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Estava um pouco surpresa com a proposta do Renato e não conseguia responder nada.

— amor, tá bem? Mulher me apavora não.

— calma macho, você acabou de dizer que quer morar comigo? - sorrio desacreditada com a mão no peito o olhando. — tipo, sério mesmo?

— sério amor, porque não seria? - estranha e acaba sorrindo ao notar a minha reação.

— meu Deus, é claro que eu quero morar com você. É o que eu mais quero agora. - levanto um pouco e o abraço apertado, sentindo uma vontade imensa de chorar, mas seguro.

— eita, se eu fosse imaginar que teria essa reação, já teria feito essa proposta antes. Eu quero passar minha vida com você, eu te disse e aos poucos estamos formando nossas raízes. - segura meu rosto, me fazendo sorrir com os olhos marejados o olhando.

— sabia que que sou muito apaixonada em você? - seguro seu rosto o aproximando de mim.

Sinto nossos lábios raspando um no outro e o olho nos olhos, notando suas pupilas totalmente dilatadas.

Sorrio e fecho os olhos, o beijando com todo amor. E nesse momento, não existia mundo externo, éramos só nós dois. Victoria e Renato, duas pessoas que se amam profundamente.

Separo nossos lábios e sorrio o abraçando e aproveito para cheirar seu pescoço.

— nós amamos você ! - falo abraçada a ele que passa a mão nas minhas costas.

— amo vocês muito mais! - fala me deitando na cama e levanta a blusa, vendo a minha barriga de fora beijando a mesma, me fazendo sorrir. — oi filho, papai tá aqui viu. Ajuda a mamãe a não passar mal viu? - fala com a minha barriga me fazendo rir.

— temos que pensar em um nome pra ele. - o vejo deitar do meu lado assentindo enquanto me olha, só com um sorrisinho nos lábios, enquanto mexe na ponta do meu cabelo.

— hm, que tal Arthur? - sugiro e ele nega na hora.

— Lorran, que tal? - sugere me fazendo pensar um pouco, mas nego.

— e se ele se chamar Henri ? - coloco a mão na minha barriga.

Ele para um pouco e olha pra minha barriga e deixa a mão por cima da minha.

— vai ser Henri então. - sela nossos lábios.

Ouvimos uma batida na porta e ele se afasta, olhando pra porta.

— pode entrar! - fala para a pessoa entrar e eu vejo o Bruno entrar no quarto com um saco de papel do burguer king me fazendo sentar na cama na hora.

— chegou lá pra você agorinha Rê. - o entrega e ele me entrega o saco de papel.

— valeu Brunão, se quiser pode ir pra casa mano. Vou ficar aqui com a Vivi. - fala enquanto eu abro a embalagem e já tiro meu hambúrguer e assinto.

— tá certo, vou lá então. Falou pra vocês e boa noite, até amanhã!

— tchau Bruno, até amanhã ! - aceno pra ele que sorri e sai do quarto, fechando a porta.

— amor, da um pedacinho? - pede e eu entrego o hambúrguer pra ele morder também.

Ficamos comendo na cama e conversando e falando sobre a casa nova. E eu falo que já estava com a ideia de alugar a minha casa e comprar outra. Já que não me sinto tão segura, ou bem nela.

Passamos o resto da noite olhando algumas casas no site e olhamos principalmente em um condomínio perto daqui.

Decidimos a casa que não era tão grande, já que éramos só dois e logo mais teríamos um bebê e tempo nenhum para ficar arrumando uma casa imensa .

Uma Nova VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora