Regina Mills
Conforme o nosso beijo foi ficando cada vez mais intenso, Emma direcionou o nosso corpo para andar alguns passos até a banheira retangular de hidromassagem. Nossas roupas já haviam ficado como rastros desde que começamos a nos despir e enquanto a banheira enchia, Emma enchia-me de beijos. Seus lábios eram cuidadosos ao sugar os meus e sua língua ao passear pela minha boca, dava-me mais arrepios do que a brisa noturna. O clima estava extremamente agradável e, enfim, o dia ia terminar da melhor forma possível. Quando entramos na banheira, não escondi o prazer de sentir a água morna relaxando o meu corpo e os jatos, definitivamente, eram caprichados. Para além da água e dos jatos da banheira, eu tinha as mãos habilidosas de Emma em mim, tocando-me com as pontas dos dedos enquanto subia pela minha pele e massageando com intensidade ao descer, como se tirasse de mim o peso do dia. Primeiro ela começou a tocar-me no pescoço, arrepiando-me desde já. Com leves beliscões e apertões, Emma conseguiu me deixar eriçada e quando menos percebi, já estava em seu colo, ronronando. Ao sentir a pressão de seus punhos em minhas costas ao mesmo tempo que a água lambia a minha pele com força, soltei leves gemidos e passei a tocá-la também. Já tinha até me esquecido que esse corpo era todo durinho e macio. Mentira. Não esqueci nada. Fiquei deitada de costas, apenas a cabeça para fora da banheira e as mãos em suas laterais, o corpo praticamente flutuando. Emma veio por cima de mim e abraçou-me contra seu corpo tão forte que algo ferveu dentro de mim.
- Isso é tão gostoso e relaxante. Murmurei. Com beijos lentos ela subiu do meu cóccix, passando pela linha da minha coluna, seus beijos me despertando novas sensações e arrepios, até chegar em minha nuca.
- Está curtindo a massagem? Elae provoca em meu ouvido. Essa maldita sabe que cada ato dela é perfeito e ainda por cima pergunta e ri baixinho. Suas mãos ficam ainda mais ousadas. Contornam a minha cintura e sobem pelo meu ventre, alcançam os meus seios e os apalpa devagar. Belisca-os entre seus dedos, de um jeito que me excita e me relaxa. Sinto sua língua pelas minhas costas, em alguns lugares deposita beijos, mas ainda desce. Em um segundo seu toque aumenta a intensidade e ela sobe minhas pernas até ficar entre elas e agora a sua língua percorre as minhas nádegas, sinto um chupão demorado nelas, em sequência ela toca seus lábios com os meus. Seus dedos me abrem com meticulosidade e com o polegar ela faz aquela magia profana que é capaz de arrancar-me o fôlego e um pouco da sanidade.
- Pode ir mais rápido, se quiser. Sua boca avança e seu beijo me suga com cuidado, sua mão que me mantém empinada aperta minha bunda e sua língua contorna a minha boceta, obrigando-me a apertar as mãos nas bordas da banheira e encarar a bela vista da noite iluminada em busca de fôlego.
Eu preciso respirar. Assim como preciso dela dentro de mim. Mas Emma gosta de brincar comigo e sua boca sabe me tirar do sério como eu nunca senti em minha vida. E seu dedo polegar é habilidoso de uma forma que nunca senti. Sinto que meu corpo treme e sei que ela nem começou. Dividida entre os espasmos e a preocupação de me manter imóvel, ela me tira da zona de conforto e me vira inteira, fazendo-me repousar as costas na parede da banheira. Ela levanta minhas pernas e coxas, pousa a última em seus ombros e passa a boca pela parte interna da minha coxa, fazendo-me esticar o pescoço e pedir por mais.
- Você é deliciosa. Ela sorri feito a cafajeste que é. Não sei se tenho resposta para isso além de: obrigada, volte sempre. Ela dá uma piscada e beija ao redor dos meus lábios, antes que eu me sinta preparada, volta a lamber meu ponto mais sensível e quando o meu corpo reage, ela sabe que é hora. Pressiona o polegar em mim até que eu me abra naturalmente, pois estou molhada e louca por ela, eu a quero dentro de mim. Mas Emma gosta de me torturar. Ela me assiste apertar os olhos, esticar o pescoço, quase gritar. E ela ri, porque está se divertindo. E está se divertindo porque ela gosta de apresentar o show. Essa mulher é um show. Subitamente ela avança até mim e nossos lábios se tocam por um segundo. Em seguida sinto sua mão forte em meu pescoço e seus dedos acariciando meus lábios.
- Abre a boca, bebê. Ela pede. Como recusar? Sugo seu dedo indicador enquanto o assisto. Estou meio nervosa, como da primeira vez e tenho medo de estar fazendo papel de boba. Mas do jeito que ela me encara... acho que estou fazendo isso certo.
- Isso, deixa ele bem molhadinho, porque eu quero colocá-lo em você. Ela murmura em meu ouvido e me obriga a chupar aquele dedo com ainda mais força. Quando Emma está satisfeita, mas ainda não se divertiu totalmente, ela volta a descer e não demora a me penetrar com o dedo indicador. Enquanto eu a sinto vir dentro de mim, sua língua toca o meu interior e me obriga, dessa vez, não a me segurar nas paredes da banheira, mas em seus cabelos. Ela é boa. E sabe o que está fazendo. E ter a visão dos céus aqui é ainda melhor: estou me sentindo nas alturas. Emma parece que compreende o meu gemido. Sabe até onde deve ir com o dedo, mas a sua língua avança até o fim, dentro de mim, deixando me louca.
- Eu quero você. Ela diz quando tem a oportunidade. E assim que diz, enfia dois dedos e volta a lamber ao redor.
- Eu estou pronta! É a minha resposta. Eu estou pegando fogo, pulsando por ela, preciso que ela esteja em mim e me faça sentir ainda mais alto. Rumo ao desconhecido. Ela tira os dois dedos e começa a me massagear lentamente com a mão, numa vibração deliciosa que acompanhada do olhar dela me faz ver estrelas. Literalmente. E como sacana que é, ela aumenta o ritmo enquanto em encara de um jeito marrento, a sensação me faz sentir fora de controle, simplesmente não sinto minhas pernas e tento mexê-las de um jeito desengonçado, até perceber que estou quase gritando. Emma me puxa para o seu colo e o nosso encaixe é arrebatador. Sinto a glande inchada friccionar com força em minha pelve e todo o seu pau entra em contato com a minha pele. Ela só se esfregou em mim e já estou para lá de ouriçada.
- Você tem um brilho no olhar apaixonante. Ela diz e me levanta com suas mãos como se eu fosse a coisa mais leve do mundo.
- Deve ser as estrelas. Digo com o pouco que consigo raciocinar.
- Não, bebê. Ela ri.
- Você que é uma estrela. Eu já estou entregue. É como se o cérebro desligasse lentamente e os meus pensamentos se ocupassem apenas no som do mar, na luz da lua e nos toques que Emma me proporciona. Ela é cuidadosa, assim como é atenciosa. Seu pau entra em mim devagar até que eu me sinta confortável e isso não demora muito. Só de sentir a glande dela pulsando e seu pau latejando, eu fico ainda mais louca. Para completar, sinto massagem de todos os lados advindos dos jatos de água quente. Estou no paraíso. O abraço com força assim que nossos corpos se conectam e eu a sinto avançar em mim. É tão delicioso que preciso aproveitar cada segundo. É como se o meu corpo reconhecesse o dela e não tarda até que estejamos em um ritmo gostoso, quase que girando na banheira, sentindo o prazer que podemos dar uma a outra. Emma me apoia em um canto e sua boca sobe pelo meu baixo ventre, obrigando-me a ter arrepios. As estocadas que me dá aumentam conforme ela percebe que estou relaxada e ela é mestre nessa arte. O rastro da sua boca deixa um frio na barriga e um calor em todas as minhas zonas erógenas. Seus lábios contornam meus mamilos com lentidão até que a sua boca avança, sinto seu chupão me fazer ferver e me desmanchar, de tanto tesão.
- Você é má. Ela diz.
- Má?
