risos.

Enquanto eu estava a processar o que falar, ele levantou as pressas, dizendo que voltava já, quase que batia com a cara a porta, desta vez estava demorar mais que as duas outras vezes que ele havia saído.
__Será que me deixou aqui plantada.
Fiquei imaginando já mil coisas ruins, tipo nunca mais volta e deixar de dar confiança.

Depois de quase 40 minutos ouço a porta abrindo e ele entrando novamente com uma bandeja com dois pratos a primeira e um pote de sumo natural vista não consegui notar o que era, depois de inclinar na minha direção vi que era um prato de bitoque e ele me desejando boa apetite.

__Perdoa a presa foi porque achei que o arroz estivesse a queimar, por outra perdoa pela ausência estava a terminar de preparar a refeição.

__Não tens de quê.
Estava só a pensar mal do filho alheio.

__Demorou muito?
Perguntou arqueando as sobrancelhas.

__Sim, mas foi por uma causa justa, apesar de ou estava já a ficar F __Olha antes de vir fiquei de comer e já está sem muito espaço pra entrar mais muita comida então vamos comer no mesmo prato.
Fazendo a minha carinha de anjinho.

Ele cedeu e comemos do mesmo, sem exagero está uma delícia.

__Você mesmo quem preparou a comida.

__Ainda tens dúvidas, eu já havia dito que sou um expert na cozinha.
Falou fazendo aquela carinha de convencido.

Depois de quase 45min após terminarmos de comer, fiquei observando como o cara é lindo, enquanto ele me contava todo entusiasmado como aprendeu a cozinhar. Mas repentinamente o vejo a levantar do sofá onde está se aproximando bem pertinho de mim, neste exato momento meu heart entrou acelerou que nem uma bomba a relógio, me viro na direção contrária da dele.

Me viro na direção contrária da dele, sinto as suas mãos acariciar o meu cabelo, sem falar nada, pega no meu queixo tentando fazer os nossos rostos se encontrar, a temperatura da minha incubadora se acerta, sussurra nos meus ouvidos__ é notável o quanto eu desejo provar os teus lábios.

#Nem que passe dias eu me esqueço do meu compromisso com essa gente da minha gente 😊❤️

#Vamos lá comentar e dar as sugestões e não menos importante não esquecer de votar ⭐

# Aquele beijão saudável do vosso boy com cheirinho de chocolate 🍫😘

O Cicatrizar de um coração feridoOnde histórias criam vida. Descubra agora