Como a digital da minha existência,
decido sonhar.
Eu vivo e creio e denomino como meu tudo aquilo que não vejo.
Tudo aquilo que não sou.
Vivo a realidade do infinito num piscar de olhos e retorno à minha toca do antagonismo.
E ao pôr do sol, mergulho novamente na beirada do desconhecido, prendo o ar e afasto-me de tudo aquilo que sei.
Daquilo que preciso.
E como sinal do meu viver, exploro aquilo que me permito criar, de olhos fechados.
Pois é com os olhos fechados que se conhece a escuridão,
a cor da dúvida,
o tom da possibilidade.
E ela me aguarda.
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Telegramas
PoetryEm um monólogo da mente, descobrem-se as verdades que a racionalidade não a permite conhecer. Dividido em três partes, Telegramas é uma viagem do psíquico pelo espectro do autoconhecimento. Do tormento à libertação, da condenação à esperança, da dor...