Capítulo XVI

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Não apresse a vida, ame cada etapa... e não conte os dias...viva-os!

#Edson narrando.

Depois da defesa nos sentimos realizados, com o fechar de mais uma etapa, três anos de sacrifícios noites e sonos perdidos, emoções e diversões vividos, muitos sapos engolidos.

Foi um momento único, que já não vai se repetir,
Fiquei estatístico nos meus pensamentos, vendo
muitos de nós a seguir rumos diferentes, alguns vão viajando pra o exterior, entrando em universidades diferentes, outros nem por isso por ocasiões da vida, ágora sim saberemos quais são as verdadeiras amizades feitas durante esse longo período.

Sou tirado do pause, no momento que vejo o Bebecas  chorando, eu tinha noção que aquelas lágrimas eram de emoção, mas ver ele mergulhado em lágrimas suava engraçado.
Fui em sua direção abraçando e dizendo em uma voz confortável.
__ Broh conseguimos.

Ele nem conseguia expressar nenhuma palavra, fiquei até surpreendido, durante o tempo que passamos nunca mostrou ser tão sensível.

Tio Manuel fazia fotos aos anfitriões, Simone é chamada pelos pais para também fazerem a foto em família.

Quiz tanto contar com a presença da minha Deusa na terra Arlete Ngalula, ela ficou de vir, morava em outra cidade, não conseguiu viajar a tempo, isso deixou-me cabisbaixo, não sei se é por ser o filho caçula, é notável o quanto sou mais apegado à minha mãe.

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Acordo meio cansado, porque fui muito tarde a cama, olhos recusavam abrir.

Sexta-feira dia 18 de dezembro, casamento do Norberto, o meu tio jogador, pele clara, olhos pretos, estatura média, pai de uma linda menina de nome Yasmin.

Ainda sonolento estico o braço esquerdo apalpando o telefone, que deixo sempre na cama para poder ver hora ao acordar ou desligar o alarme, quando enfim consigo pegar o fone olho no ecrã marcando 7:12min, me agasalho com o cobertor para pegar novamente no sono.

Quando já estava prestes a ser levado pelo sono, ouço uma voz lá no fundo dizendo para eu acordar.

__Rapaz acorda, homem não dorme muito.

Me esforço pra reconhecer de quem era a voz e abrindo, lentamente os olhos.

Era o meu avô, com a voz meio ronca o saúdo.

__Bom dia!

__Bom dia! Levanta-te e vá fiscalizar, como está a organização no local da festa.

__Não lembro de ter combinado isso.
Fazendo um rosnado que ele nem ouviu o que foi dito por mim.

De costas para mim ele sai do quarto, falando em movimento.
__Não demore, para aproveitar a minha carona.

Dou um suspiro, esticando os braços e pernas, sacudindo a preguiça.
Lentamente vou me retirando da cama.

Abro a porta do quarto, saindo para sala, paro em direção do espelho, e observando todo corpo, vejo que está tudo intacto, dou um leve sorriso.

Já arrumadinho, dou volta para casa maior, porque eu e os tios ficamos na casinha dos fundos.

Vejo o meu pai sentado à mesa no quintal, dou-lhe as devidas saudações, puxando as cadeiras brancas que estava perto de mim, sentando-se.

__Pai cadê a mãe?

__Está na cozinha, organizando o pequeno almoço.

Eles estão cá em casa, em função do casamento do Norberto.

Levanto, pedindo autorização ao meu pai, arrastando a cadeira para trás, entro na cozinha abraço a minha Deusa, enchendo a suas Bochechas de beijinhos.

Me dando uma chávena de leite e sandes.

Meu avô já estava na rua no carro, buzinando várias vezes.

Dei duas ou três mordidas na sandes e um gole no leite que me queimou nos lábios, fazendo sair às pressas.

#Olá gente 😊❤️ da minha gente.
Essa foi mais uma viagem, conto convosco na próxima estação.

#Comentem e votem

O Cicatrizar de um coração feridoOnde histórias criam vida. Descubra agora