Concluo que a verdade não me pertence, e não é a mim que ela responde.
A verdade canta e voa e brinca e ameaça e às vezes,
muitas vezes,
ela tem medo.
Tanto medo quanto eu, que ouso a buscá-la.
E em meio ao silêncio da noite, imito o seu cantar, na minha mais profunda rebeldia.
O silêncio é a sombra da noite
E a verdade é o som da escuridão.
Então convoco a verdade à luz, para que fuja desse desconhecido- da dúvida do silêncio.
Chamo a verdade para encarar tais perguntas e compartilhar comigo todos os seus mais profundos segredos.
E espero.
E espero.
Pois a verdade pertence à dúvida,
E a dúvida pertence a mim.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Telegramas
PoetryEm um monólogo da mente, descobrem-se as verdades que a racionalidade não a permite conhecer. Dividido em três partes, Telegramas é uma viagem do psíquico pelo espectro do autoconhecimento. Do tormento à libertação, da condenação à esperança, da dor...