Capítulo 3.

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Assim que cheguei em frente a casa da Mari, ela já estava saindo.

- Meu Deus, que demora! - reclamou ela. - o que aconteceu com seu cabelo? Esqueceu de pentear? - riu.

- Não, um idiota, chamado Pedro Santos me encurralou na parede pra se vingar de mim, agora pensa... O que esse babaca fazia na rua a essa hora? Logo ele. - digo pensativa.

- Hum, preocupada? - começou a rir - dando? Talvez... O que ele fez?

- Me encurralou na parede e me beijou.

- Ual! - grita e coloca as mãos na boca.

- Para de gritar! Eu tentei dar um chute no pequeno amigo dele, mas ele foi esperto. Então ,mordi os lábios dele. - sorrio, fazendo uma cara de anjo... Ou tentando.

- De santa não tem nada. Anda mais rápido querida. - diz apressada.

- Eita pressa! - resmungo, seguindo ela.

  •••

Estávamos sentadas de baixo de uma árvore, enquanto o intervalo rolava. Não era só a gente que estava por ali... A maioria dos alunos preferiam ficar aqui, no jardim da escola.

- Amiga. - a Mariana me chamou, me tirando dos meus pensamentos. Olho para ela que  encarava um garoto e logo se virou para me olhar. - Aquele garoto estava olhando pra cá. - olho pra quem ela encarava a segundos atrás e  vejo que era um garoto, super gato. Interessante. - especialmente pra você. - completa.

- Gatinho. - murmuro.

- Sim, e ele não está nem ai se a gente encara ele também. - diz quando percebe que ele nos encarava.

- Ué, vamos nos encarar. - digo e sorrio.

Fico olhando para o garoto que também me olhava com um sorriso malicioso.

- Amiga, não me deixe de "vela" via olhar. - olho para ela e começo a rir.

- Relaxa, será que dar pra dar uma voltinha? - olho pra ela, sorrindo com uma cara de anjo.

- O que você não pede sorrindo que eu faço chorando. - murmura se levantando.

- Por favor. - faço uma cara fofa, ou tento.

Ela bufa e  sai, eu volto a encarar o garoto que agora vinha em minha direção.

- Oi Juliana. - diz se sentando do meu lado.

- Oi .... ? - Sorrio e olho para ele esperando ele dizer seu nome.

- Bernardo. - diz com um sorriso no rosto.

- Oi Bernardo, como sabe meu nome? - pergunto olhando para ele e fazendo um raio-x em todo seu corpo. Ual.

- Quem não te conhece... - sorri malicioso.

- Devo me sentir honrada? - pergunto agora olhando em seus olhos.

- Opa, claro que sim. - me olha da cabeça aos pés.

Me levanto e pego minhas coisas. Logo puxando ele e levando ele até a minha sala de aula para deixar meu material. Só que não... Não gosto de enrolar muito.

Jogo minha mochila na minha mesa e o empurro, fazendo ele cair sentado na cadeira atrás dele.

- Hum, selvagem. - diz e sorri.

- Calado! - começo a beija-lo, ele tentava a todo custo passar a mão por todo meu corpo e eu como não sou boba, nem nada, óbvio que deixei. Estávamos em um beijo voraz, era agarra aqui, agarra ali, tiro a mão dele da minha cintura e coloco na minha bunda e com isso ele começou apertar com mais força minha cintura e bunda, já estou vendo as manchas roxas que eu vou ficar amanhã. Entrelacei meus dedos em seus cabelo e comecei a puxa-los, um gemido contido saiu dos seus lábios que agora estavam no meu pescoço.

O melhor amigo do meu irmão. (revisando)  - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora