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- Victoria, amor? Sua mala já tá pronta minha princesa? - Renato entra no quarto me fazendo o olhar e assentir.

- você já me perguntou isso cinco vezes e eu já te respondi cinco vezes, tá com problema na memória homem? - empurro a minha mala com o pé embalando o Henri no meu colo o fazendo dormir enquanto mamava.

- ai desculpa esquentadinha, ele já dormiu? - se aproxima vendo o nosso bebê mamando na maior calma com a mãozinha sobre o meu peito.

- tem um tempinho, eu vou sentir saudades do meu gostoso.

- amor, vai ser só duas semanas e a minha mãe vai ficar com ele e a Karen vai auxiliar, não se preocupa vai... - fala me abraçando por trás e deixa alguns beijos no meu pescoço.

- ai meu bebêzinho, mamãe te ama muito viu? - converso com o pequeno e ajeito seu cabelo para o lado, já que tinha crescido bastante e estava na altura dos olhos.

- papai te ama filho, você é meu amor viu! - Renato fala segurando um dos pés do Henri que mais se pareciam dois pãezinhos.

- a gente acabou virando aqueles pais babões, reparou? - comento rindo.

- é quase impossível não ser babão nele né amor! Ele é o nosso bebezinho pra vida toda. - fala sorrindo e sai do quarto com a minha mala.

Iríamos para São Paulo e depois Amazonas na viagem do líder, eu estava voltando aos caçadores, e como membro parte da equipe eu tinha que ir nas viagens. Antes até era compreensível pelo Henri só mamar, mas agora que ele come comida normal e eu tirei bastante leite, vai ficar tudo bem...

O Renato tinha me perguntado se eu tinha certeza disso e eu apenas confirmei com toda certeza. O Henri é meu foco, mas eu também tenho que trabalhar e quando puder viajar com ele, eu vou, mas por enquanto não podemos por não ser uma viagem a lazer, e sim à trabalho.

Desço com o Henri no colo e o tiro do peito devagar, e ao ver o Renato vem até mim e ajeita a minha blusa, deixando um selinho nos meus lábios me fazendo sorrir pelo cuidado que ele tinha.

Levo o Henri até o carro e o deixo na cadeirinha, fazendo um pouco de carinho nele, quando ameaça acordar e chorar.

- amor, vou atrás com ele. Ele ainda tá fazendo manha, se eu sair do lado dele agora, capaz dele acordar. - aviso ao Renato que assente e entra no banco do motorista, saindo da garagem, rumo a casa Hunters.

O caminho é calmo com uma música de ninar do mundo Bita que fiz o Renato colocar, e o Henri chegava a roncar.

Assim que chegamos, abro a porta com cuidado e saio do carro, enquanto o Renato tirava o Henri com a cadeirinha do carro.

Ele entra rápido e com a ajuda do Eltom, eu tiro as malas do porta malas, inclusive a do Henri.

Entro com a mala dele e desço com a minha e a do Renato, até aonde estavam todas as malas.

O Eltom ficaria com o Henri até a Irene chegar, e não seria problema segundo ele, já que o Henri tem o sono pesado igual do pai dele.

Vejo o pessoal na sala conversando em um tom mais baixo pelo Renato ter colocado a cadeirinha do Henri em cima do sofá.

Me aproximo e cubro as mãozinhas do meu bebê, que estavam um pouquinho frias.

Ficamos conversando um pouco, e logo vamos para ônibus/trailer do Richard Rasmussen direto para SP, ou melhor dizendo a cidade em que ele morava que era pouca coisa antes de São Paulo...

Chegamos pela madrugada na casa do Richard tomo uma ducha rápida depois do Renato e deito para dormir um pouco, depois de saber notícias do Henri.

Acordo no outro dia com o Renato roncando, me fazendo rir baixo.

Levanto e vou tomar um banho e aproveito para lavar o cabelo, assim que termino meu banho ligo o secador e fico secando no banheiro mesmo.

- no amor, tô quebrado de ontem. - Renato fala entrando no banheiro e me abraça por trás, colocando a cabeça no meu ombro, me olhando pelo espelho.

- eu também estou meu amor, saudades do meu bebê também. - falo e suspiro

- ele tá bem, deve estar comendo ou acordando agora. Mais tarde a gente liga pra falar com ele, bora sair?

- vamos, vai tomar um banho amor.

- tá me chamando de fedorento?

- estou, vai lá fedido. - rio e volto a secar meu cabelo enquanto ele entra no box.

Assim que termino, passo um pouco de corretivo e um pouco de blush e rímel.

Pego uma roupa comum de frio na mala e me visto, calçando por fim um Nike Air branco.

— você tá tão linda amor! - Renato fala vindo até mim de toalha ainda, e me abraça por trás.

— e você agora tá cheiroso, hm que gostoso. - me viro de frente pra ele e fico na ponta dos pés selando nossos lábios em um selinho . — lindo, vamos lá.

— vamos, tenho muita coisa para resolver ainda. - assinto e sento na cama, pegando celular e começo a conversar com a Irene que conta que e o Henri estava tomando banho agora e que tinha acabado de acordar.

Vejo o Renato pronto e saímos os dois do quarto e encontramos a galera espalhada pela casa.

No começo do dia passamos na polícia federal, pois o meu passaporte tinha vencido e eu já teria que marcar outro e seria mais fácil marcar por aqui, para ir buscar em Londrina mesmo.

Ajudo o Renato e o Bruno com algumas coisas do canal e passamos o resto da semana assim, gravando na casa do Richard...

Assim que chegamos na Amazonas já começaram as gravações, e só pelos últimos dias que ganhamos um pouco de descanso da intensa viagem.

Estava jogada na cama do hotel um pouco ofegante por ter gravado um vídeo idiota com os meninos e tive que correr igual doida.

— amor, quer descer pra comer?

— pede aqui vida, a gente vai amanhã naquele chalé? - pergunto me escorando para o olhar.

— tá bom, o que quer comer? Amanhã vamos aproveitar um pouquinho. - deita do meu lado beijando minha bochecha, me abraçando de lado.

— vamos comer bife a parmegiana com purê? - peço e o olho.

— tá bom, quer alguma coisa de beber?

— suco de melancia com ortelã. - selo nossos lábios o fazendo sorrir e fechar os olhos.

— eu sou tão apaixonado por você amor. - fala abrindo os olhos. Seu indicador passava devagar pela minha bochecha.

— e eu por você bebezinho! - selo nossos lábios mais uma vez, ouvindo meu estômago roncar. — ótimo, vamos jantar, tô morrendo de fome.

— vamos meu amor, vou pedir aqui. Vai lá tomar banho que quem tá fedendo agora é você!

— vai cagar Renato Garcia. - levanto rindo e entro no banheiro

— já caguei hoje Victoria Garcia. - responde de longe me fazendo rir negando.

Tomo um banho cantando algumas músicas do tiktok e assim que saio apenas de roupão e calcinha, janto junto com o meu marido, e o mesmo fazendo algumas gracinhas me fazendo rir...

Uma Nova VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora