Regina Mills
O céu noturno de Miami começou a se apresentar aos poucos e pais e crianças deixaram a mansão dos Swan, um a um. Agradeceram, elogiaram aquele local gigantesco e bem arrumado, e um dos tios de Henry veio buscá-lo. Fui apresentada rapidamente a August e Peter Booth, irmãos gêmeos, amigos de longa data de Emma. Talvez strippers ou acompanhantes de luxo? Ao considerar pelo corpo, talvez sim.
— Dê tchau para a Regina, filho, você só a verá daqui há uns dias agora. Emma asseou os cabelos do filho e beijou o topo de sua cabeça. O pequeno nem me olhou, ficou bastante entretido com o celular
que um dos gêmeos lhe entregou.
— Ele não estranha ao ficar longe de você? Perguntei, após ver o carro partir. Emma colocou as mãos no bolso e sorriu, voltando para sua casa. Eu a acompanhei.
— Não, quem estranha sou eu. Ele gosta muito dos irmãos Booth e ir para Nova York é sempre uma aventura para ele. O padrinho dele, o David, pai dos gêmeos, deixa todas as paredes do prédio em holograma para parecer um gigantesco aquário de formigas. Esse menino pira, não quer mais voltar para casa. Uau! Paredes de prédio? Holograma? Deve ser gente envolvida com tecnologia de ponta, então!
— Pode ficar à vontade, agora preciso limpar essa bagunça. Emma diz e nós duas encaramos o rastro deixado pela reunião. É, tem muita coisa a se fazer.
— Quer a minha ajuda? Pergunto.
— Não, você precisa se concentrar para a grande semana da noiva.
Acho que ela vai exigir muito de você, então fique descansada.
— Eu estou ótima. Balancei os ombros e já me adiantei catando os brinquedos espalhados pelo lugar. — Emma, onde eu devo por...? Onde está essa mulher? Olhei de um lado para o outro e não a vi. Tomei a liberdade de perambular pela casa e entrei na biblioteca, em um escritório bastante luxuoso, mas não me demorei ali. Na porta ao lado estava a sala de brinquedos, então retornei para a sala e levei toda a bagunça para lá, isso levou um tempo.
— Emma? Saí pelos corredores em busca dela. Essa casa é gigante mesmo e parece um labirinto. No andar de cima, quase no fim do corredor, ouvi barulho de chuveiro. Ah, pelo visto ela já foi se banhar para poder descansar. Tudo bem. A decoração da casa é simples e de muito bom gosto. Vejo diversos
quadros com fotos do Henry, na maioria delas está a mãe. Segurando-o, quando ele era bebê. Acompanhando os primeiros passos do filho. O primeiro sorriso sem os dentes da frente do pequeno com a mãe gargalhando ao lado dele. São excelentes memórias para se expor, mantém aquele corredor com a sensação de um lugar convidativo e quentinho. Entro no quarto de Henry e vejo o maior aquário de formigas que vi até agora. E a cama do menino é simplesmente a moldura do carro do
ano com um colchão que deve ser melhor que desses de hotéis. Essa mulher tem dinheiro, não é possível. Ela deve ganhar muito bem seduzindo as mulheres... Deixo tudo em ordem e entro no quarto de Emma. Rapidamente o reconheço porque vejo a janela do meu quarto assim que entro pela porta.
O quanto é extenso, deve ser maior que a minha cozinha acoplada à sala. A cama é o meu sonho de consumo, é gigantesca, não me contenho e sento nela. Sentar? Deito nela. Abro bem os braços, feito uma borboleta. Borboleta não, uma mariposa, né? Me remexo toda naquele colchão dos deuses, o verdadeiro sonho de consumo, se eu dormisse nessa cama, eu nunca acordaria irritada! Agora entendo porque essa gostosa está sempre sorridente e de bom humor. Se eu dormisse aqui, também acordaria. Ela parece uma verdadeira campeã. Tem duas estantes imensas, cheias de medalhas e troféus, parece que foi jogadora também. Tem de tudo, desde coisas do colegial e faculdade, até prêmios a nível econômico e administrativo! Ah, ela deve ser formada em finanças e... espera... essa mulher já saiu na Forbes? Volto correndo para a cama e me sento ao ouvir o barulho de uma porta batendo. Droga! Eu vou ser pega no flagra! Invadi o quarto da mulher, e agora? Quando Emma entra no quarto, eu já solto:
— Eu posso explicar. Ela fecha a porta e se vira, um tanto assustada e no impulso deixa a toalha azul marinho cair. Bom... eu poderia explicar... mas acho que não vai dar tempo não. Emma se abaixa calmamente, pega a toalha do chão e seca os cabelos. Parece que não liga de estar nua. E sinceramente? Se eu tivesse esse corpo e esse... meu Deus... estou ficando sem ar.
