O jantar entre Yaya, Snape, Régulos e Peter, foi bem tranquilo, talvez mais tranquilo do que a negra imaginou quando viu que não seria apenas ela e Severus. Foi realmente muito bom estar na companhia daqueles três, mas chegou um certo momento que seus pensamentos foram rapidamente direcionados até o quase loiro que vivia a chamando para sair.
Verdade seja dita, e era algo que ela não poderia negar, desde o dia da fatídica discussão entre os dois quando ela falou que ela e Dora não eram lixos para serem reciclados na hora que ele quisesse, ele aparentemente tinha se afastado da garota de cabelos coloridos. Não que isso fosse o que ela realmente queria, mas realmente ele não parecia sair com mais ninguém.
Mas nem ela conseguia entender o porquê evitava tanto o baixista ou negava toda e qualquer investida se diariamente ele dava todas as provas do mundo, tanto as que ela pedia como também as que ela sequer queria saber. E sinceramente? Ela mesmo estava cansada disso.
Na hora de ir, Yaçanã estava tentando não rir nada tentativa dos meninos em definir quem iria pagar a conta, passando rapidamente a frente dos três e fazendo o que era necessário. Ouviu um protesto coletivo dos rapazes, mas apenas disse que era o presente antes da noite que eles teriam. Uckermann se despediu de Severus com um abraço, repetindo em Régulos e Peter que perguntou se ela não queria que eles a levassem até o hotel, apenas negou, chamando um carro no aplicativo do seu celular, mas estava odiando a demora então apenas cancelou pegando um táxi que passou a sua frente e não demorou muito para estar no hotel em que ela e Stephani estavam hospedadas.
O que Yaçanã não fazia ideia, era que Peter realmente queria levar a garota até o hotel para ajudar o melhor amigo, e o que com certeza o baterista não sabia, era que em todo o caminho do restaurante até o hotel, Uckermann estava pensando com qual cara iria bater no quarto de Remus, mas apenas respirou fundo com toda coragem que nem ela sabia que tinha, decidindo manter sua feição mais plena possível ao sair do elevador indo em direção ao que ela sabia que era o quarto de Lupin. Soltou o ar que estava preso em seus pulmões, batendo na porta do quarto do rapaz, esperando realmente que ele não a expulsasse dali.
Do outro lado de onde Yaçanã estava parada, tínhamos um Remus que escrevia algumas palavras em seu bloco de notas, fumando mais um dia diversos cigarros que já tinha fumado e tomando mais uma dose do whisky caro que tinha trazido do quarto de Sirius, quando ouviu alguém bater na porta de seu quarto.
Se levantou estranhando um pouco, pois além de não estar esperando ninguém, não imaginava quem poderia estar batendo em seu quarto as 11PM. Pegou a camisa sobre a escrivaninha, vestindo-a rapidamente antes de abrir a porta e ter a maior surpresa que poderia ter tido.
— Uckermann? — perguntou realmente surpreso, olhando a mulher de cima a baixo. Adorava aquele vestido branco que ela estava usando, abrindo um sorriso levemente encantador.
— Quer dar uma volta? — deu um meio sorriso, ajeitando a bolsa sobre os ombros.
— Agora? — viu a negra assentir — O-ok, deixa eu calçar o sapato, e pegar minha carteira, e meu cigarro, você quer beber alguma coisa? Entra! — falou um pouco rápido, entrando eufórico de volta ao quarto e pegando as coisas que ele tinha dito anteriormente.
— Ok Remus, calma — disse risonha, se recostando sobre o batente da porta do rapaz — E não, não quero beber nada.
— Ok, yaya... Eu só não esperava você batendo na minha porta essa hora da noite — explicou a garota um pouco mais calmo — E olha que eu pretendia ir atrás de você — confidenciou, se levantando ao terminar de calçar seus sapatos.
— Realmente não é muito fácil eu ir atrás de você... — deu de ombros ao responder com simplicidade — E aí, vamos?
— Vamos sim... — Remus aproximou de Yaçanã que apenas desligou a luz antes dele passar, vendo-o pela penumbra que a luz de fora fazia. Só conseguia pensar o quão lindo Remus era de qualquer forma, e no quão torturante era se manter longe dele a maioria das vezes — Ok, mas para onde nós vamos?
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Partners In Crime AU! Sirius Black
RomantizmEles não eram nada prováveis como casal, tecnicamente a única coisa que ligava um ao outro era uma única pessoa, pessoa essa que foi quem colocou os dois nessa sucessão de problemas... Uma metáfora inspirada na música Partners in Crime dos Strokes...