E quem é você para refutar as suas mágoas?
Quem é você para contradizer tudo aquilo que ao ser é natural?
Numa sessão de memórias e dores e vivências, esses horrores enlatados nos consomem.
E eu os exponho nesse museu de vidro como o foco da minha galeria.
Pelo artista, para o artista.
E eu o nomeio, e não assino.
Não preciso.
Está amarrado a mim, o meu C'est la vie.
Como o seu está a ti,
num embrulho de detalhes armazenados nesse corpo de vidro.
Mostre-nos as obras que você negligencia.
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Telegramas
PoetryEm um monólogo da mente, descobrem-se as verdades que a racionalidade não a permite conhecer. Dividido em três partes, Telegramas é uma viagem do psíquico pelo espectro do autoconhecimento. Do tormento à libertação, da condenação à esperança, da dor...