Sempre tem alguém que
Sempre tem alguém que
Sempre tem alguém que
e eu, em meio a tudo isso, sempre sou ninguém.
eu sou ninguém que
eu sou ninguém que
eu sou Ninguém que ouço mas não sou ouvido.
Que falo mas não comunico.
Que penso mas duvido.
Eu sou Ninguém que, como um gato à lua, contemplo o meu solilóquio.
Pois Eu sou Ninguém que sente como Alguém.
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Telegramas
PoetryEm um monólogo da mente, descobrem-se as verdades que a racionalidade não a permite conhecer. Dividido em três partes, Telegramas é uma viagem do psíquico pelo espectro do autoconhecimento. Do tormento à libertação, da condenação à esperança, da dor...