E derrepente, me vem a vontade de destruir tudo aquilo me uma vez foi familiar,
As ideias, as memórias, a minha história, tudo.
Uma promessa da paixão, tão consumidora quanto o medo da perda, que a acompanha de mãos dadas como a luz e a sombra.
Estou disposto a dar de tudo, a minha criação, o meu nome, e mesmo a minha própria essência,
A troco de ti.
No choro do meu âmago eu te imploro e berro ao universo dada a essa injustiça,
Pois já me sinto vazio do meu próprio reconhecimento,
dominado pelo meu eterno querer.
Canto o seu nome no silêncio da noite em esperança que me atendas, e a ti eu digo, no meu tom mais sincero-
Se não nessa realidade, na outra,
pois por ti, eu esperaria mil vidas.
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Telegramas
PoetryEm um monólogo da mente, descobrem-se as verdades que a racionalidade não a permite conhecer. Dividido em três partes, Telegramas é uma viagem do psíquico pelo espectro do autoconhecimento. Do tormento à libertação, da condenação à esperança, da dor...