Com o cair da noite, sai o hipócrita, como um coringa ao holofote.

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Com o cair da noite, sai o hipócrita, como um coringa ao holofote.

Escondido pela própria pele, ele canta as suas verdades

Tão variáveis quanto o passar dos segundos.

Ele se recolhe da verdade como um verme à luz

E é em meio a esse desespero que eu o despeço.

Pois no silêncio da noite, a verdade ecoa,

E engloba cada sentido embriagado por um niilista que se recusou a sorrir.

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