Com o cair da noite, sai o hipócrita, como um coringa ao holofote.
Escondido pela própria pele, ele canta as suas verdades
Tão variáveis quanto o passar dos segundos.
Ele se recolhe da verdade como um verme à luz
E é em meio a esse desespero que eu o despeço.
Pois no silêncio da noite, a verdade ecoa,
E engloba cada sentido embriagado por um niilista que se recusou a sorrir.
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Telegramas
PoetryEm um monólogo da mente, descobrem-se as verdades que a racionalidade não a permite conhecer. Dividido em três partes, Telegramas é uma viagem do psíquico pelo espectro do autoconhecimento. Do tormento à libertação, da condenação à esperança, da dor...