Machuco-me ao libertar a minha essência ao esquecer?
Em meio a prantos e dúvidas oriundas eu ouço a minha alma quebrar.
A cada estralo atravessando o oco da minha porcelana eu sinto uma lágrima do universo ricochetear pelos rios das minhas têmporas inchadas.
Oh, duvida cruel!
Sob uma casca há outra, menor e mais profunda, esperando para ser quebrada.
E nos fragmentos desencadeados pelo próprio remetente,
estão contidos os segredos que não te ousastes contar.
Pegarás as migalhas do teu coração e o reconstruirás por um bem maior que o sofrimento?
Acho que a dúvida é, até que plano eu habito?
Deixo a interrogação a ti...
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Telegramas
PoesíaEm um monólogo da mente, descobrem-se as verdades que a racionalidade não a permite conhecer. Dividido em três partes, Telegramas é uma viagem do psíquico pelo espectro do autoconhecimento. Do tormento à libertação, da condenação à esperança, da dor...