E em meio ao silêncio da noite, imito o seu cantar.

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Concluo que a verdade não me pertence, e não é a mim que ela responde.

A verdade canta e voa e brinca e ameaça e às vezes,

muitas vezes,

ela tem medo.

Tanto medo quanto eu, que ouso a buscá-la.

E em meio ao silêncio da noite, imito o seu cantar, na minha mais profunda rebeldia.

O silêncio é a sombra da noite

E a verdade é o som da escuridão.

Então convoco a verdade à luz, para que fuja desse desconhecido- da dúvida do silêncio.

Chamo a verdade para encarar tais perguntas e compartilhar comigo todos os seus mais profundos segredos.

E espero.

E espero.

Pois a verdade pertence à dúvida,

E a dúvida pertence a mim.

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