capítulo vinte e um

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_ Que manhã maravilhosa de uma segunda feira! - cantarolou Sasuke assim que entrou na sala do café da manhã do quartel. _ Bom dia equipe!

_ Que animação toda é essa capitão? - perguntou Suigetsu sorrindo maliciosamente. _ A noite foi boa né?

_ O fim de semana foi bom. - respondeu tranquilamente.

Todos responderam o bom dia. Sasuke e Suigetsu começaram a conversar sobre equipamentos que estavam em falta, enquanto Stella fervia de raiva no canto. Ela precisava fazer algum movimento, sentia que Sasuke escorria pelos seus dedos e isso estava deixando-o insana.

A única vez que ele a olhou como uma mulher foi no dia do vestiário, naquele dia ela ficou em êxtase. Mas, mesmo ela deixando claro que queria ele e sempre dando margens para um sexo na hora que quisesse, ele nunca a tocou. Nunca fez nem sequer uma piada com segundas intenções, como a maioria dos homens faziam. Até tentou protagonizar outra "coincidência" novamente no vestiário, porém sem sucesso.

Na semana seguinte ao episódio, houve uma palestra sobre assédio, foi falado sobre respeito, igualdade, equidade, segurança e dicas para evitar ficar sempre uma mulher e um homem sozinhos em vestiários. Ao que parecia, no quartel pequeno que havia na cidade da Terra, houve uma tentativa de estrupo entre colegas de fardas. Ela já sabia disso tudo e queria mesmo era ficar sozinha sempre que possível com o capitão.

Não me importaria se ele tentasse me pegar desprevenida em algum canto!

Pensou sorrindo. Sua cegueira era tamanha que não percebia o quanto seu pensamento era no mínimo preocupante.




******



_ Moegi querida, por favor pegue açúcar mascavo e a farinha de aveia. - pediu Sakura enquanto cantava a música que ela e Sasuke dançaram no sábado.

_ Tivemos pedidos nutricionais? - perguntou Moegi acrescentando a quantidade necessária dos ingredientes que sua chefe pedia.

O corpo de Sakura estava na confeitaria, mas sua mente estava na casa, ou melhor na cama do capitão. Depois da madrugada e manhã de domingo deliciosa que tiveram, o resto do fim de semana foi ótimo. Sorriu corada, lembrando que foram buscar Valentim juntos na casa de Ino e depois foram para o parque florestal, fizeram piquenique, deitaram juntos na grama com a criança rolando por todo o lugar. Foi mágico!

Ele os levou em casa, colocou Valentim no berço e lhe rendeu mais uns dois orgasmos antes de ir embora.

Ah… isso que é vida!

Pensava sonhadora. Faria de tudo para que desse certo entre eles, não deixaria a insegurança dele os atrapalhar. Ele foi honesto, contou algumas partes de sua vida principalmente da mãe narcisista. Sakura ficou extremamente irritada, como uma mulher que se diz mãe bagunça o psicológico do próprio filho? Tudo bem que o narcisismo é uma patologia, um transtorno de personalidade como Sasuke disse, mas era algo que não entrava na cabeça da rosada. Por isso resolveu que pesquisaria sobre o assunto para que pudesse lidar com a mulher e ajudar de alguma forma o moreno.

Saiu dos seus devaneios ao escutar Moegi a chamar sabe lá por quantas vezes. Focou no serviço e pôs as mãos na massa.






A segunda passou rapidamente tanto para Sasuke quanto para Sakura. O dia de ambos foi corrido e cheio de serviços.

Uma fábrica de fogos de artifícios clandestina havia pegado fogo na parte norte da cidade, perto da fronteira com a cidade da Terra. Muitos feridos e muitos mortos, um dia que começou bem para Sasuke, terminou de forma fúnebre. Era algo até rotineiro na vida de um bombeiro militar, teoricamente era para todos estarem acostumados, fazia parte dos "ossos do ofício", mas ninguém nunca estava preparado para a morte, independente de quem seja.

Um Amor para RecomeçarOnde histórias criam vida. Descubra agora