Sendo comum a toda história e tão universal quanto a gravidade,
É provável que o medo seja o nosso último antagonista.
Pairando no ar como um vírus, ele nos rodeia, corroendo os nossos desejos mais barulhentos.
Mas o medo não age em grupo, e esse é o seu verdadeiro terror.
Alma por alma ele esgota e incendeia tudo aquilo convolto de amor,
Deixando, em suas cinzas, a memória daquilo que, Era Uma Vez, poderia ter sido.
Mas ele será o seu próprio fim.
Pois num conjunto de histórias se cruzando nesse plano imaginário, o medo vagará até a destruição-
Deixando apenas o pó de potenciais esquecidos,
Ou senão, cederá à luz de um conjunto de psicológicos aterrorizados, onde a necessidade domina.
Pois é no caos da mente, onde nasce a esperança.
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Telegramas
PoetryEm um monólogo da mente, descobrem-se as verdades que a racionalidade não a permite conhecer. Dividido em três partes, Telegramas é uma viagem do psíquico pelo espectro do autoconhecimento. Do tormento à libertação, da condenação à esperança, da dor...