06

2.2K 102 7
                                    

Passo minha mão em suas costas e puxo sua cintura pra mais perto. Ela tem um dos melhores beijos que já experimentei na vida.

— Uau. — Olha em meus olhos. — Você beija muito bem.

— Acho que você está um pouco bêbada. — Rio e ela franze a testa como se eu tivesse falado algo absurdo.

— Não estou bêbada. — Explica. — Não quero parecer uma múmia amanhã, então estou tomando bebida sem álcool.

— Sério?! — Fico surpresa ao saber disso. — Não sabia.

— Eu só estou me divertindo para caramba. — Me dá um beijinho e sai dançando pra beijar uma de suas amigas.

Me alegro ao saber que está cem por cento sóbria. É uma surpresa que essa loucura toda seja ela mesma se divertindo, sem interferência do álcool.

Vou até a parte interna mais uma vez e avisto o garçom gentil que me serviu.

— Oi. — Cumprimento e ele se vira assustado. — Me desculpa, não queria te assustar. — Rio, me sentindo culpada.

— Eu que peço desculpas, senhorita. — Baixa a cabeça novamente, ao falar comigo. — Eu estava meio distraído.

— Não precisa ser tão formal. — Rio e ele parece relaxar um pouco. — Qual o seu nome?

— Noah. — Responde, tímido.

— Então, Noah. — Pego em seu queixo e levanto seu rosto, fazendo ele olhar pra mim. — É um prazer conhecer você. E por favor, não precisa abaixar a cabeça quando estiver falando comigo. — Rio e ele retribui com um belo sorriso.

— Como eu posso te ajudar?

— Pode me arrumar gelo? — Ergo meu copo vazio e faço uma expressão de quem precisa ser socorrida.

— Claro. — Vai até o freezer e volta com gelo e bebida.

— Na verdade, eu só quero o gelo, sem bebida por enquanto.

— Tudo bem. — Responde sem entender.

— Até mais, Noah. — Dou um sorriso simpático ao sair.

A essa altura da festa, já tinha rolado várias brincadeiras. Uma amiga da Mari, chamada Liz foi quem conseguiu pôr a camisinha num pau de borracha em menos tempo e as cenas da brincadeira foram bastante engraçadas.

Já é quase meia noite.

— Mari. — Me aproximo dela, que está no bar conversando com a bartender. — Quero te dá um presente.

— Não acredito. — Finge indignação. — Não precisava ter gastando com presente.

— Não se preocupe. Não gastei. — Fica sem entender. — Vem.

Pego sua mão e a guio até o meu escritório.
Ao entrarmos, tranco a porta e ponho a taça com gelo em cima da mesa.

— Eu não sei o que a gente está fazendo aqui, mas, eu juro que se eu tivesse uma algema, eu ia adorar realizar aquele conto com você. — Se aproxima.

Pego a caixinha que estava em meu bolso e entrego a ela.
Seu sorriso ao abrir a caixa, e ver a algema é impagável.

— Vai aceitar meu presente? — Me aproximo ainda mais e seguro em sua cintura.

— Eu estava torcendo pra você fazer isso desde que te vi vestida de terno. — Me beija, mais fogosa que antes.

Sinto um calor quase insuportável tomando conta do meu corpo. É como se eu estivesse incendiando de dentro pra fora.
Pego a algema de sua mão e continuo a beijando profundamente.
Sem separar nossos lábios, empurro ela delicadamente até a parede, onde mandei colocar uma barra de ferro hoje cedo.
Parece estar em uma altura perfeita.
Deslizo meus lábios até seu pescoço e dou um beijo leve, revelando um de seus pontos fracos. Trilho um caminho até a sua orelha, com a ponta da língua, e mordo delicadamente.
Levanto seus braços e coloco as algemas, deixando ela completamente ao meu dispor.
Vou até a mesa, pego uma pedra de gelo e ponho na boca.
Ela me encara profundamente enquanto volto a me aproximar, parando a suas frente.
Olhando em seus olhos, passo as mãos atrás de suas coxas e subo, levantando o vestido e puxando a calcinha roxa de renda.
Me ajoelho sem desviar o olhar enquanto tiro sua calcinha por completo.
Pego uma de suas pernas e apoio em meu ombro, cuspo a pedra de gelo no chão e logo em seguida apoio sua outra perna, fazendo ela ficar suspensa. Ouço um leve gemido de surpresa.
Ainda com a boca totalmente gelada, passo a língua devagar e ela aperta as coxas ao redor de meu pescoço.

— Desculpa. — Sussurra quando eu a encaro.

Ela relaxa as pernas mais uma vez e eu continuo a chupando, enquanto ela geme.
Acho que ela agradece pelo som estar tão alto. Por que apesar de fazer as pessoas de fora não ouvir, eu ouço perfeitamente cada suspiro, cada gemido, cada vez que ela pede para eu não parar.
Ouvir isso me deixa mais excitada a cada segundo. É uma explosão de sensações.

Sinto suas pernas começando a tremer e aperto, deixando elas firmes, enquanto intensifico o movimento com a língua.
Ela se contorce ainda mais e me aperta com as pernas novamente, porém, dessa vez eu não ligo, por que tudo que me importa é fazer ela gozar e sentir o seu gosto.

— Caralho... — Ela chega ao ápice, se desmontando alí mesmo.

Levanto e observo seu rosto. Ela está ofegante.Pego a chave do bolso e abro as algemas.
A Mari envolve os braços em meu pescoço e me beija intensamente.

— Você é maravilhosa.

— Eu tento. — Rimos e voltamos a nos beijar. — Na verdade, você vai me odiar agora. Eu tenho que ir.

— Como assim? — Se afasta e me olha confusa. — Ir embora?

— Sim. Já é quase meia noite e eu tenho que ir pra casa. — Pego a calcinha e devolvo a ela. — Me desculpa, de verdade.

— Se você tem mesmo que ir, tudo bem. — Veste a calcinha. — A gente se vê amanhã então? — Parece triste.

— É que, eu também não vou ao seu casamento.

— Como assim? — Agora parece chateada. — Foi por causa do que aconteceu agora?

— Não. Não é isso. — Tento explicar. — Ontem quando você entregou eu fiquei meio sem jeito pra falar que não ia. É que amanhã é um dia meio esquisito e eu prefiro não sair de casa.

— Não entendi. — Olha pra mim, esperando uma explicação

— Eu não quero explicar. — Viro e respiro fundo. — Por favor não fica chateada comigo.

— Okay. Não vou insistir. — Me abraça. — Você tem seus problemas e espero que esteja tudo bem.

— Não se preocupe. — Nos afastamos e vamos em direção a porta.

— Obrigada por realizar esse desejo. —Dá um sorrisinho e continuamos andando até a festa.

Vou até a parte interna falar com a Indie, antes de ir embora.

— Onde você estava? — Questiona, espantada.

— Eu fui lá no escritório com a Mari.

— Ah meu Deus. — Se espantada. Ela provavelmente já entendeu o que estávamos fazendo. — Não acredito.

— Calma. Eu não fiz nada de errado. — Brinco e ela continua incrédula. — Eu vim falar com você antes de ir pra casa.

— Ah... Eu te encontro lá, logo depois que concluir tudo por aqui. — Confirmo e ela me abraça.

— Tchau. — Aceno para Noah que está num canto e ele acena de volta, confuso. — Foi um prazer conhecer você.

— O prazer foi meu. — Responde, tímido.

Vou até o carro e, finalmente, vou pra casa. Já é meia noite, então, nada de festas hoje!

AfroditeOnde histórias criam vida. Descubra agora