— Você está bem? Ela pergunta. Pela minha cara, dá para perceber que não estou não. Me jogo para trás na cama e fecho os olhos. É agora que eu fico de quatro, de oito e faço origami? Tento me levantar, num sobressalto, mas acabo batendo com a testa na dela.
— Au! — dizemos juntas.
— Você está bem? Ela repete, dá alguns passos até o canto do quarto, onde tinha examinado e retorna com dois pedaços de gelo. Coloca um na testa e me entrega o outro.
— Só fiquei um pouco zonza, mas já me sinto melhor. Minto. Agora Emma está diante de mim, o seu corpo praticamente nua, apenas a cintura está coberta pela toalha. Seu corpo continua úmido, pelo
visto ela passou algum óleo corporal bem perfumado, após o banho. Seus músculos estão em evidência e não sei porque isso me deixa com água na boca. Será que essa é a hora? Por que eu ao mesmo tempo quero e ao mesmo tempo tenho medo? Essa mulher mexe comigo de um jeito que não me recordo de ter me sentido. Não consigo raciocinar, não consigo desgrudar meus olhos dessa deusa grega e também não consigo fazer o que acho que tenho vontade. Me dá um frio na barriga, e eu me sinto assustada. Mas definitivamente estou tentada.
— Isso é... meio gelado... Emma ri. Só então percebo que estou passando o cubo de gelo pelo abdômen dela e quase subindo para os seios.
— Desculpa! Quase solto um grito e seguro o riso.
— Eu estava distraída... Abaixo os olhos. Sou puxada pelo braço para fora da cama, num impulso só. Fico de pé, diante dela, seu rosto se aproxima lentamente e eu só penso em me afastar. Mas o corpo não obedece mais ao cérebro e fica ali, parado, esperando o bote.
— Eu também me distraio às vezes. Ela murmura e segura com as mãos geladas em minha cintura. Um calafrio sobe pela minha espinha. Mas ao mesmo tempo que aquele toque pode ser congelante, ele me deixa pegando fogo. Os dedos de Emma apertam a minha pele e me empurram de volta para cama. Agora sim eu caí deitada feito uma borboleta, toda aberta, prontinha para bater as asas. E ela vem para cima de mim, deixa a toalha cair, limpa suas mãos na cama e ao senti-las novamente em meu corpo, elas estão em uma temperatura agradável. E me tocam de um jeito delicioso. E me fazem
sentir que talvez eu estivesse no lugar certo e na hora certa, pela primeira vez na vida. Emma segura em minha nuca e me encara com demora antes de me beijar. Já fico sem ar antes mesmo de nossos lábios se tocarem, e quando nossos rostos se aproximam, eu suspiro e a abraço. Dessa vez eu não estou sendo pressionada contra a parede, mas contra essa cama gigantesca. Sinto que poderia passar dias aqui, com esse pedaço de mau caminho arrancando as minhas roupas, sua pele perfumando a minha e suas mãos fortes apertando-me. Eu tenho inseguranças, admito. Será que estou com um cheiro agradável? A minha depilação está realmente em dia? Ao me ver nua ela vai continuar excitada? Eu não sei. Sinceramente não sei, me sinto preocupada agora. Mas não me sinto desconfortável. Não há como ficar. Emma chupa meus lábios e nos levanta, fica sentado na cama e me obriga a sentar no colo dela. Eu não tinha nem roupa para um evento assim, ainda bem que faremos isso peladas.
— Meu Deus, estou sem ar. Deixo escapar meu pensamento pelos lábios.
— É só respirar. Ela massageia minhas têmporas, roça o queixo pela minha pele sensível, me deixando eriçada.Quanto mais essa mulher avança, mais eu me agarro a ela. Eu deveria fugir? Se eu tivesse um pingo de juízo, sim, eu deveria. Mas sou esperta demais para deixar essa oportunidade passar.
— Ou você quer que eu pare? Ela murmura, rouca, ao pé do meu ouvido. Eu quero que você pare dentro de mim, sua gostosa.
— Nem pense nisso. Digo feito uma lady. Emma praticamente arranca a minha camisa e agora sim consigo sentir seu cheiro delicioso em mim, quase por completo. Sua língua sobe pelo meu pescoço bem devagar e arrepio-me ao sentir os beijos em minha nuca, as mãos desabotoando a minha calça e seu corpo obrigando-me a rebolar em cima dela. Se eu soubesse que ia ser assim, já teria invadido a casa da vizinha há muito tempo.
— Eu quero você, agora. Ela diz. Isso afasta imediatamente qualquer insegurança.
— Eu... eu também quero... Quero? Acho que não inventaram uma palavra mais adequada ainda. Talvez um “moça, por favor, eu nunca te pedi nada, você poderia me fornecer um atestado médico? De trinta dias?”
— Isso é bom. Ela sussurra.
— Por que eu não consigo mais me controlar.
— Se controlar? Mordo o lábio dela.
— Você me tira do sério. Ela diz. Não há como responder isso sem que seja:
— Não se controle, Emma. Peço e nos encaramos por um longo segundo.
— Acaba comigo, bebê. Emma desce pelo meu corpo, minha pele reage instantaneamente. Seguro os lençóis da cama e me contorço em leves espasmos, introduzida pela sensação da boca carnuda dessa deusa em meus mamilos, tão suavemente, e depois lambendo-me de um jeito que só me faz imaginar se ela mostrará todo esse talento mais abaixo. Sua boca me atiça ao descer por minha pele, no início sinto um misto de cócegas e frio na barriga, mas quando chega em minha pelves e agarra as minhas coxas com aquela pegada que eu sonhei e imaginei em meus sonhos mais secretos, eu sinto, definitivamente, que será muito melhor do que cogitei.
— Você vai me deixar louca. Deixo o pensamento escapar, mais uma vez, mas tomo cuidado para que saia bem baixinho, para ela não ouvir. Me deixar? Já me deixou! A língua de Emma desce até chegar no proibido. Prendo a respiração e solto um leve gemido ao assisti-la beijar a parte interna das minhas coxas. Lentamente Emma levanta as minhas duas pernas, deixando-me empinada, coloca um travesseiro debaixo do meu cóccix. Dessa vez eu não vou assistir o show de vizinha. Eu farei parte dele.
— Emma! Quase grito ao sentir sua língua subir da coxa até a minha boceta. Eu pensei que essa mulher era uma delícia beijando os meus lábios. É porque eu não tinha experimentado nas outras partes do corpo. É simplesmente mágico. Não tem nem comparação. Emma os beija devagar, suas mãos ainda seguram minhas coxas e sua língua é mágica. Ela a movimenta sutilmente justamente nas regiões mais sensíveis e fricciona ali em movimentos circulares, bem devagar, fazendo-me agarrar à cama e pedir por mais. Pedir, não, porque não consigo abrir a boca a não ser para gemer.
— Você é deliciosa. Ela diz. Agora o arrepio vem junto e eu me desmancho em sua boca. Ela me beija como se tivéssemos toda a noite, semana, meses e um ano inteiro para me deixar louca de tesão.
Emma sabe que não precisa me deixar molhada. Eu já estava molhada esse tempo todo. Ela quer me deixar o próprio dilúvio. Encharcada..
— Meu. Deus. Do. Céu — eu digo pausadamente.
— O que foi? Ela ri. Essa diaba desgraçada! Ela sabe onde fica o clitóris. Uma de suas mãos com o dedo indicador e do meio me deixa bem aberta e com a outra agora, ela movimenta sutilmente o dedo polegar em mim. A língua a acompanha e a velocidade com que faz é mágica. Agarro-me à cama. Com força. Eu quero, mais do que nunca, ficar aqui. É a hora do meu show pessoal! Eu esperei muito por isso.
— Você é ainda melhor do que eu esperei. Suas palavras me arrepiam. Mas é a língua com os movimentos circulares e o polegar que me fazem contorcer pela calma, prender o gemido e respiração.
É realmente tão bom que eu tenho quase certeza que não precisarei fingir. Nada. E eu não sei nem como que não finge, porque acabei de perceber que passei a vida toda fingindo.
— Você não pode ser real... Murmuro. Sinto meus lábios contornados pelos dela e uma lambida caprichada para me tirar o resto de juízo que sobra e sinto sua língua retornar para o meu corpo, subindo em minha direção. Suas mãos me agarram, a pegada é forte e sinto-me massageada pelas laterais do corpo, até chegar aos seios. Quando abro os olhos, lá está ela, com seus grandes olhos verdes. A cara de safada só piorou e algo me diz que o melhor está por vir.
— Eu estou pronto para você, agora — ela dá ênfase no “agora”. Amor, o que você quer de mim? Eu já estou deitada, arreganhada, esperando você me jogar na parede e me chamar de lagartixa!
— O que... Tento dizer, não consigo raciocinar. Mas sou interrompida por aquele pau. Senhoras e senhores, conhecemos a língua de Emma. Um beijinho de cada lado dela, foi um prazer. Agora vem a melhor parte. Eu a sinto em mim. Passando pelos meus grandes lábios, tão dura e grossa. Engulo em seco e já me sinto desmontada.
— Calma, bebê, eu vou cuidar de você. Ok, só porque ela disse isso, eu vou deixar ela me destruir mesmo. Como pode ser tão fofa e safada e cafajeste e tentadora, essa vizinha?
— Vem cá, vem. Ela segura com o indicador em meu queixo e me faz levantar da cama. Fico de quatro e de cara com aquele caralho. O senhor caralho. A glande é grande e rosada, as veias pelo pau terminam de me deixar louca. Não vai caber na boca, mas quem disse que eu queria que coubesse?
Eu já disse: juízo não tenho. Mas as melhores mulheres são assim. Passo a língua pela glande e vejo o caralho balançar. Não há outra forma de pegá-lo, senão com as duas mãos. Consigo colocá-lo na boca, ao menos a cabeça, e fecho os olhos por puro prazer e tesão. É melhor do que eu esperei.
Tão cheiroso e quente, macio em minha língua e ao mesmo tempo duro. Foda-se, eu quero essa mulher já, eu não consigo esperar mais. Eu estou pegando fogo e se eu esperar mais um segundo eu vou surtar, mais do que já estou surtada! Emma e eu temos uma sincronia que me assusta. Ou ela entende os meus olhos ou meu corpo, porque quando afasto a boca, ela põe a camisinha e agarra a minha cintura, puxa-me para o seu colo e esfrega mais uma vez esse pau em mim. Eu estou pronta. E mais do que pronta, eu quero. E parece que o olhar dela tomou um ar diferente, bem mais envolvente e chamejante... Emma me prende em seu beijo molhado e quente enquanto suas mãos me levantam em seu colo. Quando me abaixa, devagar, sinto seu pau fazer pressão em mim e por fim eu vou ao paraíso. Está doendo mais do que eu me lembrava.
— Vai melhorar, eu prometo. Ela diz, quase que uma telepata essa mulher. E assim ela me devora, começa devagar e não poderia ser mais envolvente. Agarro-me em seus braços e sinto sua glande entrar em mim, sinto-a pulsar dentro de mim e a mágica que Emma faz com seus beijos e seu toque me relaxa e tranquiliza. Sou deitada na cama com cuidado, mas nossos corpos não se desconectam. Sou tomada pelo prazer da mulher que tanto espiei e desejei e não podia imaginar que seria tão bom estar em seus braços. Emma me envolve e atiça, suga meus lábios enquanto me castiga com uma palmada, uma mistura interessante e que me deixa sedenta por um pouco mais. Abro bem as pernas e deixo-a fazer de mim o que quiser. O que é perigoso, mas eu não tenho medo. Meu desejo só aumenta ao senti-la tirar o pau completamente de mim e depois pressionar a minha entrada para retornar. Tenho vontade de xingá-la, obviamente. Porque fazendo isso, Emma avança um pouco mais e devo admitir que esse é o meu limite, por enquanto. Seu dedo polegar retorna para o meu ponto mais sensível e o massageia, sem cansar. E seu pau duro e pulsante entra e sai de mim até onde consigo aguentar. Em cada estocada eu sinto ver estrelas, e aquela boca pela minha barriga, entre meus seios e nuca me despertam sensações que eu nunca senti antes. Eu tenho sede de bebê-la. E tenho fome, verdadeira gula, de seu corpo. Tudo em mim queima, tudo em mim parece magnético e eu estou, de verdade, prestes a explodir. A sensação é tão boa que me perco em meus pensamentos e minhas mãos se perdem naqueles ombros musculosos, nos seios volumosos, no abdômen tão trabalhado. Essa mulher é um show. E pelo visto eu faço parte do seu espetáculo.
— Você não vai gozar?Pergunto. É estranho, porque... ela já está há minutos assim. E não deixa de ser viril, dura, gostosa, meu Deus, do jeito que ela entra em mim e seu corpo levemente se contorce, parece algum tipo de obra proibida.
— Gozar? Seu rosto retorna para perto de mim, ela parece se divertir. Não tenho tréplica. Só a lembrança de que todas as minhas experiências em sexo sempre foram bem curtas.
— Mas eu nem comecei ainda, bebê.
— Nem começou? Solto mais alto e mais intenso do que gostaria. Emma ri e sai de dentro de mim. Segura em minhas duas mãos e me puxa para o seus seios, onde eu me derreto, me esfrego, me amasso. Queria poder ficar assim pra sempre. Ela é fofa. Fofa até me virar de costas e me deixar de quatro. Que mulher sedenta! E eu pensando que já tínhamos terminado! Ela me penetra novamente e eu percebo que estou ainda mais molhada, ela avança um pouco mais que antes e... é delicioso.
Consigo sentir meu corpo fumegar e minha cabeça parece que vai sair do lugar. Novamente sinto uma pressão estranha, algo que quase me deixa aérea, com os pensamentos soltos, aproveitando o vai e vem dentro de mim.
— Eu vou gozar quando você gozar. Ela apalpa os meus seios e cola minhas costas com seu tronco.
É gostoso senti-la assim, suas mãos descem pela minha cintura e deixam um rastro que formiga em minha pele. Depois ela volta a me tocar levemente em minhas zonas erógenas e eu não consigo me controlar.
— Gozar? Pergunto. Não me lembro exatamente dessa situação. Como disse, sempre fui boa em fingir orgasmos e... Enquanto Emma vai ainda mais intenso em mim e seus braços me envolvem, seus dedos beliscam os meus mamilos e todas as zonas do meu corpo que despertam algo em mim.
Quando penso que não... Oh, droga! Eu estou muito constrangida. Eu acho que acabei de fazer xixi na roupa, mas no caso, não tem a roupa. Então eu acabei de fazer xixi na cama de Emma. Sua mão em mim deve sentir o líquido e por isso ela me vira. Fecho os olhos esperando a bronca. Como que eu não segurei isso? Eu sou o quê? Uma criança de novo? Mijando na cama... dos outros? Então sou pega de surpresa por Emma virando-me e deitando-me na cama. Ela se inclina em minha direção e lambe todo o meu corpo e me limpa, o que me deixa ainda mais tensa. E anestesiada, com certeza, estou nas nuvens.
— Tudo bem aí? Ela me pergunta. Não. Não está nada bem. Eu quero fazer igual um avestruz e enfiar
minha cabeça debaixo da terra.
— Estou ótima. Digo.
— Quer tomar um banho comigo? Quero te mostrar minha banheira.
— Banheira?
— É. Ela é bem espaçosa, acho que você vai gostar. Ela diz.
— Ok...
— E nós ainda não terminamos. Ela sussurra em meu ouvido.

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Show de vizinha
HumorRegina Mills sempre corre atrás do que quer. Ela batalhou muito para ter a sua pequena agência de eventos em Miami e um relacionamento de dez anos com Robin Hood, coisas das quais ela se orgulha muito. Até que após um incrível final de semana com se...