Escrever é o vício da mente, esperando-te em meio às tuas emoções mais indesejáveis
Quanto mais escrevestes, mais escreverás, e com cada linha, cada traço, cada rabisco que formastes florescerá uma pétala nova na sua rosa de vida, medrando nos abismos dos teus pensamentos, por onde a luz nunca passa e contos nunca soam.
Com cada letra documentada, lanças um feitiço ilícito ao qual não existe igual. A magia da dúvida.
Escrever é libertar-se a ponderar, mas limitar-se às infinitas barreiras linguísticas.
Ser é existir em arte.
Pensar é sentir os resíduos do universo incessantemente vivo e imensurável encarcerado nesse caixão de carne e osso.
Escrevas, e espias pelo ilhó da tua própria alma.
Escrevas, e troque aquilo que te aprisiona.
Escrevas, e arteie-te.
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Telegramas
PoetryEm um monólogo da mente, descobrem-se as verdades que a racionalidade não a permite conhecer. Dividido em três partes, Telegramas é uma viagem do psíquico pelo espectro do autoconhecimento. Do tormento à libertação, da condenação à esperança, da dor...
