Bônus.

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Vou até a praça de alimentação,o lugar combinado para eu me encontrar com o Pedro,mas acabo encontrando ele conversando com uma mulher.

Perai,acho que ela não sabe onde ta se metendo.

- Querida,perdeu alguma coisa aqui? - digo colocando as compras em cima da mesa impedindo dela ter a visão do Pedro.

- Desculpe?

- Não seja sonsa. Sou a mulher dele e você acabou de entrar em um campo minado. - sorrio diabólica. - anda,sai do meu lugar,da minha visão e de perto do meu homem! - digo cruzando os braços e ela se levanta me olhando irritada.

- Ei,você não tem educação? Eu estou apenas conversando com ele.

- Não perguntei. Anda... A não ser que queira saber se minha força é compatível? - a encaro.

- Idiota,seria bem feito se alguém roubasse ele de você. - pega sua bolsa.

- Seria uma pena pra quem ousasse se aproximar dele pra fazer outra coisa. - sorrio sínica. - o galinheiro ta precisando de você. Anda fofa.

Ela bufa irritada e sai andando.

Dou um olhar mortal pro Pedro e ele da de ombros.

- Queria que eu falasse o que? "Moça, sai daqui... Tenho uma esposa psicopata..."

- Então sou psicopata? - pego seu refrigerante abrindo e despejo nele. - idiota.

- Porra,amor. Qual é a sua?

- A minha? - sorrio aproximando meu rosto próximo ao dele. - que ninguém pode pensar em você, se aproximar ou tocar... Só eu. - pisco e passo a língua na sua bochecha. - gostoso. Te espero no carro...

Pego as compras e saio andando em direção ao estacionamento.

Entro no carro e espero ele.

"Como você pegou a chave do carro?" tem que ser esperta... Enquanto experimentava o sabor do refrigerante em sua bochecha.

Não demora muito e ele entra no carro irritado e com uma camisa nova. Entrego a chave.

- Muito obrigada por me fazer ficar todo molhado de refrigerante no meio do shopping. - diz e eu sorrio.

- De nada amor. Se precisar...

Ele bufa e liga o carro.

- Você não muda. - diz e sorri.

- Só cuido do que é meu.

Vamos pra casa e eu deixo as compras na minha cama e volto pra sala e vejo o Pedro sentado com a cabeça jogada para trás. Sento no seu colo e começo a massagear seus ombros.

Ele levanta a cabeça e me olha.

- Você não sossega?

- Amor,eu tenho que aproveitar que estou com tudo em ordem... - digo e mordo seu queixo.

- Não tem problema quando tiver velinha,a gente faz amor do mesmo jeito... Mesmo que eu demore pra gozar. - a gente ri e ele beija meus lábios. - te amo,minha psicopata.

- Seu anus que sou psicopata. - mostro o dedo do meio. - eu já disse que só estou cuidando do que é meu. - e também te amo. - dou lhe um selinho.

- De um jeito bem louco,né? - sorri e coloca as mãos na minha cintura me olhando de um jeito safado.

- Um jeito bem louco vai ser o que a gente vai fazer agora. - mordo o lábio inferior e abro sua bermuda e desço seu zíper.

- Amor... - sorri e morde o lábio inferior também.

- O que? - sorrio me fazendo de sonsa.

Que de sonsa não tenho nada.

- Só vamos curtir um pouco. - beijo seus lábios e movo meu quadril? - não é?

- Com certeza.




O melhor amigo do meu irmão. (revisando)  - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora