Pois com cada resto de meus esforços, Estou disposto a amar-te.

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Ouço o teu nome pular pela minha mente como um piolho de pensamento.

Não consigo removê-lo, por mais que eu queira.

Em meio a todos os desafios,

defeitos,

barreiras,

ele me habita, ecoando, rindo, e zombando da minha força de vontade com um dedo apontado e o teu sorriso em seu rosto.

Pois é ridículo.

Entre a divisão de dois mundos, no encontro do hipotético, vago.

E insisto nesse destino ilícito à tudo que conhecemos,

Pois mesmo com o prejuízo do preconceito,

a barreira da linguagem,

e a inversão de valores nossos,

Penso em ti.

Me castigo repetidamente com um futuro coibido dado à minha teimosa disposição a te amar.

E em meio à toda discordância que o físico nos serve, a nossa chama do fôlego incendeia e corrói a sombra que há no espaço do imaginário.

Quero que saiba, mais que tudo, que entre as linhas da minha história pula o seu nome,

E meados às incongruências de prioridades, gostos, valores, opiniões,

No amanhecer da minha visão, eu diria sim.

Eu aceito.

Pois com cada resto de meus esforços,

Estou disposto a amar-te. 

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