Se até o céu chora, por que não eu?

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As veias do céu carregam em si,

A dor de uma eternidade.

Na minha penumbra, vejo-a ricochetear na mesma impetuosidade.

Como as lágrimas do céu, me desmorono,

E por um segundo, vejo a minha luz.

Alta e bruta, aguardando o vale do meu humor.

Com cada soluço, vejo-me mais

E nas cinzas onde descansavam as minhas nuvens,

Um arco-íris se forma.

Pois se até o céu chora, por que não eu?

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