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— Henri Garcia, vem aqui garoto! - corro atrás do bebê que corria de mim pela casa Hunters enquanto o Thiago gargalhava alto junto com o Léo.

Eles simplesmente deram um brinquedo super irritante para o Henri e ele não para de tocar a musiquinha mais chata que eu possa ter ouvido em toda minha vida!

— ai neguinha desiste, vai ficar assim um bom tempo. - Thiago fala se recuperando da crise de riso.

— BUNO AJUDA ! - Henri grita ao ver o Bruno e corre até ele me fazendo rir e toda a galera que observava.

— vamos fugir da sua mãe Henri, tio Bruno te ajuda. - fala o pegando no colo enquanto o pequeno ri ainda ofegante me olhando enquanto o Bruno corre com ele brincando para o lado de fora.

— aí Thiago, desculpa interromper seu vídeo, pode continuar. - falo ofegante com as mãos nos joelhos

— tira aqui quem você vai tirar no amigo oculto desse ano. - fala com o boné na mão.

Me recupero e pego um papel vendo que tinha tirado a Dani, rasgo o papel e jogo no lixo e enquanto o Thiago falava com a galera e gravava o Bruno volta com o Henri gargalhando alto sentado no seu ombro.

— Vivi esse garoto tá terrível, ele me enganou agora que eu pude falar esse garoto é filho do Renato mesmo. - fala tirando o pequeno do ombro e o deixa no chão enquanto ele corre até o Jotta que o chamava pra brincar.

— o que ele fez agora? - falo já rindo.

— Acredita que eu coloquei ele no chão pra correr, aí ele fingiu que machucou só pra eu pegar ele no colo ?

— acredito, ele fala pra mim que tá com dor no dedo só pra eu carregar ele. - falo já rindo.

Ele estava cada vez mais parecido com o Renato e todo mundo se divertia mais agora que ele falava igual um papagaio e acabava falando coisas que deixavam todos surpresos.

— ele vê o Renato fazendo isso e imita. - Jotta comenta enquanto da um biscoito na boca do pequeno que estava sentado no seu colo.

— exatamente, até aquele drama de passar a mão debaixo dos olhos ele faz igual. Não é Henri?

— não mamãe. - nega me fazendo rir

— é, boa sorte com o mini Renato. - Léo fala rindo da minha cara.

— obrigada Leonardo, eu preciso mesmo. - coloco uma mexa do meu cabelo atrás da orelha olhando o Henri que comia o biscoito todo concentrado em tirar o recheio.

— bebê vamos almoçar, vamos? - vou até ele que me oferece o biscoito babado — mamãe não quer, obrigada amor.

— fome mamãe - fala esticando os braços pra mim e o pego, ajeitando seu cabelo pra trás por estar um pouco soado.

— então vamos almoçar e esperar o papai chegar com o remédio da mamãe né? - assinto o fazendo me imitar

— vou lá dar o almoço pra ele gente, daqui a pouco a gente volta, não é Henri?

— É! - fala gritando o que me causa um pequeno susto.

— garoto, não precisa gritar, todo mundo te ouviu. - falo o fazendo rir.

Vou pra cozinha e pego o pratinho dele que a Deth tinha deixado pronto e vou pra área de refeição e o deixo na própria cadeira e coloco o prato dele a sua frente enquanto ele prefere por comer sozinho, vou o auxiliado para não fazer tanta bagunça.

— oi bebezinho gostoso do titio! - Gui entra em casa indo direto até o Henri que quase o obriga a comer da comida dele. — que gostoso que está seu papa Henri

— ele acabou de colocar essa comida na boca e te deu pra comer Gui, tempero a lá baba de Henri.

— misericórdia, esse garoto tá igual o pai dele.

— ah nem diga - pego a colher da mão do pequeno para limpar um pouco em volta da boca dele e o entrego novamente para que ele coma sozinho.

— mamãe, cadê papai? - pergunta me olhando com a colher na mão

— foi comprar um remédio pra mamãe, mas já deve estar voltando viu? - ajeito o cabelo dele pra trás enquanto ele assente e volta a comer.

— Cheguei amor, oi bebê do pai! - Renato chega e sela nossos lábios e deixa um beijo na testa do Henri que sorri.

— comprou quantos amor? - pergunto enquanto meu marido se senta ao lado do Henri para o auxiliar também a comer sozinho.

— três pra não ter erro! - assinto e volto a ajudar o Henri a comer enquanto o Renato o distrai pra não fazer tanta bagunça.

— amor vai lá fazer que eu limpo ele, acha que ele toma outro banho?

— acho que precisa sim, tá com arroz até no cabelo - tiro um grão de arroz que achei no meio do cabelo do Henri

— ta bom, vou dar banho nele lá no quarto do Gui pra você usar o banheiro tranquila e sem pressão. - vendo até mim com o nosso pequeno no colo e sela nossos lábios me entregando a sacola da farmácia.

— vou lá então, assim que der resultado te aviso.

— tá bom, qualquer coisa me grita vida. - assinto subindo pro quarto dele enquanto ele dava suco pro Henri, que tinha pedido.

Subo até o quarto do Renato e me dirijo até o banheiro fechando a porta, pego os testes de gravidez que o Renato tinha comprado e olho todos me sentindo um pouco nervosa.

Pego um copo colocando água e bebo a mesma rapidamente, sentindo minha bexiga cheia por já ter bebido bastante água enquanto dava comida para o Henri.

Pego o primeiro teste e já faço um pouco de xixi no copinho, logo depois de esvaziar a bexiga coloco os testes no copinho, segurando para não cair.

Fico esperando após tirar os testes da urina e jogar o copinho fora.

Após alguns minutos distraída com o meu celular vejo o resultado todos os três com o mesmo resultado  POSITIVO 3+
Meu Deus, eu estou grávida novamente, eu vou ser mamãe de novo...

Seguro os testes sentindo meu corpo tremer, um suor frio pela minha nuca.

Caminho devagar até a porta do quarto, saindo do ambiente e sigo até o quarto do Gui, ouvindo o Renato rindo junto com o Henri e a voz do Gui era presente também.

Entro no local vendo o Gui na porta do banheiro rindo e assim que me vê sorri ao ver os testes na minha mão, todos na casa sabiam que eu faria o teste hoje.

— amor, vamos ter outro bebê. - falo ao lado do Gui, sentindo seu braço por cima dos meus ombros.

— oi? - fala rindo com o Henri que segurava um jacaré de plástico e fazia um barulho engraçado.

— vamos ter outro bebê, amor. - sorrio ao vê-lo sorrir alegre e segurar o Henri ao mesmo tempo.

Uma Nova VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora