Capítulo 1.

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Estava saindo da escola, quando eu vi, na entrada, um carro parecido com o do meu irmão. Cheguei a estranhar e me aproximei, encontrando ele encostado no carro. 

"O que esse idiota fazia aqui?!" -pensei.

- Oi maninha! - veio logo me abraçando.

Mais falso que os cabelos "louros" das meninas da minha sala? Com certeza.

- Me solta! - resmungo o empurrando. - O que você veio fazer aqui? - perguntei e cruzei os braços, o encarando.

- Ué, não pode vir te buscar na escola? - desviou o olhar, olhando em volta.

- Poder pode. O problema é que você só veio me buscar na escola uma vez, quando eu tinha 15 anos e a pé. Fala o que você quer de uma vez... - digo irritada.

- Nossa você é boa em memória. - diz um pouco espantado voltando a me olhar. -  sua amiga Mariana não veio hoje? - perguntou olhando em volta novamente.

- Não. Ainda está nessa? Acha que vai ficar com ela? - rio da cara dele e entro no seu carro.

- Ei, eu não falei que ia te levar em casa!

- Anda logo, estou com pressa.

Ele entra no  carro batendo a porta e fica me pentelhando até chegar em frente à uma casa, Pedro.

Pedro era o amigo do meu irmão. O que tinha de bonito tinha de insuportável, as vezes só a presença dele já me incomodava. Não importava se ele estava na sala e eu no quarto, só de pensar que ele estava em casa eu ficava incomodada. Ele é insuportável, isto é fato.

- Ah meu deus. Não me diz que ele vai lá para casa? - pergunto desesperada.

Era pedir muito que ele não fosse?

- Vai. Ele é meu amigo. - diz buzinando.

- Caramba,ele vive lá vinte quatro horas por dia. - digo irritada cruzando os braços.

Até para sair de casa a donzela demorava... Coitado dos pais deles, que tinha que aguentar um filho desse.

- A casa não é sua. - meu irmão diz me tirando dos pensamentos idiotas,sim... Idiotas, pois pensar naquela... Coisa, eu só podia estar idiota.

- Nem sua e eu perguntei alguma coisa?! - digo ríspida e o encaro.

Ele me ignora e buzina novamente. Não demora muito para a gazela sair de casa quase saltitando... Mas na verdade era se achando o rei da cocada preta.

- Vai pro banco de trás Juliana. - meu irmão diz sem me olhar.

O quê?!

- O quê?! Diego você está louco?

- Vai logo! - diz autoritário.

- Quero ver quem vai me tirar daqui. - murmuro irritada e cruzo os braços novamente.

- Eae brow, oi anã. - Pedro aparece na janela, ao meu lado.

- Vai se ferrar... O banco de trás é todo seu. - respondo sem olhar para ele.

- Pestinha... - resmunga.

Ele entra e se senta no banco de trás.

                                °°°

Minutos depois...

- Oh Di, ta ligado na Joana, aquela morena gostosa? - Pedro pergunta pro meu irmão me fazendo revirar os olhos.

Homens...

- Caramba, como se esquecer daquela mulher maravilhosa? - meu irmão responde animado.
Até mulher eles dividem? Meu senhor,que coisa... Nojenta.

- Aquilo não é mulher. É uma vaca. - me intrometo.

- O papo é entre eu e seu irmão, piveta. - Pedro diz me provocando.

- Pois fique sabendo que eu sou mulher e não to afim de ouvir vocês falar o quão a Joana é "gostosa". - digo me virando para ter uma visão dele.

- Ah cala boca, pivetinha. - diz com um sorriso nos lábios.

- Cala você. Paga de comedor mas não está pegando nem gripe. - sorrio sínica.

- Oh, deixava não Pedro. - meu irmão diz e eu o encaro rapidamente, furiosa.

- Cala boca você também Diego. Vocês  parecem dois gays... Vai saber se não se comem. - sorrio ainda mais.

Me viro e percebo que já estamos em casa. Desço do carro, batendo a porta com tudo.

- Isso, quebra que você vai pagar - meu irmão grita.

Me viro e mostro o dedo do meio pro Diego e entro dentro de casa, subindo para o meu quarto.

Argh! Malditos.

•••

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• Plágio é crime!

O melhor amigo do meu irmão. (revisando)  - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora