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O Instagram tava me notificando toda hora de marcações.

Os fãs clubes descobriram que eu e o Renato voltamos, pelo vídeo do tiktok que eu postei no banheiro dele e com a roupa, obviamente reconheceram, e a uma semana o vídeo que a gente assumiu de novo tinha sido postado.

Eu não estava mais ganhando tanto hate igual antes. Na verdade estava ganhando muito carinho e muitos fãs.

Estava no quarto do Renato mexendo no celular enquanto ele montava o cronograma para vídeos quando ouço meu celular tocar.

- oi Irene, tudo bem?

- oi filha, tá ocupada agora?

- hm, não. Tô deitada mexendo no Instagram.

- poderia vir aqui hoje gravar comigo?

- gravar que tipo de vídeo?

- eu nunca e alguns assim. Alguns fã clubes me pediram.

- claro que sim Irene, já chego aí. - desligo o telefone.

- minha mãe tá querendo que você grave com ela? - Renato pergunta virando a cadeira enquanto ajeita o cabelo, recém cortado.

- está, ela disse que os fã clubes estão pedindo ela. Quer ir comigo? - pergunto me sentando.

- posso te levar lá Rapidão, mas não quero dar motivo pra ninguém falar merda não, amor.

- entendi, vamos lá então. - levanto com preguiça e calço minha sandália de novo e visto minha blusa que estava jogada na cama.

Saimos juntos do quarto e ele com dois capacetes na mão.

Vamos até o lado de fora e ele me entrega um dos capacetes e monta na xj6 turbo e tira debaixo da tenda. Para na "rua" que tem no terreno e monto na garupa.

O segurança abre o portão pra gente e logo o Renato sai de casa comigo.

Prendo as pernas na sua cintura quando ele sai do condomínio e começa acelerar, me fazendo abraçar sua cintura.

- homem do céu, precisa correr não.

- o quê?

- para de correr Renato! - falo o abraçando.

- ah amor, se eu não correr não sou eu né! - fala enquanto para num semáforo.

Ajeito a minha postura e abraço a sua cintura, acabando ficando "empinada" na moto. Assim que abre novamente, o vejo acelerar mais e logo começa a dar grau comigo na garupa, me fazendo quase morrer de medo.

- filho da égua, quer me foder me beija. - dou um tapa na sua cocha o fazendo rir.

Passamos o caminho assim, com ele acelerando para me provocar e eu o xingando.

Assim que chegamos, desço da moto e tiro o capacete o olhando.

— quer levar, ou eu fico com ele aqui?

— pode ficar. Quando acabar é só me ligar que eu venho te buscar coisa preciosa da minha vida.

— deixa de ser besta homem. - toco o interfone esperando alguém vir me atender.

— você de costas tá uma delícia em amor, altos tapão nessa bunda aí. - fala me fazendo  rir.

Noto que alguém está abrindo o portão e era a Nicole.

— tchau amor, mais tarde te vejo. Oi Nicks - fala fazendo uma voz engraçada.

— vai cagar Renato. - fala o fazendo rir.

Uma Nova VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora