Que venha o outono e os contos de terror que eu sempre apreciei.
Que venha a noite e os segredos que o medo compartilha aos Ninguéns.
Que venham as fantasias
E as artes,
Que, de mãos dadas, preenchem os buracos do meu caráter,
Que condenem-me uma vez mais à imaginação.
Que venha o outono,
e junto,
A minha cura em estação.
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Telegramas
PoésieEm um monólogo da mente, descobrem-se as verdades que a racionalidade não a permite conhecer. Dividido em três partes, Telegramas é uma viagem do psíquico pelo espectro do autoconhecimento. Do tormento à libertação, da condenação à esperança, da dor...