As veias do céu carregam em si,
A dor de uma eternidade.
Na minha penumbra, vejo-a ricochetear na mesma impetuosidade.
Como as lágrimas do céu, me desmorono,
E por um segundo, vejo a minha luz.
Alta e bruta, aguardando o vale do meu humor.
Com cada soluço, vejo-me mais
E nas cinzas onde descansavam as minhas nuvens,
Um arco-íris se forma.
Pois se até o céu chora, por que não eu?
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Telegramas
PoetryEm um monólogo da mente, descobrem-se as verdades que a racionalidade não a permite conhecer. Dividido em três partes, Telegramas é uma viagem do psíquico pelo espectro do autoconhecimento. Do tormento à libertação, da condenação à esperança, da dor...