Escrevo como se fostes a minha última Luz.
O último piscar do meu âmago.
Escrevo pois talvez as minhas palavras ultrapassem essa caixa de vidro que nos foi fardada e crie vida.
Escrevo pois talvez tu as encontre e leia e entenda tudo aquilo que quero dizer
Quero que sintas a minha presença quando eu não estiver e que ouças a minha voz no silêncio da noite
E que ela te acalme como a maresia,
Que tu tanto amas.
Escrevo correndo o risco que tu me reconheças,
E chore como eu diante dessa vitrine da parte real do universo.
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Telegramas
PoetryEm um monólogo da mente, descobrem-se as verdades que a racionalidade não a permite conhecer. Dividido em três partes, Telegramas é uma viagem do psíquico pelo espectro do autoconhecimento. Do tormento à libertação, da condenação à esperança, da dor...