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Saio de seu colo.

— Levanta. — Mando e ele faz, rapidamente.

Tiro sua camisa e logo em seguida desabotôo sua calça, abaixo o zíper devagar enquanto encaro seu rosto, bastante expressivo.

Peço para tirar a calça e mais uma vez ele faz o que pedi. Observo Noah de cueca preta, com uma ereção que não dá para disfarçar, mesmo com ele entrelaçando as mãos na frente.

— Primeiro, temos que fazer você perder um pouco da vergonha comigo. — Pego suas mãos e solto elas para não cobrir a obra de arte que é sua excitação. — E segundo, eu vou tocar em todas as partes do seu corpo, com as mãos, com a boca e com a língua.
Quero estudar você para saber em quais pontos você é sensível. — Toco em seu abdômen e ele fecha os olhos. — Quero que fique com os olhos abertos, olhando para mim. — Ele obedece e volta a encarar meus olhos. — Tem algum ponto que você já sabe que é sensível?

— Mamilos e orelhas. — Responde num tom baixo, porém, com certeza.

Me aproximo do seu peito e passo a língua em seu mamilo. Ele treme e eu rio.
A

fasto mais uma vez e o vejo, novamente, de olhos fechados.

— Eu não disse para ficar de olhos abertos? — Solta a respiração que estava presa e abre os olhos, novamente.

— Me desculpa. — Sussurra. — É inevitável.

— Se você fechar mais uma vez, eu vou colocar uma venda em seus olhos até você implorar para conseguir ver. — Consigo vê-lo engolindo seco.

Empurro ele devagar até se sentar no sofá mais uma vez e me abaixo para sussurrar em seu ouvido.

— No que está pensando? — Sinto ele pegar em minhas coxas e apertar.

— Você. Só em você. Em todas as minhas fantasias e desejos.

Me ajoelho diante dele e continuo passando as mãos em seu corpo. Sinto ele tremer quando aliso sua panturrilha e subo os dedos até a parte interna de suas coxas.
Levanto e o puxo mais uma vez para lhe colocar de pé.
Passo a mãos em seus braços e pego em sua cintura, logo em seguida deixo minhas mãos irem até suas costas.
E mais uma vez ele fecha os olhos.

Me afasto e ele abre os olhos tão rápido que parece assustado.

— Me desculpa. — Sussurra mais uma vez, porém, consigo ver um sorriso em seus lábios.

— Você está me provocando? — Questiono, sem querer acreditar em sua ousadia. — Eu estou pegando leve com você.

— Talvez não devesse. — Ouço essa frase ecoar na minha cabeça. Maldito desafio que acabou de fazer.

Deixo escapar um sorrisinho de lado e ele parece não entender o por quê.

— Fica aqui. Eu volto agora. — Vou até o meu quarto e pego uma das minhas vendas na gaveta. Volto e o chamo até a porta que fechei assim que sair. Ele vem até mim e eu coloco a venda, o deixando completamente perdido.

— Não vai me deixar ver seu quarto, pelo menos? — Questiona.

— Não. Vamos ver o quão boa é sua imaginação.

Abro a porta e guio ele até o meio do quarto. No momento, só consigo ouvir o barulho da chuva e a minha respiração.
Solto sua mão e vejo que está perdido, sem saber o que estou fazendo.
Me aproximo de suas costas e faço uma linha com minha língua de baixo para cima, em sua coluna e ele geme mais alto dessa vez.
Puxo uma cadeira que estava próxima a minha mesinha e o coloco sentado de frente para o encosto, para deixar as costas livres para mim.
Passo as unhas sobre ela e ele arqueia.

— Eu vou te mostrar por que você não deveria ter me desafiado. — Sussurro em seu ouvido e entrelaço meus dedos em seu cabelo, puxando sua cabeça para trás e deixando seu pescoço a minha disposição. Distribuo beijos em cada canto dali e vejo que ele aperta o acento da cadeira com tanta força que parece que vai quebrar a qualquer momento. Pego uma bandana da minha gaveta e amarro suas mãos na cadeira para ele não conseguir tirar a venda. — Escolhe... Um, dois ou três?

— Três. — Não pensa duas vezes antes de responder, mesmo não sabendo do que se trata.

— Bem a sua frente está a minha cama. Eu vou sentar nela agora e vou me tocar. Quero que imagine isso só me ouvindo.

— Não é justo. — Sussurra quase choramingando. Aproximo minha boca da sua orelha.

— Me desafiar também não é. — Sussurro e deixo um beijinho no canto da sua boca antes de me sentar na beirada da cama e começar.

Agora no quarto só ouvimos a chuva e meus gemidos.

— Me deixa ver você. — Pede e eu não respondo nada além de um gemido alto, carregado de desejo. — Eu quero tanto te ver agora. — Continua.

Levanto rapidamente com um cinto que estava em cima da cama e acerto em suas costas. O cinto é macio e causa uma ardência na pele que tira o fôlego.

— Você escolheu três. — Sussurro quase perdida quando vejo o puro prazer em seu rosto. — Essa foi a primeira.

Ponho um pé apoiado na cadeira que está sentado e continuo me tocando. Porém, dessa vez, gemendo em seu ouvido.

— Me deixa te ver. — Pede. — Estou te implorando. Não consigo imaginar que você está aqui do meu lado fazendo isso. A vontade de te ver me deixa perdido e confunde meus pensamentos. — Continua.

Dou a segunda chicotada com o cinto e ele treme.
Coloco o pé encima de sua perna para que ele sinta quando eu estiver tremendo e implore ainda mais.
Continuo acelerando o movimento e gemendo ao seu lado enquanto ele implora para me ver.

— Eu vou gozar. — Sussurro em seu ouvido, no momento em que sindo meu corpo ir aos céus e voltar. Minhas pernas tremem sem parar e sindo as contrações entre minhas pernas sem controle algum.

Vejo Noah prendendo a respiração enquanto me ouve atentamente.
Sem esperar mais nenhum segundo, dou a última chicotada, dessa vez mais forte que a primeira e a segunda.
Ele geme alto e sinto um tremor em sua voz. Vejo sua ereção pulsar no tecido da cueca.
Desamarro suas mãos e tiro sua venda, devagar.

— Você é incrível. — Sussurro, antes de lhe dá um beijo.

— Você é surreal. — Responde, quase sem voz. — Vou ficar de olhos abertos a partir de hoje. Não quero perder nenhum movimento seu.

— Que bom. Mas, as vezes pode fechar os olhos. Eu só queria que acostumasse comigo para perder a vergonha.

— Acho que não tenho vergonha de você. — Responde, e parece que até ele não entende o motivo. — Eu não sei o por quê, mas não tenho tanta.

AfroditeOnde histórias criam vida. Descubra agora