Não, não me recordo de nada.

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Não, não me recordo de nada.

Não me recordo dessa cidade, de como todos os meus sonhos se tornavam realidade com a simplicidade das suas palavras.

Não me recordo daquela mureta sobre a qual sentávamos e conversávamos sobre o futuro.

Não me recordo da sua risada, nem do seu sorriso que vagava pela minha mente como uma brisa de verão,

E não me recordo, sinceramente, de como eu nos amava.

Nós - antes, depois, enquanto - por todos os extremos do infinito.

É verdade, infelizmente, como eu não me recordo de ti,

E como um sonhador esquecido, esperarei um amor melhor,

Que me lembrará dos infinitos dos sonhos, entre os quais habito.

Entre os quais sou.

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