- Fica mexendo com a minha cabeça. Ela murmura e passa a boca pelo meu pescoço e ombro, depois sobe pelo canto, quase na nuca, até que estejamos olhando uma para a outra.
- Você também mexe com a minha. Levanto o ombro e abaixo. E o pior é que ela sabe mexer mesmo, não apenas com a minha cabeça, mas com todo o meu corpo. Com uma palmada na bunda e o corpo empinado para cima, Emma me devora e me assiste, como se eu fosse o seu show particular.
Ela gosta de me ver gemer e ter espasmos. Mas como não os terei? Ela avança em mim de um jeito único, massageia o meu corpo com sua mão e me abraça até que seu perfume registre o momento e a minha pele com um pouco do seu sabor. Ela usa as duas mãos para afastar as minhas nádegas e me faz sentir toda a sua pressão, e se diverte bastante quando tira o caralho de mim e fricciona a glande pelos meus lábios, como fez anteriormente com os dedos. Massageando-me na minha parte mais sensível, fazendo-me quase subir pelas paredes, pelo teto do iate, para o céu, o infinito e além. Ela se levanta e me vira mais uma vez, de costas para ela e me inclina para baixo, empina a minha bunda e volta a me comer, mais voraz dessa vez. Segura os meus braços para trás com uma de suas mãos e sustenta o peso do meu corpo com a outra. Obriga-me ao fardo e único dever de sentir prazer. De senti-la vir em mim até que minha bunda bata com força em sua virilha e depois me afasta até repetir o movimento de novo. Eu sou tentada, tocada e transmutada. Meus gemidos e o prazer se tornam envolventes demais e eu sinto aquela sensação estranha que senti pela primeira vez na casa do meu vizinha. O corpo chega a ficar dormente e lento, a cabeça deu tilt de vez, com certeza. E ainda continuo a sentir ela vir forte em mim, seu pau avança em minhas carnes, eu o sinto latejar dentro de mim de um jeito prazeroso e potente. E sou levada às nuvens. *
Emma ensaboa o meu corpo e me surpreende quando coloca um líquido na água para fazer espuma e bolhas. Acho um tanto inusitado e divertido. Ficamos as duas deitadas na deliciosa água quente enquanto assistimos o brilho das águas e o movimento do céu.
- Há quanto tempo você não vê a sua família, Regina?
- Há muito tempo. Suspiro. Eu não me orgulho disso. Na verdade, sinto bastante falta da minha mãe, minha avó e meus irmãos. Mas o trabalho me chama aqui. Ninguém disse que seria fácil ser a sua própria chefe. E isso significa, nesse início de carreira, trabalhar todos os dias, principalmente em épocas que todo mundo descansa: finais de semana e feriados ,justamente nessa época que o bicho pega.
- Por quê?
- Eu sei, são apenas três horas de voo. Explico, devido a cara que ela faz.
- Mas as meninas precisam de mim por aqui. E eu preciso delas.
- Você não tira folgas?
- Folgas? Preciso rir.
- A única vez que eu tirei folga foi recentemente, para ficar vendo vo... Paro imediatamente o que estou falando e volto a olhar para o céu.
- Por quê? Devolvo a pergunta a ela.
- Ah, é que eu quero buscar o Henry em Nova York. Talvez eu o leve ao parque para mostrar que existem formigas em Nova York.
- Nossa! Na minha casa tinha um monte! Começo a rir.
- Você poderia ir comigo. Vamos e voltamos no mais tardar no dia seguinte. O que acha?
- Durante essa semana do casamento? Emma, acho que não dá...
- Será que eles não vão sobreviver um dia sem você?
- Você está brincando? Se eu sumo por trinta minutos todos ficam perdidos! Emma massageia os meus ombros após me consertar em seu colo e pende a cabeça para trás.
- Se mudar de ideia, me avise, que compro a sua passagem.
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Show de vizinha
HumorRegina Mills sempre corre atrás do que quer. Ela batalhou muito para ter a sua pequena agência de eventos em Miami e um relacionamento de dez anos com Robin Hood, coisas das quais ela se orgulha muito. Até que após um incrível final de semana com se...