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Eu ainda estava no hospital com o Henri, o Renato estava fazendo companhia pra gente e por mais que o Henri fosse um pouco prematuro, ele não precisou de encubadora nem nada, ele tinha um peso bom e tamanho também.

Ele já tinha sido paparicado por todo mundo que veio visitar, os nossos amigos ligaram, assim que souberam e ficaram falando o quanto ele era fofo.

Só tinha postado uma foto com ele e preferia não o expor, até pelo menos estarmos em casa.

Estava no quarto babando nele que estava estava acordado e estava com um pouco de soluço, enquanto eu conversava com ele.

— filho, você tem os titios mais legais e doidos do mundo. A mamãe já errou muito na vida, mas eu não vou deixar nada te acontecer minha vida, você sabia que é lindo? É você é! - seguro a mãozinha dele e beijo a sua testa, cheirando seu cabelinho.

— ooi, bom dia. - Renato fala entrando no quarto com a câmera na mão e de banho tomado.

— foi em casa?

— fui, o médico disse ontem que vocês iam ganhar alta, aí eu queria estar apresentável para levar meu garotão para conhecer o mundo. Não é filho? - pega ele e o segura, olhando seu rostinho. — gente, como pode ser tão lindo assim? Você é o neném mais bonito que eu já vi na vida Henri.

— ele é mesmo, o neném mais lindo do mundo! - me levanto devagar e olho para o meu bebê, completamente apaixonada em cada detalhe dele.

— Victoria, bom dia! - Dr. César entra no quarto com uma prancheta na mão e sorri vendo o Henri e olha ele um pouquinho também. — parabéns, ele é muito lindo!

— obrigada, e eu concordo plenamente. - sorrio e me sento na cama novamente.

— eu vim ver como está, para que eu possar te dar alta. - fala e eu sorrio animada. — sente alguma coisa diferente? Tonteira, náusea, dor em alguma região do corpo?

— não, nenhuma. - nego

— okay, vamos medir a sua pressão e logo já vai estar liberada para ir pra casa com seu menino. - sorri simpático e mede a minha pressão, vendo que estava normal e logo assina a alta e diz que uma enfermeira vai vir com uma cadeira de rodas pra me acompanhar até lá fora, porque vai ser um pouco dolorido fazer caminhadas longas ainda.

Assim que ele sai, entro no banheiro e tomo um banho relaxante e passo uma maquiagem leve. Saio com um vestido rosa claro, que vai até acima dos joelhos, de alcinha e calço meu chinelo que a Dani me deu.

— estou pronta pra ir pra casa com meu filhotinho. - falo baixo ao ver ele dormindo nos braços do Renato.

— então vamos nessa, já instalei a cadeirinha no carro. Vamos pra nossa casa ou da minha mãe?

— eu tenho medo de ficar sozinha com ele. - falo e a enfermeira entra no quarto com a cadeira de rodas e eu seguro as bolsas, enquanto o Renato leva o Henri nos braços.

Vamos até o lado de fora e vejo meu carro lá. Agradeço a enfermeira e entro no mesmo, no banco de trás e ajeito o Henri na cadeirinha, enquanto o Renato coloca as bolsas no banco da frente.

Assim que vejo que ele está bem preso, coloco o cinto e o Renato da partida pra casa da mãe dele.

Passamos o caminho em um silêncio confortável, só ouvindo o Henri roncando baixinho.

— ele te puxou. Tá roncando. - falo rindo.

— filho de peixe, peixinho é. - responde me olhando pelo retrovisor.

Assim que chegamos, vemos o carro do Léo e do Gui lá também.

Renato espera eu tirar o Henri da cadeirinha e o cubro bem, ajeitando a touca nele e saio do carro, com o Renato segurando a minha cintura.

Ando um pouco devagar até a porta e a Irene já nos esperava lá, sorrindo.

Entro na casa, vendo a Nath, Léo, Gui, Manu, Dani e Eltom nos esperando.

— oi gente, da oi para os titios, Henri. - seguro a mãozinha dele "acenando" e vou até o sofá e me sento devagar enquanto todo mundo baba no neném que dormia nos meus braços.

— ele é tão lindinho amiga, posso segurar? - Nath pergunta e eu a entrego o neném preguiçoso. — aí meu deus que gostoso.

— eu estava reparando e vocês acreditam que ele ronca? Chega o ouvido perto da boca dele.

— tinha que puxar o pai dele né. - Gui fala me fazendo rir.

— Vivi, filha. Quer comer alguma coisa? Eu fiz canjica que é ótimo para dar mais leite, mas tem almoço também. - Irene fala.

— eu aceito o almoço, eu tô sentindo uma fome.

— é, amamentar dá muita fome mesmo. - Fala e vai na cozinha.

Fico conversando com a galera sobre o parto e como está sendo com o Henri. A irene volta com um prato de comida e eu a agradeço, comendo devagar enquanto o Henri não chorasse pra mamar.

Assim que termino de almoçar e coloco o prato de lado, Henri começa a chorar e o Gui me entrega o neném que já estava desesperado.

O coloco no peito e o Renato aproveita para levar o meu prato pra cozinha e os homens vão pra outra área junto com ele.

Coloco uma almofada na base da minha coluna e outra debaixo do braço que apoio o peso dele.

Pego meu celular e coloco no Instagram, tiro uma foto e coloco nos stories, vendo muitas marcações e direct perguntando sobre o bebê, aproveito e deixo uma caixinha de perguntas e saio do aplicativo, vendo meu neném mamar com uma calma invejável.

— como é a sensação de amamentar, amiga? - Nath pergunta e eu a olho.

— é estranho e um pouco dolorido. Quando ele quer literalmente mamar, meus peitos incham e começam a vazar, é como se fosse ligado sabe e quando ele está mamando, eu sinto um alívio muito grande, como se estivesse tirando dois quilos a mais dos meus peitos. - explico.

— que estranho. Ele é muito agitado? - Dani pergunta e eu nego.

— nadinha, ele é desse jeito que estava com vocês. Só chora pra mamar e as vezes nem chora, mas ele se mexe muito, ele é agitado. - troco de peito o fazendo se desesperar um pouco.

Passamos alguns minutos conversando enquanto o Henri mamava e logo a Dani pediu pra colocar ele pra arrotar.

Passamos alguns minutos conversando enquanto o Henri mamava e logo a Dani pediu pra colocar ele pra arrotar

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