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Retiro as coisas da mochila e organizo na lateral da cama, pego as algemas e coloco uma em cada estrutura, visto um macacão vermelho com uma abertura entre os seios que chega perto do umbigo e me sento na cama, esperando o Noah.

— Pronto... — Para na porta ao me ver alí. — Uau.

— Fecha a porta, coloca o papel sobre a cômoda e vem aqui. — Ordeno e ele obedece, sem hesitar.

Assim que para diante de mim, observo que sua respiração já não é a mesma.

— Tira a roupa, devagar. — Ele faz o que mandei, me olhando atentamente.

Seu olhar desvia para os objetos que estão sobre a cama, e vejo seu pau saltar.
Pego o chicote e levanto, dando a volta e ficando atrás dele.

Passo o objeto em suas costas e ele arqueia, puxando o ar com força.

— Qual a palavra de segurança? — Pergunto, mesmo sabendo. — Quero que fale a palavra em voz alta.

— Tenho certeza que não vou precisar dela. — Responde, convencido.

Dou a primeira chicotada em suas costas e ele geme, fecha os olhos e joga a cabeça para trás.

— Fale a palavra. — Ordeno, com a voz mais firme.

— Vinho. — Fala rápido e eu rio, baixo.

Me aproximo de suas costas e sussurro.

— Se algo passar dos limites, quero que fale a palavra. — Vejo sua pele arrepiar, benditos pontinhos que entregam sua reação a minhas palavras.

— Okay. — É o que diz.

Pego o óleo corporal que coloquei na cama e derramo sobre seu corpo, espalhando com a outra mão. Faço o mesmo em suas costas e ponho a embalagem no chão.

Volto a massagear, com as duas mãos dessa vez e sinto a temperatura aumentar rápido.

— Caramba. Quente. — Noah deixa escapar quase como um gemido.

Desço a mão com óleo até sua ereção e começo a massagear, fazendo ele saltar e suspirar.
Levo a outra mão em direção ao seu pescoço e aperto com força.

— Ah... — Ele geme alto e aperta minha cintura.

Quando vejo seu rosto ficar vermelho, solto e ele me repreende com o olhar.

— Ainda estamos começando. — Sussurro, me divertindo.

Viro-o de costas para cama e empurro devagar, fazendo ele cair sobre ela. Se endireita e sobe um pouco mais, monto em cima dele, apoiando um joelho de cada lado e sinto sua pulsação embaixo de mim.
A vontade de tirar esse macacão e senti-lo entrando me desconcentra por um instante.
Sinto suas mãos em minha cintura e volto ao que estava fazendo.
Pego sua mão e levo até a algema, depois de prender os dois braços, vou até as pernas e repito o processo.

Pego um anel peniano vibratório dentro da bolsa menor, onde tem alguns objetos e coloco em sua ereção.

Seus olhos me acompanham com total atenção, observando cada detalhe do que estou fazendo.
Da mesma bolsa, tiro dois prendedores de mamilos e coloco em cada. Mas, não antes de passar a língua neles.

Miro seus olhos e vejo eles brilharem de desejo.
Levo minha mão até o anel e aperto, colocando para vibrar. Noah se contorce com o estímulo e eu seguro seus braços.

— Se você puxar muito, vai machucar. — Sussurro e ele dá de ombros, mesmo estando com os braços abertos e presos para cima.

— Não tem... Problema. —  A voz falha e eu deixo escapar um sorriso. — Eu não ligo se machucar.

AfroditeOnde histórias criam vida. Descubra agora