Uma Nova Vida

18

Um mês tinha passado como um flash, eu estava me recuperando bem e o tratamento com o psicólogo estava indo bem, eu já tinha parado com os remédios, eu e o Re voltamos a ficar, uma vez que me senti bem novamente.

Chego na casa por volta das nove horas da manhã vendo o Gui tomando café, junto com o Thiago, e os meninos tirando pelo Léo e o Coronado que acordavam de tarde.

— Thiaaago. - imito a voz que ele faz pra chamar o Teco e vou até ele e o abraço de lado. — bom dia nego. Bom dia Gui, vocês estão bem?

— tô bem neguinha, e você? Precisando de alguma coisa? - nego e pego um dos cookies que ele tava comendo e subo para a sala de edição distraída.

— Victoria, o Re disse pra você ir lá no quarto dele. - Bruno fala enquanto desce e eu assinto e vou deixar a minha bolsa na sala de edição e já ligo o meu computador.

Subo pro quarto do Renato pensando no que ele iria querer comigo a essa hora.

— Re, sou eu. Posso entrar? - pergunto batendo na porta e ele só diz para eu entrar e fechar a porta.

— vem cá vida. - fala de dentro do closet e eu sigo até lá o vendo só de bermuda e o cabelo recém lavado, enquanto ele escolhia uma camisa pra vestir.

— queria falar comigo? - me aproximo vendo as camisas que ele estava escolhendo e aponto para uma all Black da loja dele e ele veste a mesma.

— queria só matar a saudades do meu bebê mesmo. Tava com saudades. - sorri e senta em uma cadeira que tinha lá e pega um tênis para calçar.

Sorrio e vou até ele e me sento no seu colo de lado. Mordo o lábio e me aproximo dele puxando seu lábio inferior o fazendo apertar a minha cintura de leve me ajeitando no seu colo.

Sinto sua língua pedir passagem e eu sedo aproveitando cada segundo daquele beijo. Suas mãos estavam na minha bunda e eu me senti a vontade para me sentar de frente pra ele o sentindo se animar por baixo de mim, me fazendo ficar um pouco excitada.

— hmm, vamos ficar aqui o resto do dia. Não precisamos trabalhar hoje. - fala ofegante e com o cabelo bagunçado, descendo alguns beijos pelo meu pescoço me fazendo arrepiar.

Molho os lábios enquanto assinto só querendo mais daquela sensação que sentia com ele.

Suas mãos adentram minha blusa a afastando e logo devagar coloca as mãos pelo cós da minha calça, o olho nos olhos e assinto enquanto ele adentra as mãos na minha calça apertando a minha bunda com força.

Seu membro latejava embaixo de mim quando o mesmo voltou a me beijar com um pouco mais de volúpia, sua língua adentrava a minha boca me fazendo rebolar no seu colo devagar e as suas mãos na minha bunda me fazendo rebolar mais no seu colo fazendo nós dois gemermos baixinho um contra a boca do outro.

— Rê, o Lucas acabo...- paramos de nos beijar apressados quando ouvimos a voz da Dani na porta.

Saio do seu colo rápido olhando envergonhada para a porta vendo o Renan, Dani e Bruno nos olhando chocados. Os três com a boca aberta, Renato pega a toalha dele no chão colocando no colo para tampar a ereção enorme.

— mentira viado do céu. - Renan fala já rindo.

— Eu sabia que tinha alguma coisa aí ! - Bruno fala entrando no closet e a Dani já estava rindo com o Renan, mas estava tão vermelha quanto todos no ambiente.

— deixa eu ir fazer ali o negócio, é editar. - falo rápido e saio do quarto do Renato praticamente correndo.

Desço a escada com as pernas bambas pelo susto e vou para a sala de edição e me sento sem falar com a Paulinha que me olha estranhando.

Depois de alguns minutos ouço os meninos e a Dani descerem rindo e o Renato falando pra ele pararem atrás.

Me encolho na cadeira e começo a editar um dos quatro vídeos do Renato que estavam comigo. A Dani tinha me mandado falando que o Lucas adoeceu e tinha esses vídeos do Rê para editar.

Estralo os dedos editando o vídeo concentrada...

[•••]

Pisco rápido e olho as horas após terminar de editar o terceiro vídeo e vejo que já passou do horário de almoço e estava quase na hora de ir embora.

Nego e começo a editar o último vídeo deixando pra comer mais tranquila quando acabasse.

— Vic, não te vi indo almoçar. Aconteceu alguma coisa? - Dani pergunta enquanto levanto um pouco me esticando.

— não, eu só me distrai aqui e agora que estou no último vou terminar ele e ir comer. - falo a olhando sentindo minhas bochechas corarem.

Nós duas nos encaramos e a vejo segurar o riso e eu o nervosismo.

Volto rapidamente a editar o vídeo. A Paulinha acabou primeiro e foi embora após me dar um beijo na bochecha e se despedir.

Termino o vídeo e vejo que estava sozinha na sala e até a Dani já tinha encerrado.

Me estico novamente e envio os vídeos para o Renato e deixo o computador ligado. Pego a minha bolsa e desço pela escada de funcionarios e noto que até às ajudantes da casa já tinham ido embora.

Pego a minha marmita e coloco no microondas esquentando enquanto mexo no celular.

Estava distraída até sentir um puxão na mão e o Renato segura meu celular em cima.

— só entrego se me der um beijo. - fala rindo.

— Rê, me da aí. - pulo para alcançar o celular e acabo rindo de nervoso. — a gente não pode aqui, a Dani e os meninos já viram demais hoje.

— eles disseram que não vão contar nada, só um beijinho e eu te entrego. - fala e faz um biquinho muito fofo me fazendo rir e levantar os pés o alcançando e deixo um selinho nos seus lábios o sentindo me abraçar e aprofundar para um beijo lento.

Paro depois de alguns minutos ouvindo o microondas apitar e pego o meu celular o fazendo bufar.

— quando vamos repetir hoje cedo? - fala colocando as mãos nos bolsos.

— quando tivermos a oportunidade. - pisco e saio de lá com a minha marmita e vejo que o lado de fora estava vazio, já que os meninos estavam na sala gravando.

— que tal eu ir pra sua casa hoje? - fala me assustando quando senta do meu lado de uma vez me fazendo quase engasgar.

Vejo o Renan e o Bruno nos olhando de longe.

Nego e mostro o Renato, nós dois mostramos o dedo do meio para ambos que começam a rir.

Pego o meu celular enquanto o Renato come um pouco da minha comida e começo a gravar storie.

— é isso que dá gente. A pessoa almoça, toma café e come a hora que quiser, mas ama ficar comendo da minha marmita comigo. - mostro o Renato que mastigava do meu lado e o mesmo ri abaixando a cabeça. — e o pior que não é só o Renato não, o Coronado chega do nada e pega da minha comida, o Léo também fazia isso. Vê se eu posso com isso? - paro de gravar e posto e volto a comer e mesmo tendo gravado o Renato volta a comer comigo.