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— oi Gabi e Chris, como vocês estão? - abraço ambos após me aproximar e ver os meus progenitores juntos.

— estou bem, como está o Henri? - Gabi pergunta animada me fazendo sorrir instantaneamente.

— ele está bem, está em casa. - falo a fazendo assentir. — Hm Felipe e Heloísa, aqui estão as chaves da casa e essa daqui é do portão da garagem que eu não tive tempo ainda de colocar em um chaveiro.

Felipe pega as chaves calado me olhando de cima a baixo, a semelhança física entre mim e ele era notável, até mais que a com a Heloísa.

— Vivi, eu iria ficar muito feliz se viesse aqui algum dia me visitar e o Chris também e trazer o Henri. - Gabi fala rápido cortando o clima estranho.

— ah desculpe Gabi, mas eu gosto de manter o Henri em ambientes bons e leves sabe? - sorrio um pouco forçada e ela entende assentindo.

— É Felipe e Heloísa Gallardo, certo? - meu advogado se aproxima com os documentos de imóvel alugado/emprestado e ambos assentem. — podem assinar aqui embaixo.

— ainda não acho justo eu ter que morar de favor na casa da minha mãe que era minha por direito. - Heloísa reclama com a cara fechada.

— sua vírgula, se não tivessem me abandonado sozinha com a minha vó talvez poderia até ser, mas eu cresci e cuidei daqui até o dia que a minha vó morreu, então é meu porque ela me deu antes de morrer, mas se não quiser uma casa pra morar e olhe a sorte que é de graça, pode ir se retirando. - falo de braços cruzados a olhando.

— você tem muito que aprender ainda garota, não deveria falar assim com a sua mãe. - Felipe fala após assinar o contrato e passar para Heloísa.

— quem é você para me dizer o que devo ou não fazer? Você não é ninguém, só serviram pra me fazer e graças a deus não fui criada por vocês. - dou de ombros e pego o papel do contrato após a Heloísa assinar e coloco a minha assinatura aonde foi pedido.  — a casa está em ótimas condições, e quando vocês comprarem a sua eu peço que deixem o imóvel assim como está sendo entregue ou vou cobrar uma multa, agora eu tenho que ir trabalhar mais um pouco.

Me despeço dos dois adolescentes e do meu advogado e volto ao meu carro e respiro fundo bebendo da minha água e dirijo até em casa, pronta para ver meu bebê e saber se vou ter mais um bebê.

Fico durante todo o percurso pensando o quanto não era o momento de termos outro filho, somos muitos novos e o Henri requer toda nossa atenção e paciência ainda.

Respiro fundo me estressando com a possibilidade.

Dirijo até em casa chegando rápido. Vejo de longe o Henri no jardim com a Karen brincando, aceno de longe e subo pro quarto para me trocar.

Aproveito e tomo um banho. Assim que saio do banho pego o teste lendo direitinho as instruções e apenas faço o xixi no copinho que tinha vindo e deixo o teste na pia.

Entro o quarto e visto uma roupa larga e penteio o meu cabelo ouvindo meu celular tocando de longe.

Pego o mesmo dentro da minha bolsa e vejo que era o Renato.

— oi amor. - deixo o telefone no viva voz enquanto passo hidratante nas pernas.

— oi bebê, já fez o teste?

— já, mas ainda não saiu o resultado, por quê?

— eu tô ansioso amor, eu tô meio sei lá com medo?

— olha amor, eu também, mas temos que conversar em casa os nossos métodos contraceptivos quando chegar, não está adiantando só eu tomar o anticoncepcional, e se eu estiver grávida mesmo?

Uma Nova VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora