E quem é você para refutar as suas mágoas?

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E quem é você para refutar as suas mágoas?

Quem é você para contradizer tudo aquilo que ao ser é natural?

Numa sessão de memórias e dores e vivências, esses horrores enlatados nos consomem.

E eu os exponho nesse museu de vidro como o foco da minha galeria.

Pelo artista, para o artista.

E eu o nomeio, e não assino.

Não preciso.

Está amarrado a mim, o meu C'est la vie.

Como o seu está a ti,

num embrulho de detalhes armazenados nesse corpo de vidro.

Mostre-nos as obras que você negligencia.

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