Afrodite

17 Afrodite

— Quer saber de algo bem interessante? — Sussurro, olhando em seus olhos?

— Tudo que vem de você é interessante pra mim. — Acaricia minha bochecha com o polegar e me beija novamente.

É incrível como a tensão no ar deixa um aroma afrodisíaco quando estamos frente a frente e é ainda mais incrível como ele consegue me deixar sem ar quando me encara com seus olhos lindamente profundos.

Pego sua mão e a coloco em uma das minhas coxas, subindo devagar e o guiando até o meio das minhas pernas.

Sindo ele apertar minha cintura com a outra mão e suspirar forte. Me olha surpreso ao sentir que estou sem calcinha.

— O que foi? — Rio provocando e ele aproxima seu rosto, sem encostar nossos lábios, apenas sua testa na minha.

— Você é uma deusa... A mais incrível e gata das deusas. — Começa a movimentar os dedos e eu respiro fundo, esquecendo de soltar a respiração por uns segundos.

Ponho uma das pernas no sofá, para facilitar o trabalho e seguro sua mão para guiar os movimentos. Elas são grandes e obedientes, o que me faz ficar ainda mais encharcada.

— Você aprende bem rápido. — Digo, rindo e soltando sua mão, que já sabe qual caminho percorrer.

— Eu sou um bom aluno. — Sua voz parece mais rouca. — E sou bom em observar reações. Modéstia a parte.

— É? — Suspiro mais fundo. — E o que você observou até agora?

— Algumas coisa, na verdade. — Continua num ritmo que me deixa louca.

— Pode falar... Sua voz é extremamente excitante para mim. — Sussurro e ele me beija mais uma vez. Nossas línguas aproveitando cada contato.

Pego novamente a sua mão e faço ele introduzir um dedo em mim, solto um gemido e respiro fundo, puxando forte o seu cabelo e beijando seu pescoço.

— Eu observei que... — Dá uma pausa quando passo a ponta língua em seu pescoço e vou até a orelha, gemendo enquanto ele move o dedo. — A cada toque diferente, você respira fundo e prende o ar por quase poucos segundos.

— Sério? — Ele abaixa a cabeça e passa a língua em um de meus seios.

— Viu? — Ri. — Está prendendo a respiração.

Eu nunca tinha percebido esse detalhe.

— E o que mais você observou? — Pergunto, curiosa e quase gemendo, quando ele mexe o dedo em círculo.

— Acho que o seu mamilo esquerdo é mais sensível que o direito, mas, você gosta mais quando eu aperto a sua cintura no lado direito. — Continua enquanto acelera o movimento de seu dedo e faz meu coração acelerar junto. — E que seus gemidos são diferentes de quando é você que está se tocando.

— Como assim, diferente? — Estou quase chegando no meu limite.

— Enquanto estava se tocando ontem, quando você suspirava, puxava o ar com mais força... Mas, agora que eu estou tocando você, é mais forte quando você solta o ele. — Tira o dedo e volta a acariciar meu clitóris.

— Ah... — Gemo. — Você me observou minuciosamente não é? — Pressiono as unhas em suas costas com força e ele solta o ar que estava preso nos pulmões em um leve gemido.

— Mais forte. — Manda e eu faço.

Deslizo as mãos para baixo, arranhando suas costas quando sinto que vou chegar ao ápice.
Fico inquieta com a sensação e começo a mexer o quadril. Ele envolve minha cintura com o braço, me apertando com sua mão grande.
Sinto meu sangue sendo bombeado para o meio das minhas pernas e tremo em seus braços.

— Eu... — Continua o ritmo.

— Você?! — Sussurra. — Fala.

— Vou... — Antes de completar a frase, chego ao clímax e desabo em suas mãos.

— Fala. — Suplica.

— Gozar. — Sussurro quase sem voz.

Me beija enquanto continua movimentando seu dedo com agilidade.
Deixo por alguns segundos, mas logo afasto sua mão.

— Eu te machuquei? — Se preocupa.

— Relaxa. — Rio e me jogo no sofá, tentando recuperar o fôlego. — É que, às vezes é tão bom que chega a ser quase impossível de suportar. Entende?

— Acho que entendo. — Se senta ao meu lado e me encara por alguns longos segundos.

— Minha vez. — Rio.

— O quê? — Me viro de frente para ele.

— De satisfazer você. — Pego na parte de trás de seu cabelo e puxo devagar, deixando seu pescoço livre para mim.

— Você vai me deixar lou... Ah. — Para de falar quando eu seguro seu pescoço e aperto.

Beijo sua boca rosada e macia como se não existisse nada nem ninguém além da gente nesse lugar.
Ainda o beijando, abro minha bolsa que está na mesinha de centro em frente ao sofá e tiro de dentro um lubrificante, o deixando ainda encima da mesinha.

Deslizo minha mão sobre seu corpo e tiro sua camisa, jogando no sofá logo em seguida, passo a língua em um de seus mamilos e ele geme, jogando a cabeça pra trás e apertando uma almofada que está ao seu lado, desço minha mão sobre sua barriga até chegar no volume em sua calça.
Um volume quente e pulsante. Acaricio por cima da roupa e ele me beija, suspirando fundo.

Abro sua calça e ele eleva o quadril para ajudar a tirar.

— A cueca também. — Peço o e ele faz.

Volto a beijá-lo enquanto pego o lubrificante e ponho um pouco na mão.
Ele parece esperar atenciosamente pelo contato.

Enfim o toco e começo a espalhar o produto.

— Ohh... Meu... Deus. — Geme, claramente surpresa com a sensação.

Começo com o movimento de vai e vem e ele aperta minha bunda com tanta força que se minha pele fosse tão sensível, acredito que ficaria uma marca depois.

Sinto ele pulsando em minha mão e continuo o ritmo. Suas reações são impagáveis e cada detalhe é único.
Seu peito suado, sua respiração pesada, suas mãos fortes, que percorrem cada centímetros do meu corpo e o aperta como se tivesse medo de perde-lo, seus cabelos caindo na testa, o deixando ainda mais excitante. Se isso realmente for possível.

Acelero um pouco mais o movimento e ele se contorce enquanto geme, chegando ao orgasmo e lambuzando sua barriga.

— Te ver assim é muito excitante. — Assumo e ele abre os olhos para me ver. — Você não faz ideia do quanto.

— Acho que você poderia ser considerada a oitava maravilha do mundo. — Diz, em meio aos suspiros e ainda ofegante. — Na verdade, tenho certeza.

— Na próxima eu vou te mostrar como me chupar. — Rio e ele também.

— Bom, agora você me deixou muito ansioso. — Responde.

— Bom saber disso. — Lhe dou um beijinho e levanto. — Vou ao banheiro limpar minha mão.

— Eu vou com você, para dá um jeito nisso aqui. — Aponta para a barriga.