cap 38

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Regina Mills
 
Aguardo Emma encontrar sua mãe e irmã, enquanto isso aviso para minha família que preciso ir a Nova York resolver uma coisa importante e retorno em breve. Na sequência Emma dirige até a sua mansão, ao lado da minha casa, para pegar algumas coisas. Aproveito esse tempo para tomar um bom banho e vestir roupas bem confortáveis. Eu amo estar elegante, mas nada supera uma calça de moletom, tênis e um cropped bem confortável, além é claro, do casaco, já que estamos indo para uma cidade fria.
— Você e a incrível arte de ficar muito melhor quando está com suas antigas roupas. É o que ela diz quando nos encontramos.
— Nada supera um estilo confortável. Dou uma volta para mostrar meu figurino. O trajeto até pegarmos o jatinho não demora, ainda estou me acostumando com essa vida que ao decidir algo, ele já está pronto. Emma mal chegou em Miami, já queria voltar para Nova York e num estalo de dedos as suas vontades estavam à sua disposição. Assim que levantamos voo e a viagem segue tranquila, já consigo até raciocinar melhor para conversar por menores com Emma.
— Você vai ser uma daquelas pessoas chatas que investiu muito dinheiro na minha empresa e vai me fazer exigências bem absurdas? Sinto sua palma da mão no topo da minha cabeça. Quando seus dedos começam a se movimentar lentamente, me arrepio toda, é bastante gostoso sentir isso.
— Eu comprei a Sweet Show porque quero que o seu sonho tenha a qualidade que você merece e te devolva no bem-estar que você precisa. Quando meu investimento for retornado, a empresa será 100% de vocês e eu não terei mais participação nela.
Sério?
— Você ainda acha que quando falo algo eu não estou falando sério? Ela retorque, o rosto bem perto do meu.
— Então digamos que... basicamente... você comprou a empresa só para me ajudar? A mão livre de Emma agora está em meu pescoço. Seus dedos pressionam em minha pele e sobem até o meu queixo. Ela encosta o nariz em minha bochecha e me arrepio toda quando seu queixo passa de leve em mim.
Sim, eu fiz isso por você.
Por quê?
— Você ainda não entendeu ou só está fazendo charme?  Emma me mordisca. Sua mão me obriga a vir em sua direção, mas beijá-la é a opção que eu tomo. Ainda sinto meus dedos tremerem quando sua boca fricciona contra a minha e sua língua contorna os meus lábios para então adentrar e passar pela minha boca de um jeito doce. Em contrapartida sua mão é mais intensa, já não a sinto mais em
minha cabeça, mas em minha cintura. Emma me aperta, me puxa para si e quando me dou conta, estou com os joelhos posicionados na poltrona, sentada em cima dela. Sua pegada é tão forte que nem mesmo o moletom me salva de ser apertada e com certeza ser marcada quando suas mãos me puxam, me amassam, me massageiam e me fazem sentir um calor infernal a ponto de tirar o casaco.
— Eu fiz isso por você. O que eu não faria por você?
— É uma excelente pergunta. Murmuro, aliso seu rosto com carinho. E ela me devolve com uma palmada bem forte na bunda.
Eu faço qualquer coisa por você. Ela garante. Que droga de sensação estranha é essa? Será que nunca vou me acostumar com Emma? Suas palavras ainda me deixam arrepiada, seu toque ainda me deixa fascinada e seu olhar me deixa paralisada. Não sei que tipo de sensação é essa, mas o que eu sei que não quero é que ela vá embora, nunca.
Eu quero que você seja minha.
De verdade? Não contenho a surpresa.
— Se somos boas em ser uma da outra, de mentirinha, não acha que seríamos perfeitas uma para a outra fazendo isso para valer? De verdade? Henry, eu sinto muito, temos uma nova refutadora na cidade e ela é muito boa. Emma continua a me olhar e aproxima seu rosto devagar. Mordisca por cima do cropped o bico dos meus seios e esse feito já é o suficiente para me deixar entregue.
— Eu também quero você, Emma. De verdade. Acho que ela não precisa de muito mais do que isso para entrar em ação. Ela é muito boa mesmo. Emma me despe, mas sem pressa. Temos pelo menos três horas para aproveitarmos uma a outra e ela faz cada segundo valer um milhão de dólares, tudo com ela se torna valioso. Levanto os braços para que ela tire o meu cropped e o observo lamber os meus seios, depois tomar um deles com a boca enquanto massageia o outro. E ao rebolar em cima dela, sinto-a dura para mim. Uma coisa deve ser dita: já me sinto muito mais confortável. Não tenho mais medo ou vergonha do meu corpo, tampouco me sinto tensa se sou boa o suficiente porque eu sei que sou. E Emma demonstra, com o olhar e com o toque, que eu não poderia ser melhor do que isso.
Ela inclina a poltrona e troca os nossos lugares. Imediatamente eu tiro o tênis e abaixo a calça de moletom, mas me perco no meio do caminho. Porque agora eu tenho o meu show de vizinha particular.
Assisto seu terno caro cair em qualquer lugar no chão e seus braços fortes flexionados enquanto ela tira cada botão do lugar para revelar seu torax todo forte. Quando a peça de roupa cai, eu já estou  apenas de calcinha, assistindo-a. Ela tira o cinto, os sapatos, as meias, afasta a calça com as próprias
pernas e vem até mim. Eu me levanto, é claro. Não vou perder a oportunidade de sentir sua pele, admirá-la tão de perto, perder-me em seu perfume que me envolve e sentir suas mãos contornarem o meu corpo num abraço que faz meu coração bater rápido a ponto de me fazer senti-la em cada parte do meu corpo. Nesse abraço gostoso e apertado, giro-o devagar até jogá-la de volta na poltrona.
O que foi isso?  Emma começa a rir e tenta se levantar. Eu a impeço.
Para onde você pensa que vai? a empurro pelos ombros para que deite. E desço calmamente pelo seu peito, sentindo seus seios em  minha boca, e depois seu tanquinho, passo a minha língua por ele devagar, até chegar à virilha, onde afasto sua cueca só um pouco, o que é suficiente para fazer seu pau saltar de dentro dela e ficar de pé, duro, praticamente ao lado do meu rosto.
Dessa vez eu faço o show. Pisco para ela. Emma fica extremamente curiosa e acompanha cada um dos meus movimentos. Não faço muita coisa, sequer seguro o pau dela, porque ele consegue ficar apontado para cima sozinho. Passo a ponta da língua pela extensão do cacete, começo pelas bolas até chegar na glande inchada. E quando chego ali, vou bem devagar, contornando-o. Parte da delícia é prová-la, a outra parte é assisti-la.  Emma imediatamente segura com força nos apoios do banco e se
contorce.
Calma, bebê, eu ainda nem comecei. A provoco. Apenas apoio a mão para poder lamber com mais intensidade, e fico cada vez mais excitada ao perceber que ela está adorando. Eu disse adorando? Ela está quase indo ao delírio! De olhos fechados, o corpo estremecendo e suspirando...
Isso... isso é muito bom... Ela deixa escapar. Emma agora pode sentir um pouco do que sinto quando ela mexe comigo, quando ela me toca e me leva às alturas...É a minha vez de mostrar a ela que eu também posso fazer isso.
 
Emma Swan
 
Esse lado de Regina eu não conhecia; eu nunca a vi assim. E estou completamente animada para descobrir quais outros lados ela esconde de mim, quero descobrir todos eles, do inferno ao paraíso.
Ela usa as duas mãos para me masturbar e eu não sei o que é mais gostoso, assistir o seu show ou aproveitar a sensação de como ela me toca. Ela me surpreende ainda mais quando coloca o meu caralho entre os peitos e começa a subir e descer sutilmente, a boca voltada para baixo, beijando, lambendo e chupando a minha glande. Eu não... eu só não consigo ficar parada vendo tudo isso... A vontade que tenho é de sair daqui, puxá-la pelo braço, pelo cabelo, pelo corpo, por onde quer que eu possa tocar e fazê-la perceber que está brincando com fogo. Eu espero, de coração, que o piloto dessa aeronave esteja preparado. Porque Regina e eu vamos causar uma turbulência. Se não fosse o bastante encará-la, o que já me deixa excitada, e vê-la nua, o que me deixa ainda mais animada, agora eu a tenho bem desinibida, completamente safada, só para mim. Meu pau está doendo de tanto que está latejando.
Eu preciso entrar em você. Agora! Rosno.
— Por que tanta pressa? Ela me provoca. Essa mulher quer queimar cada parafuso do meu juízo que sobrou! Não é possível!
— Estava curiosa para ver como você é dentro de mim. Ela acompanha com o olhar os movimentos fortes que eu faço entre seus seios.
Regina... Preciso rir baixinho.
Não brinca comigo...Mordo com força meu lábio inferior. Ela se levanta. Pousa o primeiro joelho na poltrona e levanta bem a outra perna para passar por cima do meu pau. Depois abaixa o quadril e
esfrega bem devagar a minha glande em sua entrada.
Eu quero te chupar também. Minhas mãos contornam sua coxa.
Eu já estou bem molhada para você. Suas mãos envolvem meu pescoço. Inferno de mulher. Ela está praticamente rindo da minha cara enquanto me vê perder a sanidade!
Mas eu não só quero te deixar molhada. Respondo.
Eu gosto do seu gosto, eu gosto do seu cheiro, eu também quero você... Ela faz que não, movendo a cabeça devagar. Não? Como assim não?
Você vai ter todo o tempo do mundo de agora em diante para aproveitar tudo isso. Mas não hoje.
Regina não tira os olhos de mim, empurra o quadril para baixo e eu sinto seus lábios me devorando e apertando. É uma sensação inconfundível, o meu corpo se atiça por inteiro, é como se cada parte de mim desligasse um pouco só para aproveitar sua pele em conexão com a minha. Essa maldita sorri enquanto me assiste perder a cabeça.
 
Regina Mills
 
Aproveito cada segundo em que meu corpo engole o cacete de Emma, mas essa não é a melhor parte. Nossos olhares tornam tudo isso mais excitante, e percebo que elz está lutando para manter o controle e não me encher de tapas. Sinto leves beliscões em meus seios, seguro firme no ombro dela e  volto a levantar o quadril. Ela desliza para fora de mim com lentidão, o que me deixa arrepiada. Ao ser penetrada pela segunda vez, Emma coloca quase a metade do seu pau. E eu me remexo toda, rebolo sutilmente para que a posição fique confortável para mim, pois é tudo o que preciso para desfrutar de seu corpo e ter um bom orgasmo. Um real.
— Por que está me olhando assim? Jogo todo o cabelo para o lado direito.
— Só estou admirando a vista. Ela murmura, rouca.
— Você está louca para assumir o controle da situação, não é? Faço um bico.
Pode apostar que sim.
— E deixar a minha bunda toda marcada com o contorno da sua mão. Inclino-me em sua direção e faço o pau dele deslizar novamente para fora de mim, mas não sai por completo.
Você lê os meus pensamentos. Seguro o riso e acompanho, bem de perto, as expressões do rosto
dela quando minha vagina a devora, quase por inteiro. Sua respiração quente é como um carinho em meu rosto, mas o seu olhar diz que ele não vai ser tão piedosa, não por tanto tempo.
— Você não sabe com quem está mexendo . Ela me ameaça.
Ou será que eu sei exatamente o que estou fazendo? Rebolo em cima dela. Emma estica o pescoço e solta um gemido alto, perde completamente o controle e é isso o que eu quero ver. No segundo seguinte ela me joga contra a parede do avião, eu espero que esse piloto seja bom, ele já deve ter enfrentado muitos temporais lá fora..., mas dessa vez... é aqui dentro que mora o perigo.
Pode me foder do jeito que quiser agora. Belisco os bicos dos seios del, enquanto sinto sua respiração ofegante e raivosa em cima de mim. Sua boca me beija de um jeito voraz, sou pressionada contra a janela do avião. Emma levanta as minhas mãos e me prende na parede enquanto seu corpo suado me perfuma com seu cheiro. Ela me vira de costas para si e eu sinto o ardor quando tenho a
nádega devidamente castigada. Empino um pouco mais.
Pode bater com força, eu não quebro. E ela bate bem forte e me invade com seu pau, sem avisar.
Admiro que ela tenha guardado o gemido por tanto tempo, eu não tenho tal sorte. Solto um grito de prazer e me apoio na parede enquanto vejo a noite luminosa lá embaixo as estrelas radiantes aqui em cima. As estocadas aumentam não apenas em barulho, mas em velocidade. A fricção entre nossas carnes me deixa louca e só consigo ver de relance algumas nuvens ficando para trás enquanto estamos voando para algum lugar. É como se Emma tivesse o mapa do meu corpo e dos meus desejos, ela sabe muito bem como massagear o meu clitóris com sutileza enquanto me fode com tanta força que sinto perder o ar. E ela me obriga a virar o rosto em sua direção para beijá-la enquanto meu corpo se entrega ao prazer, a luxúria, ao desejo e tesão, mas também ao amor. É o conjunto de tudo isso que me deixa de pernas bambas e mesmo que eu não me sinta mais apta a me manter de pé, firme no chão, ela levanta  o meu corpo e continua a me comer sem parar. Nunca pensei que chegaria o dia em que não precisasse me preocupar em fingir sentir prazer. E nunca pensei que um dia encontraria alguém que, não apenas me daria prazer, mas me faria sentir bem, aceitaria minhas loucuras, meus problemas, seria meu amigo e talvez, mais louca que eu...
Emma, eu vou... eu vou... Passo a mão pelo vidro todo embaçado. E mesmo depois que eu sinto meu corpo estremecer e começo a esguichar, ela não para. Ela está sedenta, ela ainda quer muito mais de mim e eu estou disposta a dar para ela até chegarmos em Nova York. Emma tira-me da parede, me joga na poltrona reclinada e vem para cima de mim, mostrar que o show ainda não acabou. Ela me limpa com sua língua e eu vou ao delírio ao sentir como seus lábios conseguem ser habilidosos, praticamente me obriga a contorcer.
— Você me provocou. Ela se levanta, o corpo brilhando pelo suor, o peito inchado indo e vindo pela respiração ofegante. Emma me invade novamente e me fode com força enquanto me encara nos olhos, com um sorriso cafajeste estampado na cara.
Agora vai ter que aguentar. O que essa delícia me pede sorrindo que eu não faço chorando? Poxa, vai ser um suplício, hein, ter que aguentar mais duas horas dentro desse avião sendo tratada como a princesa do jeito que eu sempre quis ser tratada, em meu próprio conto de fodas... Como em semanas essa mulher me fez sentir o que não senti em dez anos? E ao afundar na poltrona e deixar que ela me dê quantos atestados médicos ela puder, para que eu já chegue em Nova York de cadeiras de rodas, só consigo pensar: ..., mas que filha da puta desgraçada!

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